Categoria: Comportamento

Você não é obrigado a acompanhar seu jantar com vinho ou cerveja, pode até mesmo pedir água. Agora, o que faz os grandes chefes esmorecerem é você mandar vir sucos ou refrescos.

Evite falar à mesa em assunto desagradável, tais morte, doença grave, falência, separação e assassinato.

Definir a bebida como falsificada não é In, bem mais correto é proclamar que ela está batizada.

Dedo no uísque é feio, porém não completamente errado, agora, definitivamente, é coisa de brasileiro.

Casal com motorista, a mulher fica atrás do dito cujo, e o marido à sua direita, no banco traseiro.

Com cavalheiro à mesa, mulher não deve empunhar o cardápio, o acompanhante é que o faz, consulta à consorte ou parceira ou simplesmente amiga.

Infelizmente, os restaurantes da cidade só trocam a toalha quando cai comida ou derrubam algum líquido em cima. Acontece que não é bem assim, o correto é trocá-la desde que tenha sido ocupada, sujando ou não, basta que alguém tenha posto as mãos sobre ela.

Numa recepção de casamento, nenhum convidado, a não ser por urgências, pode se retirar antes do Governador, que, aliás, só pode comparecer ao nupcial se for padrinho.

Esta conversa de que servir o jantar cedo acaba com a festa, pois comem e vão embora, é puro grupo, pois na Torre do Iracema, sempre servi mais cedo, e nunca ninguém se retirou em seguida.

Na apresentação, a dama é que deve tomar a iniciativa de proclamar “muito prazer”, reservando-se ao cavalheiro apenas externar depois que esse sentimento também é dele.

Não se dá mão a alguém que esteja sentado à mesa no restô aguardando a refeição, pois esse gesto determinará que o circunstante tenha que ir ao banheiro, para lavá-la.

Tem marido e mulher entrando em festa ou igreja de braços enfiados um no outro. Devem (os braços) estar distendidos, e um bom exemplo a ser imitado é dado pelo senador Tasso Jereissati e Renata, que adentram como deve ser.

Sair à francesa, quer dizer, sem se despedir dos donos da casa, é feio? Pode até não ser tão bonito, porém é prático.

Antes de oferecer um drinque ao convidado, faça a seguinte pergunta: “O que vai ser?” E não: “O que vai beber?” Pois ele pode não querer álcool naquela ocasião.

Vale a pena martelar, satisfazendo a avidez do ouvinte, que o rei da mesa é o guardanapo, sem dar vez ao lenço, mesmo que seja de cambraia da melhor e bordado, nem que seja para se assoar.

Em recepção de casamento, ninguém pode se retirar antes dos noivos, a não ser em se tratando de governador, príncipe da Igreja ou avós dos nubentes.

Não que seja propriamente uma gafe, porém, recebendo um amigo em sua casa, o anfitrião não deve convidar para conhecê-la, a iniciativa partirá do visitante.

Dizia Oscar Wilde que o marido nunca deve fazer muito xodó com a esposa em público, pois parecerá aos outros que ele bate nela, quando em casa.

Uma dama, tendo cavalheiro à mesa, nunca pede o cardápio para fazer a sua escolha. Sendo assim, o maitre ou garçom passa a carta diretamente para seu marido ou acompanhante.

O cavalheiro pode passar seu lenço para a dama, desde que não seja o do bolso da calça, e sim o do bolsinho superior do paletó.