Sobre quem foi o maior, em se tratando de dois gênios do futebol, mantenho o meu veredito. Maradona foi mais importante para a Seleção Argentina do que Pelé para a Brasileira. Diego deu a seu país um campeonato e um vice, tendo, inclusive, marcado o gol mais bonito de todos os tempos. Enquanto o Rei só fez um Mundial inteiro, no México, no primeiro, da Suécia, viajou quebrado, e só entrou no terceiro jogo. E no Chile, machucou-se enfrentando a Tchecoslováquia, e aí encerrou sua participação, dando lugar ao apenas razoável Amarildo. Na Inglaterra, se lesionou na estreia, não enfrentou a Hungria, e nada fez na despedida, ante Portugal, fora de suas melhores condições.

Chef Astro vem do leste especial para cozer, mais uma vez, o almoço de hoje no Ugarte. Repertório, como sempre, do bom e variado, a partir do aperitivo, que é aquele tocante caldinho de feijão. As fabulosas panquecas de carne e caranguejo servirão de entrada, onde ele é mestre. A excepcional posta de garoupa alta, que ninguém dispensa, e os deslizantes perus, disparadamente os mais apreciados da praça. Doces leves da pesada: leite, caju, goiaba, jaca e banana em calda, de lamber os beiços. Tudo fazendo jus aos protagonistas do colóquio confraternativo, que formam no melhor nas plagas alencarinas.

Acontecerá, amanhã, mais uma edição do colóquio anual da Escola Unidos do Natal, que começou no Iracema Plaza e descambou para a praia. Trata-se, no caso, de uma demonstração de afeto explícita, desenvolvida por algumas dezenas de amigos do peito e varonil. Que serão recebidos com uma comida de primeira, elaborada pelo Rei da Panqueca, Astro Abreu. Haverá momento de grande ternura, quando prantearemos aqueles que já foram chamados e partiram. Adrísio Câmara, João Melo, Natinho Barreto, Bolivinha Gadelha, Paulinho Moraes, Dr. Pompeuzinho. Reginaldo Rocha, Evandro Pedro Pinto, Francisco Bilas, Régis Vidal e Renato Bonfim, um dos fundadores.