Primeira Página

Sobre o tão humano defeito da inveja, narrativa tradicional diz que certa vez uma serpente perseguia um vagalume.
Após três dias, já sem forças, o vagalume parou e se dirigiu a seu ameaçante seguidor.
Posso lhe fazer uma pergunta? Nunca dei ouvidos a uma presa, mas, como vou devorá-lo, pergunte…
Eu pertenço à sua cadeia alimentar? A serpente, sem mais delongas, respondeu: Não.
Já lhe fiz algum mal? Não. Então, por que você quer acabar comigo? Após meditar alguns segundos, a serpente expôs as suas razões.
Porque não suporto vê-lo brilhar. Nota do Redator: Acontece que, contra a inveja, nem Deus pôde.

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