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Trecho final do excelentíssimo apanhado de Airton Monte sobre este repórter, publicado em O POVO.

Alguns dias faz, o Brasileiro tocou num tema que muito me interessa, a morte.

Descrevendo em sua prestigiosa coluna como deseja ser tratado depois de sua ida desta para a pior.

Logo ele, um hipocondríaco consumado, de carimbo e carteirinha, que afirma serem seus remédios os melhores amigos.

O Lúcio fez uma espécie de testamento em pílulas homeopáticas, como deseja o velório, a roupa que deve ser vestida.

Saiu um texto que nada tinha de lúgubre funéreo, mas eivado de lírica simplicidade de quem vive a vida com mamorosa intensidade.

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