Categoria: Primeira Página

Yolanda Queiroz, se permanecesse entre nós, estaria galgando hoje, 12 de novembro, o primeiro degrau do centenário, 91. Protagonizei alguns episódios com essa grande senhora, plenamente merecedora do predicado lady. Um deles, mencionado em meu primeiro livro, Até Agora..., quando Edson chamou para jantar com Walter Clark. E abriu fabuloso Chateau Lafite, para honrar o então ainda manda-chuva da Globo, que nem tocou, preferindo continuar no uísque. À mesa, me sentaram ao seu lado, e bebia no meu copo e no dele, para não perder aquela preciosidade. Yolanda percebeu e, por trás do homenageado, soprou só para mim: Tem mais, Lúcio, tem mais.

Poderia até ser comum, todavia não é, encontrar este repórter vagueando por Fortaleza, após haver rompido com suas línguas ferinas. Porém, segunda última, aconteceu, ao deixar minha cabana praiana, movido a eloquente motivação. Primeiro, baixei no Escóssia-Leste, para ser atendido pelo dr. Anderson, da constelação que o Jório Júnior formou. Depois, Academia do Bem-Estar, onde as mãos mágicas de Christiane Emygdio podem até fazer milagre. A terceira passagem foi na Distrivídeo do Maurílio Arraes, pegando um faroeste cujas balas abafam a solidão cumbucana. Reunião na LCR, com Pedro Galvão e designer Jon, já tratando da edição 2020 do Sociedade Cearense, O Livro da Nata.

NO TEMPO DAS CURRIOLAS, DE LÚCIO FORD Finados passou, todavia, os amigos que frequentei em Fortaleza e que partiram permanecem na retina e no coração, papeando, drincando ou carteando, aumentando a intensidade da grande saudade. Turma do Líbano: Adrísio Câmara, Régis Jucá, Cláudio Peres, Fernando Levy, Márcio Aguiar e dois que eram frequentadores bissextos, Fran Sales e Luciano Arruda, que só aparecia nas férias, pois estudava no Rio. Turma da Lurdes Gentil (Pife-Pafe): José Martins de Lima, Dante Vieira, dona Helena e Ossian de Aguiar, Adalberto Mota, Lafi e Lilian Lobo, Walter Machado, José Pontes de Oliveira, Bernardo Bichucher, Paul Mattei e três que não participaram da roda da Tabajaras, mas apenas da Dr. Pompeu, Sila Pinheiro, Cláudio Martins, Rui Caminha. Turma do Náutico: Tarcísio e Júlio Carlos Miranda, Júlio César Jucá, Fernando Otales, Fernando Gurgel, Nilton Camarão, Jorge Cals Coelho, filho do Grande Benemérito Pedro, Ângelo Ratacazzo Júnior e Evandro Ferreira Gomes, médico craque em garganta, que descobriu que eu tinha o céu de boca mais alérgico do mundo. Turma da Altair-Tá (Biriba): Esulo Oliveira, o dono da casa, Luiz e Dulce França, Tarcísio e Ivone Faria, Ana Maria Martin, Bretislau de Castro, Gilberto e Regina do Egito, Lucy de Holanda, Dante e Aíla Vieira e Demétrio Alves Teixeira, ex-conselheiro municipal e um dos maiores ases no biriba com quem joguei. Turma do Ideal: Luciano e José Eduardo Barreira, Philippe e Gerard Boris, Rui Filgueiras Lima, Raul Cabral e os irmãos Duque, Marcelo, Sílvio e Sérgio, além de Pedro Jorge Carneiro, primeira e única vítima da antiga piscina, escorregando no trampolim e batendo com a cabeça na margem leste, por sugestão nossa, o então e excelente presidente Sílvio de Castro batizou com seu nome a piscina olímpica, projetada pelo César Fiúza. Turma da Lenira: a mulher do meu amigo Galba Borges partiu da noite pro dia, sem deixar rastro, ela que era a mentora do grupo, que tinha entre os cabeças a bela Lúcia Dantas, que fez de Stênio o viúvo número um, e meus compadres Maria Tereza e Jório da Escóssia, que construíram uma ala especial na casa Sobre as Ondas, de Majorlândia, para abrigar os jornalistas que vieram de Brasília participar dos meus quarentanos, inclusive irmão Neno e os irmãos civis Lustosa da Costa e Fernando César. Roda do Iracema Plaza (Pontinho): Tinha a mesa mais barata, embora não tão barata assim, formada por Jofre Josino de Medeiros, Airton Holanda, Walter Nogueira, Artur Cavalcante, José Midauar, José Flávio Costa Lima, e a cara, promovida por Péricles Moreira da Rocha, que se desentendera no Cassino do Ideal e se transferiu pra minha cobertura, trazendo os parceiros, como, por exemplo, Jonas Carlos, mais conhecido por Jonas da Loteria, Bolívar Gadelha, Luiz Gentil, Deusimar Lins Cavalcante, Toinho Pitombeira, tendo alguns deles desaguado na Rua Caio Cid, até que eu resolvi pendurar as chuteiras e, pano verde, nunca mais.

Na Europa, as atenções futebolísticas de olho na Copa dos Clubes. Para eles, tanto ou mais importante que o Mundial de Seleções. Estão escalados os maiores campeonatos regionais, quatro agremiações da Alemanha, Espanha, Inglaterra, Itália e três da França. Quais sejam, Bayer Leverkusen, Bayern de Munique, Borussia, Barcelona, Atlético, Real, Valencia, Chelsea, Liverpool, Manchester City, Tottenham. Atalanta, Inter, Juventus, Napolis, Lille, O. Lyon, Paris Saint-Germain. Mais: Brujas, Genk (Bélgica), Lokomotiv Moscou, Zenith (Rússia), Ajax (Holanda), Benfica (Portugal), Dinamo (Croácia). Estrella Roja (Sérvia), Galatasaray (Turquia), Olympiacos (Grécia), Shakhtar (Ucrânia), Slavia Praga (República Tcheca).

Amanhã, o jornalista mais antigo do mundo em atividade diária será protagonista do bafafá no Gran Marquise. Trata-se, no caso, do Colóquio da Construção, que neste ano faz seu primeiro lustro, quer dizer, cinco. O almoço em questão, a partir do meio-dia, é tocado pelo próprio presidente da Academia de Engenharia, Victor Frota Pinto. Exclusivo da marmanjada, só foi aberta uma exceção, quando a ala feminina se deu por achada e abrilhantou. Aconteceu o ocorrido no território Dias Branco do Aquiraz, tendo a ele comparecido o Prefeito Descobridor da Quinta Cidade do Brasil, Vicente Fialho, e sua primeira-dama Miriam. Aliás, no último realizado, o maior governador curta-metragem da cidade, Luiz Marques, prestigiou.

Sim, é verdade, Natal da Praça Portugal, by Pablito Cunha e sua mulher arquiteta, Denise Braga, será motivado, neste ano, pelas criações artesanais de Espedito Seleiro, agraciado com Sereia de Ouro. Sim, é verdade, o ônibus do Centro Cultural Jáder de Carvalho, tirado sem explicação das cercanias do Náutico, encontra-se agora instalado na ruela Major Laurindo, 45, entre Reitoria e canal do Jardim América. Sim, é verdade, 9 de novembro, faria 102 grandiosa Olga Monte Barroso. Sim, é verdade, ontem foi o Dia da Cultura Brasileira, pois aniversário de Rui Barbosa. Sim, é verdade, Maria Luíza Bonfim, cantora e escritora, trineta do Barão de São Bernardo, estará, manhã de doze, no Palácio da Luz, especial pelos 20 anos da Terça em Prosa e Verso, de Vicente e Margarida Alencar.

Do dr. Henry S. Lodge, no livro "Fique Mais Jovem Que a Cada Ano", que recomendo tranquilamente. O coração bate cerca de quatro bilhões de vezes, durante a vida, sem interrupção, não há um minuto sequer de descanso nem de recuperação. Já nascemos com nossa capacidade cardíaca máxima, e ela fica à disposição durante toda a vida. O que muda de forma extraordinária é a capacidade circulatória - a de fazer com que o sangue no oxigênio chegue profundamente aos músculos. Seu coração ainda está quase perfeito, apesar de todas as batidas que deu, ao longo da existência e dos pecados que você teima em cometer. Mas as tais pequenas artérias, não, até mesmo de "homens saudáveis", na faixa dos 50 e muitos anos, estão revestidas de placas que parecem pizzas de muçarela.

A Quinta Avenida continua deveras movimentada, exemplo, aqui circularam Assis Antero, pioneiro da Unidos do Natal, e Eduardo Brandão, filho do Kalu, um dos cabeças da Escola. A ala feminina da Família Jangada Clube, incluindo não residentes Nadja Parente e Marizalva Campelo. Maurício e Lúcia Medeiros, um dos cinco casamentos da Turma Volare do Ideal, três desfeitos por Até Que a Morte Nos Separe, com partidas de Brétis, Adriano e João Gualberto. Vânia Canamary, do Colóquio da França, e Bel de Sá, que não participou, porém, já reservou o próximo, dia 6 de abril. Fortalezense caçula, Sabino Henrique, acontecendo entre desembargador Cid Marconi e vereador Antônio Henrique, presidente da Câmara, que lhe concedeu.

Este colunista veio a conhecer Beatriz Philomeno no primeiro semestre de 1956, quando a vice-governatriz, dona Nícia Marcílio, deixou um recado no Colégio Cearense, onde estudava, para que eu comparecesse à Rua Francisco Sá, 1854, onde ocorreria uma reunião das Voluntárias de Jacarecanga. Só então, quando cheguei, trajando minha melhor roupa, paletó bege e gravata, foi que vim a saber que ali morava Beatriz, que ainda não atingira 33. E o relacionamento foi num crescendo, tanto que sempre prestigiou minhas festas na Torre do Iracema, no hotel de seu marido Chico, tendo inclusive participado da inauguração da cobertura, que se deu no Réveillon de 66, que aconteceu a rigor, pois todo mundo iria, mais tarde, ao baile tradicional do Ideal.

Quero, aqui e agora, chamar a atenção de proprietários, gerentes e maitres de restaurantes, para dois aspectos assaz eloquentes. Primeiro, a questão dos garçons barbudos e barbados, sendo bastante diferentes as duas colocações. Os barbudos são aceitáveis, embora eu prefira que não, pois é uma questão de filosofia e posicionamento perante a vida. Agora, barbados são aqueles que não tiram a barba por preguiça ou desleixo, comprometendo a educação da casa, esses não podemos admitir. Outro aspecto que pretendo abordar são as toaletes sem mictório, forçando utilizar o vaso, para tal mister. Refletindo falta de higiene total, fazer pipi na peça destinada a outra função.

Cozinha do Náutico, após mão de cal justamente recebida, volta segunda às atividades. Precisamente, quando acontecerá o almoço regular do Rotary Alagadiço. E, por falar na agremiação alviverde, a Cruzada Jardsoniana está jogando todas suas fichas na Noite de São Silvestre. Que é, como se sabe, a denominação calendariana para o Réveillon, que terá até creche. O acontecimento cresce em significado, pois marcará o fecho das comemorações noventinas. Afinal, trata-se, no caso, do meu, do seu, do nosso Atlético Cearense, que nasceu em Formosa.