Tela quente

Tremenda injustiça não terem dado o Oscar a Montgomery Clift, em “A Um Passo da Eternidade”, alegando que não ficou bem definida sua categoria, se Ator Principal ou Coadjuvante. Certo é que seu desempenho como o soldado bom de boxe foi incomparável.

Sessão das quatro

A Barão de Studart teve um cinema, o Ventura, e ficava na esquina da Pinto Madeira ou Torres Câmara. Na primeira fase, fazia parte da Rede Severiano Ribeiro, depois voltou, propriedade, me parece, do próprio “seu” Júlio, todavia durou pouco.

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Praticamente expulsa pelo Senado, último filme de Ingrid Bergman nos Estados Unidos, em 1948, não fez sucesso, “Sob o Signo do Capricórnio”, em que voltou a contracenar com Joseph Cotten, não agradou nem ao público nem à crítica.

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Terceiro filme de meu currículo é “A Carta”, quando Bette Davis, dirigida por William Wyler, que dizem seu amante, atingiu seu melhor momento no cinema.

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“A Carta”, muitos já sabem, é um dos maiores filmes de minha vida e trouxe Beth Davis no melhor desempenho de sua carreira, chegaram até mesmo a dizer que o que lhe deu mais força foi que ela era amante do diretor William Wyler.

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“Rebeca” foi um dos grandes filmes de minha vida, com o detalhe de que os coadjuvantes Judith Sandy e George Sanders roubaram a cena dos protagonistas Lawrence Olivier e Joan Fontaine.

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“Gilda” não foi, em absoluto, um grande filme, porém o estonteante charme de Rita Hayworth encobriu qualquer falha que a película pudesse apresentar.

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Caminhando para o centenário, “Casablanca” continua sendo apontado maior filme da história do cinema. E considerado pelos cinéfilos um verdadeiro milagre de cast, pois todos os atores principais parecem haver nascido para os respectivos papéis.

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“A Um Passo da Eternidade” figura na minha seleção dos Melhores Filmes. Proporcionou a Frank Sinatra um justo Oscar de Coadjuvante, porém deixou de fora Montgomery Clift, porque Academia não conseguiu definir se ele concorreria como Principal ou Secundário.

Gastronomia do cinema

Senhor, só o que peço é que abençoe este pão, abençoe esta carne e abençoe o meu estômago, porque eu vou comer. (Carl Wright, em “Alimento da Alma”)

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Marylin Monroe não era grande atriz, nem precisava, com tudo que trazia, mas teve bons desempenhos. Agora, Elizabeth Taylor era uma grande atriz, que brilhou em grandes filmes, tais “De Repente no Último Verão”, “Gata em Teto de Zinco Quente” e “Um Lugar ao Sol”.

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“Vidas Amargas”, primeiro longa de James Dean, que foi dirigido por Elia Kazan, é o único filme do ator em questão a figurar entre os meus dez melhores. Os outros dois, “Juventude Transviada” e “Assim Caminha a Humanidade”, não seleciono. A parte final deste último, interpretando um velho, torna-se simplesmente lamentável.

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Os cinéfilos não programam “Ponte do Woterloo” entre seus melhores filmes, só que, para mim, a película em questão, estrelada por Robert Taylor e Vivien Leigh, está muito justamente incluída, até mesmo porque faz a gente chorar.

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“Rebeca”, de Hitchcock, é um dos meus maiores de todos os tempos, só que o diretor encontrou uma maneira de Rebeca não aparecer no filme.

A diferença

Enquanto Ingrid Bergman era apenas uma atriz, Bette Davis, uma estrela, residindo precisamente aí a distinção entre as duas legendas do cinema.

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Passei umas férias de fim de ano, aproveitando pra conhecer o Ipu, terra do meu colega Abelardo Lima, da mesma turma do Marista Cearense. E aconteceu uma dieta de sal, pois ele era hóspede de seu tio, monsenhor Gonçalo, que sofria dos rins. Abelardo, ainda jovem, teve um desventuroso final, que por sinal não merecia, bom sujeito que ele era.

Na tela

Melhor filme de James Jean foi “Vidas Amargas”, todavia seu desempenho foi histriônico, ao contrário do Ricardo Davallos, seu irmão, que conseguiu se destacar, atuando de forma discreta, porém convincente.

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Ídolo de minha geração, James Dean morreu logo após término das filmagens de “Assim Caminha a Humanidade”, onde seu desempenho como velho não convenceu a crítica. Seu carro capotou quando seguia para Salinas, onde disputaria uma corrida.

Tela quente

“Vidas Amargas”, de Elia Kazan, foi único dos três longas-metragens do grande James Dean que ele assistiu, com desempenhos também magistrais de Jo Van Fleet, que fazia sua mãe, e Raymond Massey, que fazia seu pai, além do correto Ricardo Davallos, que fazia seu irmão.

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“Os Melhores Anos de Nossas Vidas”, com Fredrich Marc e Tereza Wright, se inclui tranquilamente entre os melhores filmes de minha vida.