Neste entrante ano da graça de 22, Jacinto de Thormes atinge centenário, ou melhor, atingiria, pois já se foi.
Oportuno será relatar que o jornalista em questão teve profunda e benéfica influência na minha base, quer dizer, início de batente.
Na época, os chamados Anos Dourados, ele tinha a maior revista do Brasil em todos os tempos, O Cruzeiro.
E mantinha coluna no Diário Carioca, jornal da elite do Rio, que meu patrão Olavo Araújo fazia a gentileza de me repassar.
Quando o Arrudinha foi inaugurar o Centro Massapeense, propus que o trouxesse, contra a vontade do cronista principal, Geraldo Silveira, que queria Ibrahim.
Ganhei, e foi Jacinto, com a presença de toda a sociedade em black-tie, quem entregou a faixa de Glamour-Girl a Fernanda Parente, no clube que, calcado na cera de carnaúba, nascia.