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MOMENTATIVOS

Quando decidi convidar dom Aloísio Lorscheider para o jantar que Adauto Bezerra oferecia em Palácio ao general Milton Tavares e que eu fazia o cerimonial.
Agi sorrateiramente, de modo que o Governador não soube de nada, tendo sido, para ele, uma surpresa, quando o Cardeal adentrou ao Abolição.
Publiquei em minha coluna uma foto do homenageado e do Príncipe da Igreja, que, ao sair daqui pra comandar o II Exército, levou para mostrar aos colegas em São Paulo.

No meu modo de ver, a mais brilhante frase do dr. Régis Jucá, um dos meus maiores amigos na vida, diga-se de passagem, e aquele que atingiu o mais alto grau, nada teve a ver com sua carreira, porém comigo mesmo: O único mal do Lúcio Brasileiro é que ele pensa que é o Lúcio Brasileiro.

Minha prova oral na Faculdade de Direito, que naquele tempo tinha, deu até plateia, pois eu sabia só tudo, e ganhei dez dos três examinadores.

Chegando ao Ideal, numa tarde de Réveillon, para apanhar um convite para um amigo, o presidente Manoel Porto, que se fazia acompanhar do seu amigo-irmão Aurélio Mota, pensando que o convite era pra mim, me envaideceu, com estas palavras: Aqui, você não precisa de convite, é o dono da casa.

Fui a Nova York, especialmente participar da homenagem a meu coestaduano Luiz Eduardo Campello, primeiro cearense a receber o galardão de Homem do Ano nas Relações Brasil-Estados Unidos.
Ali, no Hotel Plaza, onde acontecia o banquete, cumprimentei Edson Queiroz, numa das três últimas vezes que o vi na vida.

Nunca tive muita chance com meu confreiro Ibrahim Sued, porém Jacinto de Thormes, que o precedeu no colunismo, participou de um almoço na peixaria Real Astória, na Avenida Atlântica, e do qual participaram Humberto Esmeraldo, Hermenegildo Sá Cavalcante e Antenor Barros Leal.

No Hotel Glória, procurei o Eduardo Tapajós, que gerenciava, e depois se tornou dono, que não me conhecia, mas concordou em dar hospedagem no então maior hotel do Rio por quase trinta anos, e só larguei o hotel quando não mais pus os pés na ex-Capital.

Último banquete do Palácio da Luz, que dr. Parsifal Barroso vendeu para complementar a folha de pagamento do pessoal. Foi o que ele ofereceu ao presidente Juscelino Kubitschek.

Uma das honras do La Belle Aurore, meu espaço residencial cumbucano, foi ter recebido Paulo Gracindo, que, ao meu ver, só não emplacou quando pretendeu ser, sem conseguir, o J. Silvestre de O Céu é o Limite, na televisão.

Quando José Flávio Costa Lima disputou a presidência da Federação das Indústrias, sem que ele me pedisse, telefonei para uns cinco eleitores, quer dizer, presidentes de sindicatos patronais, a quem fiz ver que era a grande solução para a sucessão.
José Flávio figura entre os maiores presidentes da Casa da Indústria, que por sinal ele construiu.

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