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Euclides Wicar foi eleito duas vezes deputado federal, em 54 entrou, mas grande votação recebeu mesmo quatro anos depois, quando foi um dos mais sufragados de seu partido, o PSD. Em 62, disputou sem obter sucesso, e algum tempo depois, tivemos a triste notícia de seu desaparecimento, numa disputa por terras, em Goiás.
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Categoria: Apanhado político
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Minha segunda ida a Brasília, proporcionada pelo deputado Euclides Wicar, que me deu casa e comida, foi a primeira vez que assisti a um show do grande Cauby Peixoto, que se apresentou no Brasilian Palace.
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A primeira vez que baixei em Brasília, a viagem do reconhecimento, foi um convite aparentemente do DNOCS, que não mandou ninguém para pagar a conta, e tivemos que nos valer do dr. Quadros, relações-públicas da Nova Cap, que estava uma fera com a delegação, pois alguns dos nossos pegaram seu carro e convenceram de alguma maneira o motorista a sair com eles pelaí, na maior gandaia. Porém, ele terminou dando um jeito.
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Em 1962, Acrísio Moreira da Rocha, que em 58 perdera a vice-governança para Wilson Gonçalves, ele na garupa de Virgílio e Wilson na de Parsifal, anunciou para alguns jornalistas que a UDN iria lançar a Chapa da Forra, quer dizer, Virgílio-Acrísio, porém, logo a seguir, Armando Falcão articulou a União Pelo Ceará, que deu a VT o Governo numa bandeja.
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No pleito de 1962, há 60 anos, portanto, quando Pekim Moreira da Rocha perdeu a eleição de prefeito, muita gente comentou que se o candidato tivesse sido seu irmão, Acrísio, o vencedor, Murillo Borges, teria rodado. Entretanto, o meu pensamento é que Acrísio também perderia, pois, quatro anos antes, disputando a vice-governança com o quase desconhecido Wilson Gonçalves, perdeu fácil em Fortaleza.
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Olavo Oliveira teve uma vitória para o Senado e três derrotas seguidas, 54, quando perdeu para Parsifal, 58, para Menezes Pimentel, e 62, que quase não disputou, para Wilson Gonçalves.
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Os irmãos Moreira da Rocha foram grandes vitoriosos na política. Acrísio, interventor, embora por apenas um mês, e duas vezes eleito prefeito, encerrando quando perdeu para vice-governador. Crisanto, três vezes deputado federal, e encerrou quando não conseguiu ser eleito senador. E Péricles, Constituinte do Estado, quatro vezes conduzido à Assembleia Legislativa.
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Plácido Castelo, que foi ótimo governador, realizando uma gestão de rígida moralidade, frequenta a minha lista dos seis melhores. Plácido foi escolhido pelo presidente Castelo Branco por indução de Paulo Sarasate, começou abrindo para os políticos, mas depois aderiu de vez à Revolução.
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Em 1966, Virgílio Távora obteve 73 mil votos para deputado federal, a maior votação, até então, no Ceará.
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Dois deputados cearenses vocacionados e sérios encerraram suas carreiras sem complementar o terceiro mandato federal, Joaquim Figueiredo Correia e Manoel Rodrigues.
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Irmão do Chico Anysio, empresário Elano de Paula, que foi também diretor de rádio e compôs a belíssima “Canção de Amor”, que projetou Elizete Cardoso, tentou ingressar na política pelo seu torrão e se movimentou para se candidatar a deputado federal em 1962, tendo desistido, segundo propagou, pelo alto preço da empreitada.
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O prof. Ésio Pinheiro teve quatro mandatos de deputado estadual e ocupou Agricultura do I Veterado. Foi pioneiro dos cursinhos vestibulandos, ele na Química, e o amigo Godofredo na Física.
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O prof. Ésio Pinheiro teve quatro mandatos de deputado estadual e ocupou Agricultura do I Veterado. Foi pioneiro dos cursinhos vestibulandos, ele na Química, e o amigo Godofredo na Física.
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Ao que parece, Carlos Virgílio Távora, que tinha a cara do pai, não parecia muito inclinado à política, ou pelo menos à atuação legislativa. Uma posição federal, ligada à construção de estradas, talvez lhe apetecesse mais. Três vezes deputado, por desejo da mãe, dona Luíza, de vê-lo no mesmo rojão que consagrara seu marido.
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Politica cearense deu quatro Walter Cavalcante. Em 1950, elegeu federal
Walter de Sá Cavalcante, que não concluiu o mandato, perecendo com tumor
na cabeça. Walter Bezerra de Sá, também eleito em 50, que perdeu em 54,
Walter Cavalcante Sá, que foi vereador, deputado estadual e secretário
municipal. Walter Cavalcante, vereador e deputado, ainda hoje em exercício.
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Dona Olga Barroso se desentendeu com o governador que assumia, Virgílio Távora, na véspera da posse, pois a ainda primeira-dama achou pouco o legado destinado ao partido do seu marido, o PTN, a Pasta do Trabalho, muito pouco expressiva. Dona Olga criou um problema, e essa foi a razão pela qual fui chamado para organizar o banquete de posse, pois ela não quis mais tomar a frente.
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Quando eu o entrevistei na televisão, Aécio de Borba respondeu assim a “qual o seu favorito, se Virgílio Távora, na vida pública, ou Walder Ary, na vida privada”: Você me encalacrou, pois ambos foram excepcionais, e deles só tenho recordações alvissareiras.
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No Rio, flagrei algumas vezes, no modesto apartamento da Princesa Isabel, Aécio de Borba despachando com Virgílio Távora, na formulação do governo que ia assumir, e exerceu duas Secretarias, Planejamento e Obras.
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Tive três editores no Jornal do Bonaparte, que só durou nove meses, tempo de uma gestação: Ary Cunha, Alencar Monteiro e Carlos D’Alge, que foi quem me contratou e permaneceu de abrir a fechar.
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Do grande José Raymundo Costa, quando, alegando que no Corinthians Rivelino ganhava bem mais que os outros jogadores, eu solicitava um aumento: Acontece que eu não sei quem é o Rivelino de O POVO.
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