Categoria: Hora do gole

O conhaque, cujo nome real é eau-de-vie (água da vida), tem seu gabarito assim distribuído: uma estrela indica três anos de envelhecimento em tonel, duas estrelas indicam quatro anos e três estrelas indicam cinco anos.

Entre os vinhos brancos, o suprassumo é o Château d'Yquem, da região de Sauternes. Embora seja um vinho doce, a garrafa custa um horror.

As várias qualidades do Chianti se distinguem exteriormente pela cor da ráfia que embrulha as garrafas e, dado o fato de serem difíceis de arrolhar, esse precioso vinho italiano deve ser bebido muito moço.

Para os apreciadores do Madeira, há vários tipos desse vinho tão famoso. Sercial, que é bem seco; Bual, que é menos seco e Malmsey, que é fracamente doce.

O Châteauneuf-du-Pape é um vinho muito famoso de uma pequena comunidade no Departamento de Vaucluse. Não há quem não o aprecie no mundo, então, seja você mesmo um deles.

Marcelino de Carvalho costumava dizer que não basta o vinho ser velho para ser bom; uma zurrapa, mesmo conservada cuidadosamente, será sempre uma zurrapa, proclamava o mestre.

O vinho rosé não é levado a sério por cavalheiros, que o consideram vinho das mulheres.

O conhaque chamado Napoléon é assim denominado porque é amadurecido em tonéis da época do Imperador.

Meia dúzia de ostras e um cálice de vinho branco seco e gelado fazem salutar efeito, rebatendo a ressaca.

Há muita controvérsia a respeito da dosagem alcoólica do xerez. Em 1860, o governo inglês mandou a Xerez (cidade) missão incumbida de descobrir o grau de força do xerez (bebida), pois é um vinho reforçado com álcool, o que acontece também com o Porto. O detalhe é que as uvas da região, antes de serem amassadas, são salpicadas com gesso.

Do mestre Marcelino de Carvalho: quase todo mundo cataloga o Beaujolais como sendo da Borgonha. Porém, trata-se de um vinho do Lyonnais. A confusão nasceu porque a região de Lyonnais se estende até a Borgonha.

Foi em 1695 que Dom Pérignon teve a ideia de tornar espumante o vinho branco, tendo daí nascido o mais pomposo dos alcoóis.

Quem fala sobre champagne enaltece que o vinho requer mais cuidado, mais carinho e mais amor por parte de quem o produz. Por isso, é reconhecidamente a bebida mais cara.

O conhaque é um álcool tirado da uva e somente pode receber esse nome se for destilado no distrito de Cognac. Quando é produzido fora dessas terras, é chamado Eau de Vie.

O álcool mais forte, o conhaque, é destilado até 72 graus. Quando passa desse nível, digamos, até 84 graus, toma o nome de espírito, e só daí por diante, o rótulo de álcool.

A culinária francesa não obriga você a tomar vinho. O que não aceita é refresco ou suco de laranja, mas você pode, perfeitamente, pedir água.

Entre as regiões brasileiras que se credenciaram pelo bom vinho, não podemos esquecer Caxias do Sul, Garibaldi, Bento Gonçalves (Rio Grande do Sul), Andradas (Minas Gerais), Atibaia, São Roque e Jundiaí (São Paulo), para citar apenas as que trabalham há mais tempo.

Na cozinha francesa, existe um prato que se chama Epigrama D’Agneau, no qual se introduz algumas partes internas do carneiro. Ele casa maravilhosamente com um tinto de Bordeaux ou de Borgonha.

Consta em almanaques especializados que o irlandês produz uísque melhor que o escocês, que por sinal, não se toma com gelo, e sim com água gelada, para manter a mesma graduação do álcool durante a ingestão do drinque.

O uísque escocês é preparado com cevada, o canadense com centeio e o americano com o que for possível, pois, inclusive, não é whisky.