Chegando ao aeroporto de madrugada para um voo infelizmente ainda doméstico, quer dizer, intermuros. Que vem a ser minha hora favorita, pois, não encontrando ninguém conhecido, escapa-se das perguntas pra onde vai e quanto tempo demora. Enquanto "seu" Evando procurava "aterrissar" o possante no estacionamento, permaneci na calçada, pastorando a sacola. Então, me deparei com um cidadão de bengala, face possuir uma perna só, e meu lado bom fluiu. Então, meti a mão no bolso e puxei aquela amarela bonita de vintão, que imediatamente lhe passei. Pra minha surpresa, devolveu, porém, explicou, "não posso aceitar, porque tenho emprego, dirijo aquele táxi ali".

PARTIRAM, ME DEIXANDO SAUDADES! (TOMO II) Domingo passado, 1º de novembro, portanto, véspera do dia 2, dediquei este espaço para "chorar" os meus mortos relacionados com a trajetória. Não deu pra todos, e o jeito foi prolongar esse Finados, utilizando também a coluna de hoje e, provavelmente, outras próximas, tantos são. TV Ceará, a Pioneira, Eduardo Campos, Rômulo Siqueira, Guilherme Neto, João Ramos (meu compadre), Aderson Brás, Neyde Maia e o homem da grana, Messias Neves, que sempre arrumava algum, quando batíamos em sua porta. Clube dos Diretores Lojistas, entrei como assessor principal no Santa Lúcia, diretoria presidida por Gervásio Pegado e formada pelos partintes Inácio Parente, Clóvis Rolim, Paulo Carvalho, Darcy Costa, Gontran Nascimento, Alber Quinderé, Expedito Leite, Inácio Capelo, Jeová Damasceno e João Galdino, que substituiu o renunciante Gustavo Silva. Turma do Copacabana Palace, Orlandino Rocha, o Bety de O Cruzeiro, Sérgio Peterzoni, filho da grande diva cearense Aminta Salgado, neto, portanto, do abolicionista Alfredo, o maranhense Fernando Lopes, todos formantes na patota que se reunia no bar, todo fim de tarde, menos aos domingos de noite.