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Meu quarto filme preferido é “A Um Passo da Eternidade”, quando Academia cometeu tremenda injustiça, não concedendo seu prêmio maior a Monty Clift, que teve então seu melhor desempenho no cinema. Quem recebeu o Oscar foi Frank Sinatra, porém de Coadjuvante, e, por sinal, merecido.

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Para terceiro filme, aponto “A Carta”, quando a Bette Davis foi dirigida por seu amante William Wyler e teve, provavelmente, seu melhor papel no cinema.

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Meu segundo filme foi “O Terceiro Homem”, passado em Viena, depois da Guerra, com a cidade dividida em quatro zonas entre as potências vencedoras, Inglaterra, França, Rússia e Estados Unidos, facilmente distinguível das outras, pelo número de sorveterias.

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Melhor filme de toda a minha vida foi “Casablanca”, cujo elenco, cada um parecendo estar exercendo papel que podia perfeitamente ser dele na vida real, foi mundialmente reconhecido como “o milagre de casting”.

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Primeiro grande filme de Ingrid Bergman em Hollywood foi “O Mestre e o Monstro”, contracenando com Spencer Tracy, no Cinema Toaçu, que durou pouco, e pouca gente sabe que existiu, ao leste da Praça José de Alencar.

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Ao elaborarem a relação dos grandes filmes, os cinéfilos quase sempre deixam “A Ponte de Waterloo”, com Vivien Leigh e Robert Taylor, de fora, só que na minha lista entra sem favor.

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Foi no Cine Rex da General Sampaio que assisti a Ingrid Bergman pela primeira vez, “Quando Fala o Coração”, no papel de uma psiquiatra, que tenta salvar um perturbado colega médico, desempenhado por Gregory Peck, considerado o mais simpático dos canastrões.

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O Cine Diogo foi inaugurado em 7 de setembro de 1940, com o filme “Balalaica”, estrelando Nelson Eddy e Ionna Massey. Dia seguinte, começava a construção do São Luiz, que durou 18 anos.

Sessão da tarde

Geraldo Silveira, que assinava como Robert de Sangerie coluna no Correio do Ceará, que, apesar do pouco tempo, marcou época, tirava muitos de seus assuntos na vesperal domingueira do Cine Diogo, que pegava a Classe Média Alta.

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Filme mais popular da grande Ingrid Bergman foi “Casablanca”, único, por sinal, em que a sueca não contracena com mulher, quer dizer, pessoa a pessoa.

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De seus longas-metragens, James Dean só conseguiu ver o primeiro, por sinal, o melhor, “Vidas Amargas”, pois os outros dois, “Juventude Transviada” e “Assim Caminha a Humanidade”, só foram exibidos depois que ele partiu, em acidente automobilístico, a caminho de Salinas.

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De seus longas-metragens, James Dean só conseguiu ver o primeiro, por sinal, o melhor, “Vidas Amargas”, pois os outros dois, “Juventude Transviada” e “Assim Caminha a Humanidade”, só foram exibidos depois que ele partiu, em acidente automobilístico, a caminho de Salinas.

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Homenageada em Nova York, num jubileu de “Casablanca”, Ingrid Bergman, já de braço pesado pelo câncer, reagiu assim, quando seu marido (no filme) Paul Henreid propôs, levantando copo: Um brinde a Bogart! E ela: A Bogart e ao resto do pessoal!

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Ricardo Davalos trabalhou com James Dean em “Vidas Amargas”, fazendo o papel do protagonista. Teve um desempenho magistral, e não se sabe por que não levou o Oscar de Coadjuvante. Aliás, foi o único filme que o genial Dean assistiu, dos três longas-metragens que realizou.

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O sucesso de “A Um Passo da Eternidade” foi tão grandioso, que, em Washington, as filas em torno do Cine Capitólio só davam trégua pra fazer a faxina do cinema.

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O Diogo foi inaugurado em sete de setembro de 1940, com o musical “Balalaika”, apresentando a famosa dupla Nelson Eddy e Ilona Massey. Dia seguinte, a construção do São Luiz era iniciada, tendo durado 18 anos.

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“Obrigado, Doutor” é considerado o primeiro grande filme brasileiro, tendo sido lançador de um dos nossos melhores, Anselmo Duarte.

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O Cine Ventura, sociedade do Júlio empresário com a Empresa Ribeiro, se situava na Barão de Studart com Pinto Madeira e tinha uma frequência muito selecionada, pois no começo da Nova Aldeota. Foi fechado com o aumento disparado do salário mínimo decretado pelo presidente Getúlio Vargas, seguindo orientação do seu ministro do Trabalho, João Goulart.

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Severiano Ribeiro Júnior, filho do maior exibidor brasileiro de todos os tempos, me pôs em grande para festejar Jubileu de Prata, me cedendo o grande filme “Assassinato no Expresso Oriente” para uma avant-première no São Luiz, e me dando a sessão das nove, e eu, naturalmente, lotei o cinema, que era um dos melhores do Brasil, na presença do governador Adauto Bezerra e Lídia, então Primeira-Dama.

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Cinema no sertão, fora meu torrão Aurora, cujo exibidor era grandioso tio Batista, assisti no Ipu, em companhia de meu anfitrião Abelardo Lima, colega de turma no Marista Cearense, e que teve desditoso fim, “O Filho do Sol”, com John Hall, mesmo ator de “O Ladrão de Bagdá das Mil e Uma Noites”.