Primeira Página

NÃO FORAM MÃES, PORÉM DECIDIDAMENTE IRMÃS

Mexendo apenas com aquelas que já partiram, ocupo o magnífico espaço de hoje fazendo coincidir com o Dia Mundial festejado.

Naturalmente que acontecerão esquecimentos, pois, afinal de contas, ninguém é de ferro, sobretudo em se tratando de afeto e reconhecimento.

Gisela Bonfim — Participei da Roda das Piranhas no pife-pafe e, em sua frente, ninguém arriscava dizer nem que eu era feio.

Nicinha Pinheiro —- Amizade começou quando peguei um carro de praça, pois não havia táxi na época, e me desloquei para a Serrinha, para lhe pedir, sem conhecê-la, nem ela a mim, que recebesse as candidatas ao concurso de Charme-Girl, que eu promovia. Resultado é que ela topou na hora, e abriu a casa nova para o último chá de chapéu da alta sociedade cearense.

Beatriz Philomeno — A conheci quando, a convite da então primeira-dama Nícia Marcílio, deixei o Colégio Cearense e me desloquei para a Francisco Sá, onde a vi pela primeira vez na vida.

Sílvia Macêdo — Veio do Acre, e logo se fez aqui, tornando-se, inclusive, uma das principais anfitriolas.

Leônia da Silveira — Durante muitos anos, “vivi” em sua casa, sempre em movimento, até mesmo com jantar black-tie para o Papa das Boas Maneiras, Marcelino de Carvalho.

Maria Macêdo — Costumava proclamar que o José me queria muito bem, porém Maria ainda mais.

Ivone Faria — Parceira de biriba, sempre em tempo de euforia, sem nunca se ouvir dela nenhum queixume por ter passado de caçula de banqueiro para mulher de tenente da Aeronáutica.

Helena de Aguiar — Amiga sempre da primeira fila.

Albanisa Sarasate — A quem devo primeiro e decisivo passo para vir trabalhar em O POVO.

Lúcia Dummar — Fui protagonista do Castelo da Lagoa, baixando para almoçar pelo menos duas vezes por mês.

Carola Picanço — Fizemos juntos várias promoções, sempre em benefício do Patronato Nossa Senhora de Fátima, que abrigava mães solteiras advindas do sertão.

Irene Martins — O baile de debutante da filha Cláudia, na José Lourenço, foi única festa que compareci de penetra, e o início de uma sincera benquerença, tanto que, numa das muitas minhas peleias com o Cláudio, não tomou o partido do marido.

Neide Martins — Logo que entrou na sociedade, de imediato conquistou muralhas até então intransponíveis, tal Leônia.

Ivone Aguiar — Exemplo de que toda mulher deveria ser gentleman, que ela era.

Arisa Boris — Sempre levou em conta o fato de eu ser amigo do Gerard, filho favorito.

Norma O’Grady Cabral — Com Arisa, abriu-me as portas das sextas-feiras do Country.

Luíza Távora — Quando primeira-dama, eu era feliz e não sabia.

Maria Teresa da Escóssia — Festejou meus primeiros 40 anos de vida sobre as ondas da Majorlândia.

Heldine Campos — Eu estava de malas arrumadas para trocar o Correio do Ceará por O POVO, quando ela fincou pé, não, não e não, pois bem, desfiz.

Olga Barroso — Não a conhecia desde que se tornou primeira-dama, e permaneceu a mim ligada, até a partida final.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *