Amor febril

Quando morava ao sul da Gonçalves Ledo, meu pai, Natalício, deixava-me no Presidente Vargas
todos os domingos, porém não ia me buscar, então eu pegava dois ônibus, já que não tinha mais
bonde.
Um dia, esqueci de lhe pedir o dinheiro da passagem, tive de vir no “pé-dois” em uma longa
caminhada, da Marechal Deodoro à Praça do Cristo Rei, só que garoto de 11 anos não se cansa.

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