MARLEN QUE SÁ FOI & OUTRAS NOTAS Marlen Sá, sobrinho do Pedro Coelho do Náutico, era vitrinista nos anos 50 e trabalhava com os tios Aprígio e Júlio, em A Cearense e A Gávea, respectivamente. Resolveu se transformar em decorador, tendo obtido a cobertura deste seu amigo, até que um dia resolveu ir morar na Bahia. Lá o vi pela última vez, anos 70, e então trabalhava no agenciamento de imóveis, por meio de uma empresa chamada, muito bem, digamos, Coelho, Informa. Daí para cá, nunca mais tive notícias dele, havendo até mesmo quem garanta que partiu, que, em sendo verdade, seria então menos um amigo na face da terra.

Zuenir Ventura intitulou admiravelmente seu apanhado sobre 1968, que foi o ano do Ato Institucional número 5. Que afetou as liberdades do país, e dele mereceu o batismo de 1968, o Ano Que Não Termina. Como não podia deixar de ocorrer, a obra teve grande ressonância e propagação didática, servindo de diretriz sobre o que aconteceu naqueles tempos sombrios. Agora, podemos nos valer dessa nomenclatura tão apropriada da época para definir o que se passa no Brasil. Embora sejam outros os motivos que cerceiam nosso direito de ir e vir. Pelas perspectivas, diríamos, então, infelizmente com bastante margem de certitude, 2020, o Ano Que Não Terminou.

Pela manhã de ontem, caindo, portanto, numa quinta, O POVO-CBN abriu pro médico Wellington Alves. Que teve artigo publicado na revista londrina Auris Nasus Larynx, abordando sua oportuna descoberta. Trata-se, no caso, da criação de um protótipo protetor contra o coronavírus, uma máscara de evidente valia e ocasião. Assim, os ouvintes pagaram as alvíssaras, por poderem conviver com a novidade tão oportuna. De raízes caririenses, professa aqui a especialidade em Otorrino, na Universidade Federal. Parabéns ao profissional e aos que o trouxeram para a emissora da Aguanambi.

Partiu, em torno dos 90, Lurdes Catão, filha do jornalista Oto Prazeres, que militou na imprensa do Rio. Companheira de Dez Mais da Tereza de Souza Campos, a quem ultimamente hospedava, e também da pró-cearense Ivone Lopes. Esteve uma vez em Fortaleza, na primeira posse de Virgílio Távora, junto marido Álvaro, na época, deputado por Santa Catarina. Herdou da irmã, Helena Gondim, o direito de edição do Sociedade Brasileira, que aqui nós fazemos. Teria tido um caso com o cunhado Chico, este sim, um milionário, que estava se separando de uma francesa. E faria parte, também, certamente, das Mulheres Mais Bonitas, se Jacinto de Thormes fizesse a lista, pois era, sem dúvida, belíssima.