Aula de serviço

É mister do bom garçom evitar intimidade com seus comensais, quer dizer, a freguesia da casa onde trabalha. Quanto ao maitre, ele pode ser mais dado, embora não exageradamente.

Ilustradas

Dois comodoros, Max Câmara e Tibério Burlamaqui, e um presidente, de futebol, Franzé Moraes.

Primeira página

Tavares de Miranda, apesar de pernambucano, foi o Papa do Colunismo Social Paulista. Ele abria muito espaço para a jet, que aqui daremos alguns exemplos do que ele escreveu, faz um tempão. Anita Ekberg usou vestido bastante decotado em festa da Embaixada Americana em Roma, esteve sempre na pista, tendo como par, inclusive, um sargento black. Charles Chaplin Jr. separou-se legalmente de sua esposa, casamento durou apenas 95 dias. Para cantar em Paris, Maria Callas exigiu do empresário saber antes quem iria dirigir a orquestra e quem formaria dueto com ela. A rainha Juliana da Holanda emagreceu tanto que sua estátua de cera, no museu inglês Tussaud, teve de ser retocada.

Aula de serviço

Garçom de sapato sujo ou empoeirado, comigo mesmo não, violão!

Vã filosofia

Quando cai um avião e alguém chega à roda proclamando que quase que vinha nele, minha reação tende a ser impiedosa: e por que você não veio?

Batismo

“Pérola do Camocim”, para Zelma Câmara, viúva de um dos meus maiores amigos, Adrísio Leite Barbosa Câmara.

Palpite

A ignorância é a maldição de Deus, e o saber, as asas com que voamos ao céu. (Shakespeare)

Apanhado

Penso não ser do conhecimento de todo mundo que o primeiro Governador do novo Estado de Tocantins foi um cearense, Siqueira Campos.

Ilustradas

Josué de Castro e Branca, caçula do patriarca Elizeu, cuja mão eu lhe pedi para o professor.

Batismo

“O Indispensável” foi como repórter decidiu chamar o desembargador Zezé Câmara, em ato de justiça.

Outlaw (fora da lei)

Errado cesto de banheiro com pedal, quando deve ser bem grande e aberto, sem tampa.

Aula de serviço

Garçom não deve usar relógio, que deve ser prenda exclusiva do maitre ou gerente do restô.

Palpite

O hábito, este demônio que devora todos os sentimentos. (Shakespeare)

Primeira página

E O MEU MUNDO CAIU (TOMO V) Para dar vazão a tantos benquerentes que passaram pela cabana cumbucana, apresentamos, neste domingo, mais uma resenha recheada de saudades palpáveis. Dona Maria Macêdo, que mais tarde batizou a Torre de Góis & Cesário, na Tibúrcio Cavalcante, onde viveu os derradeiros de uma profícua existência, completamente dedicado às suas músicas e à família. Flávio Parente, que foi um dos meus patrões na Rádio Iracema, ibope alto entre os amigos. Waldyr Diogo, que, participando do grupo primaz da Federação das Indústrias, nunca almejou a presidência. Pintor Sergei, que com o tempo foi se tornando uma figura mística. Ivens Dias Branco Júnior, apenas uma ou duas vezes, porém sempre muito leve. Letinha Sampaio, que se separou do marido, todavia continuando sempre amiga. Maurício Xerez, que, em nome do Edson Queiroz, veio me convidar para integrar a equipe do Diário do Nordeste. Célio Fontenele, uma das perdas do 2021. Dona Luíza Távora, que não tinha mais Virgílio, porém trazendo um de seus irmãos, Heitor. Teixeirinha, único varão de Perillo Teixeira, um tanto baqueado pela tramitação cardíaca. Meus compadres muito amados Maria Teresa e Jório da Escóssia. Cláudio Targino, com quem formaria duo musical no mar de Aruba, solo eu e violão ele. Reginaldo e Norma Rangel, que me proporcionaram minha primeira recepção em Cumbuco. Bolivinha Gadelha, partinte prematuro. Antônio dos Santos, para quem tive de arrumar às pressas uma coca-cola uiscável. Pedro Gurjão, pioneiro da TV Cidade de Patriolino. Adolfo e Miloca. Wilson Ibiapina, dos primeiros jornalistas cearenses transportados para Brasília, onde chegou a posto de subchefia no Jornal Nacional. Danilo Marques, cuja conversação tanto impressionou o industrial cearense de São Paulo Luiz Eduardo Campello. Educador Oto de Sá Cavalcante e Guida, que participaram do jantar do Armando Falcão, com a presença do governador Virgílio Távora. Meus queridos vizinhos Lúcia e Manoel Milfont. Lustosa da Costa e Verônica. Marília Studart, que pernoitou na Pensão do Frade. Banqueiro José Afonso Sancho Júnior. Barão Silvino Cabral, paquerando Roberta Mayorana, caçula do dono do Império Liberal de Belém. Paulinho Moraes, um dos pioneiros da Escola Unidos do Natal. Luiz Fernando da Câmara Cascudo, filho do grande folclorista. Tancredo Carvalho, que me tirou das cinzas televisivas, me fazendo quase fundador da Jangadeiro, que primeiramente comunicou. Márcio Távora, filho do Edival das Pastas, que se tornaria genro do coronel Adauto Bezerra. Odete e Paulo Aragão.

Apanhado

Adauto Bezerra, governador em final de mandato, pretendeu fazer do irmão Humberto senador indireto, que seria eleito pela Assembleia. Chegou a mexer seus pauzinhos, porém não deu, porque o novo presidente, Figueiredo, não abria mão para César Cals, que inclusive seria seu ministro de seis anos.

Ilustradas

Saudoso Jeová Lemos, com coronel Affonso Taboza e imortal Ednilo Soárez.

Palpite

O ideal não se define: enxerga-se pelas clareiras que dão para o infinito. (Rui Barbosa)

Ilustradas

Armenuhí Boyadjian e Joana Marques, braços do marido e pai no Ibiza paracumbucano. (By Evando)

Primeira página

Sim, é Verdade, presidente entrante do Instituto Ceará, general Júlio Lima Verde, terá de primeiro vice prof. Ésio de Souza. Sim, é Verdade, Célia Pereira e Lúcia Carvalho tomando parte do papo corrido, A Leste do Éden, entre mãe e filha, Emília e Dinéa Carmona. Sim, é Verdade, Fagner tirou Carnaval, que por sinal não houve, na casa da Praia das Fontes, aliás foi personagem do tomo IV sobre minha cabana cumbucana La Belle Aurore, pois frequentou. Sim, é Verdade, verbetes desde os primórdios, Bismarck Maia e Gláucia receberam em domicilio seu exemplar do Sociedade Cearense, que tem motoqueiro exclusivo para tal mister. Sim, é Verdade, à frente da Associação dos Engenheiros Agrônomos, Flávio Barreto já programou oito palestras sertão adentro, esperando só que vírus se torne menos impertinente. Sim, é Verdade, advogada Carol Sucupira, filha do saudoso Rodolfo Spínola, trocou banca por doces e salgados, que produz apenas sob encomenda.