Primeira página

VOLARE ÔÔÔ…CANTARE ÔÔÔÔÔ…

Passei pelo Ideal, mercê apanhar meu exemplar da revista do clube, editada por Jeff Peixoto, e que abre sempre com a Palavra de Ordem do presidente Amarílio Cavalcante.
Logo me deparei com o depoimento de Maurício Medeiros, que foi fundador do Volare, uma das turmas mais em voga no final dos anos 50s.
Juntamente com João Gualberto de Oliveira, Bretislau de Castro, Carlito Ponte, Adriano Martins e Celso Coelho.
E que deu seis casamentos, Maurício e Lúcia Nogueira, Brétis e Heliane Pimentel, João e Adelaide Mattos Brito, Celso e Silvinha Miranda, Adriano e Gláucia Jucá, Carlito e Iêda Ferreira Lima e, embora não esposaram no grupo, Maria Cláudia Oliveira, Norma Arruda e Heloísa Fiúza, três musas.
Fui eu quem batizei o grupo, que se reunia às quintas e sábados, sempre na mesma mesa, ao lado sul da piscina.
Pinceladas do texto: Eu nasci 1932, em Fortaleza. Morava em uma casa na Rua General Sampaio, 1536, no Centro, ali na Praça da Bandeira. Essa casa até hoje existe, agora pertencendo ao meu querido irmão Armando Medeiros. Estudei no Colégio Lourenço Filho, praticamente toda a minha juventude, indo a pé. Mas posso dizer que minha meninice foi vivida em grande parte no Ideal Clube. E foi uma época maravilhosa, sempre com muitos amigos e alegria reinante.
Eu fiz vestibular para Medicina e acabei não passando na prova oral, algo que tinha na época. Então, passei em Odontologia, e trabalhei na profissão por uns cinco anos. Depois, fui fazer um curso na Inglaterra, e, nesse mesmo tempo, de volta ao Ceará, recebi um convite para gerenciar uma grande empresa de navegação, a Transbap, onde fiquei por uns quatro anos. Trabalhei também em uma empresa da família da minha esposa por um período. Depois, fui para o mercado de imóveis e setor hoteleiro. Hoje, estou à frente de dois hoteis em Fortaleza, o Villa Mayor e o Villa Smart.
Meu pai, Afonso Ramos de Medeiros, era sócio do Ideal, tinha até a tal mesa dele no clube, e eu ia muito lá, onde comecei a jogar tênis, inclusive alguns torneios, mas nunca ganhei nenhum. Também foi ali que comecei a nadar, chegando a ter de parceiro o saudoso Jorge Gentil, atingindo 2,5km por dia. Em 1959, me tornei sócio-proprietário. Tinha a turma da Fina Flor, que faz parte da história idealina. A gente jogava sinuca, tomava uma bebidinha, e tome conversa fora, com bastante gaiatice. Pena o grupo praticamente todo já ter partido.
Também participei do início da formação do Iate, não sou oficialmente um dos fundadores, mas a décima sétima ação da Sociedade é minha. Aliás, fui vice-comodoro. Sempre gostei de velejar, e meus filhos herdaram esse gosto, e posso até dizer que tenho uma família de velejadores.
Sempre dividi meu carinho entre os dois clubes. Atualmente tenho uma turma do Iate que toda terça se encontra no restaurante do Ideal.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *