Categoria: Momentos

Sociedade Cearense se Divide em Três Tempos, Antes, Durante e Depois de Maristher Gentil, sendo essa segunda etapa disparadamente a minha favorita.

Na Torre do Iracema, recebi Álvaro Americano, que trabalhava em O Globo e era apontado na época como sério candidato a Governador do Rio.

Cheguei a baixar até no Alasca, a caminho do Japão ou da China, foi só de aeroporto, mas valeu a pena mirar aquele montão de neve por todos os lados.

Para assinalar meu Jubileu (20 anos) de Porcelana, promovi no São Luiz avant-première de “Assassinato no Expresso do Oriente”, com casa tão cheia que, quando Adauto Bezerra chegou com a Primeira-Dama, meu então patrão, Demócrito Rocha, teve de ceder lugar ao Governador.

“Castelo de Bolso” foi criação deste repórter para a casa que Luiz e Lurdes Gentil ocuparam, bem próxima do Ideal, onde passei tardes e noites inesquecíveis, inclusive um Réveillon, quando fiquei só, e todo mundo desceu pras Monsenhores.

Saindo de Copenhague, em navio de bandeira grega, em busca do Sol da Meia-Noite, onde passei por fantástica experiência, não tendo levado rigor para o jantar de gala do comandante, os garçons me vestiram com suas próprias roupas.

Minha primeira presença internacional já falou bem alto de minhas intenções pelo mundo afora. Fui parar na China, que me recebeu com sol frio aceitável, quatro graus acima.

A maior foi quando anunciei em minha coluna que a Real Aerovia ia abrir voos para Maranguape e Caucaia, a coisa era tão absurda que o piloto teria que dar à ré para poder baixar. E eu perdi um gordo emprego.

No Baile Internacional das Debutantes, que Ibrahim Sued promoveu no Copacabana Palace, dancei na pista do golden-room com Ada Valverde, mulher do colunista Jean Pouchard.

Fui apresentado a dom Helder Câmara em casa de Zenilo Almada na Rua Tibúrcio Cavalcante, que o hospedava. Porém, o Arcebispo de Olinda e Recife não gostou que eu mencionasse Carlos Lacerda, e então dormiu.

Ter sido apresentado ao grande Carlos Lacerda durante a visita de cortesia que Governador da Guanabara fez ao Governador do Ceará, e Virgílio me apresentou.

Ao presidente Geisel, que já não o era mais, fui apresentado, no Rio, por Humberto Esmeraldo, quando o general, mesmo gripado, desceu a serra só para me encontrar.

Quando entrei no então maior hotel do mundo, o New Otani do Japão, que tinha 700 apartamentos.

Por especial delegação do irmão civil Josué de Castro, baixei, fim de tarde de uma sexta, na casa fortalezense do Eliseu Batista, para pedir a mão de Branca, e como sou pé quente, rendeu duração, tanto que já fizeram Bodas de Ouro e puseram bela geração no mundo.

Quando embarquei para Nova York, a convite de Luiz Eduardo Campelo, primeiro cearense a receber o título de Homem do Ano, nas relações Brasil-Estados Unidos.

Cidadania da Federação das Indústrias, concedida por Jorge Parente, que convidou Luiz Campos, meu pai, para fazer a saudação, na concorrida noite da Barão de Studart.

Um dos meus grandes feitos foi haver trazido Marcelino de Carvalho ao Ceará, considerado o Papa da Etiqueta, que nos tinha dado o “Guia de Boas Maneiras”, que aqui autografou.

Entre eles, tenho de incluir as cirurgias a que fui submetido por dois craques de minha geração, Pedro Leão e Valter Justa.

Uma vez, uma vezinha só, sentei-me à mesa de Pelé, cara a cara com ele, aconteceu no Hotel Reis Magos de Natal, no aniversário de Clodoaldo, estando também capitão Carlos Alberto e o ex-craque, na época treinador do Santos, José Macia, o Pepe.

Quando participei do Baile de Carnaval do Copacabana Palace, ensejado por um empresário paraense, que havia convidado a vedete Wanda Moreno, mas a sua mulher chegara na véspera de Belém, então me convidou pra fazer às vezes.