Apanhado

Na campanha prefeitural de 1962, tive a ideia de pedir ao meu patrão Eduardo Campos 15 minutos para a dona Candinha Borges, esposa do coronel Murillo, ir à televisão pedir o voto da mulher fortalezense para seu marido candidato. Manuelito, que apoiava Murillo, concordou, e parti imediatamente para a Barão de Studart, fito comunicar à dona Candinha, que me pegou pelo braço e me levou para uma sala contígua, me mostrando uma vela acesa ao lado de uma santa, e ela me disse: Se Deus quiser, o Murillo será eleito. Não consegui que ela aceitasse, e o Murillo quase perdia.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *