Apanhado

Em um aperto do Luiz Gentil, Cláudio Martins, que tinha o cartório mais procurado para protesto, me telefonou, ao entardecer de uma sexta-feira, informando que não podia mais sustentar, com um banco da Bahia no seu cangote, pressionando. Telefonei imediatamente pro Carlos Martin, que fosse comigo falar com o Virgílio, que não era mais governador e alugara uma casa perto do hotel onde eu morava. Colocamos VT a par da situação, e ele foi sensacional, batendo o fio para Etevaldo Guimarães, que era o presidente da Codec: “Doutorzinho, como teu chefe, nunca te pedi nada, agora, como ex, te dou uma ordem: reúna a diretoria, pois, até segunda-feira, o Luiz tem de ter em mão o cheque de cento e cinquenta milhas”, que era o que precisava para sair do buraco.

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