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No início da carreira, Ciro Gomes só conseguiu suplência de deputado estadual, para anos depois estourar nas urnas, possivelmente até batendo o recorde nacional proporcional.
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Categoria: Apanhado político
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Adauto Bezerra teve quatro mandatos de deputado estadual, iniciando em 1958, quando obteve cinco mil votos, suficientes para eleger naquele tempo. Quando deixou o Governo, saiu pra federal, usufruindo a votação maior, cento e vinte mil.
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Só dois políticos cearenses bisaram mandato de senador, Virgílio Távora e Mauro Benevides. Pai de VT, Fernanda Távora, também teve dois, porém, o primeiro só de três anos, de 47 a 50.
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Na próxima eleição, que deverá acontecer em 2022, fará 16 anos que Ciro Gomes teve votação federal, recorde, 637 mil.
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Na eleição de 86, primeira de Tasso, seus partidários calculavam em trinta mil perda em Juazeiro. Beni Vera era o meu informante e cada vez que eu ligava ia baixando. Vinte e cinco mil, vinte mil, quinze mil e às portas da eleição, entre sete e dez mil, porém Tasso terminou ganhando no torrão de Adauto, por 48 votos, uma das vitórias que lhe deram mais alegria.
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A eleição de 1962, que com sua união pelo Ceará ensejou primeira chegada de Virgílio Távora ao Governo, foi a mais pródiga em empresários candidatos, por exemplo, Audásio Pinheiro, José Macêdo, Raul Carneiro, Expedito Machado e Moysés Pimentel disputaram a cadeira de deputado federal, enquanto Carlos Jereissati, que já era parlamentar, foi eleito senador.
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Num jantar que ofereci na Torre de Iracema, um dos convidados, recém senador, o imobiliário José Carneiro, que instado por deputado do PSD se contribuiria com a candidatura de Waldemar ao Governo, assim respondeu “Ele é meu amigo e conta comigo, porém, vocês estão equivocados em pensar que agora, depois de 64, as eleições seguirão o corrimento de antes da queda presidencial e logo verificarão que não vai ser assim.”
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De José Martins Rodrigues, para o colega do PSD do Ceará, Armando Falcão, dias antes da queda do presidente Goulart: Seu dia está chegando. Falcão era ferrenho anti-janguista e provavelmente único político cearense revolucionário.
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De Armando Falcão, ao ouvir de Geisel que procedimento deveria ter na pasta da Justiça: General, sei perfeitamente que o ministro pode fazer tudo que quer, menos o que o Presidente não quer.
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De Virgílio Távora, respondendo ao jornalista Dário Macêdo se não tinha medo de levar um tiro de determinado desafeto político: Medo não digo, não tenho medo de nada, receio.
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O presidente João Goulart, de quem o dr. Parsifal Barroso havia sido Ministro do Trabalho, tinha um lugar para o professor, qual seja embaixador em Israel. Porém, não chegou a nomeá-lo, pois aconteceu 64, que o derrubou. Testemunhei, num jantar do 410 da Barão de Studart, dona Olga pedindo informações ao pai de VT, Fernandes Távora, que tinha morado em Telaviv.
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Aramicy Pinto criou a Medalha Régis Jucá, da qual fui pioneiro, e me parece que até hoje o único a receber individualmente. Valmir Rosa Torres dirigia o Conselho, e, ao agradecer, usei cantante Paulo José Benevides, que dublei. O salão do clube estava repleto.
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Quando Miguel Arraes foi candidato a prefeito, na capital pernambucana, prometeu que, se eleito, poria comida na panela de quem não tinha. Então, o poeta maior, Manoel Bandeira, criou o slogan considerado infame pela esquerda: Recife, com Arroz, Sem Arraes.
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Parece-me que tem um neto, Cabeto, que tanto o honraria com seu jaleco, sem conhecimento que dr. José Martins Rodrigues foi companheiro de Ministério de Ernesto Geisel, numa das interinidades de Ranieri Mazili na Presidência da República, exercendo a Pasta da Justiça, com o general chefiando a Casa Militar.
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No primeiro turno daquela eleição que deu Collor contra Lula, na final, sufraguei Brizola, a pedido do meu amigo Moysés Pimentel, e acho que o Brasil perdeu, pois a meu ver, e de muita gente, teria dado um ótimo Presidente.
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Não é correto se dizer que Virgílio Távora foi ministro do João Goulart. Jango era o presidente, mas o regime era Parlamentarista, e o primeiro-ministro, Tancredo Neves. Então, VT foi assessor do ministro, não do gaúcho.
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Rachel de Queiroz foi ministra que Ceará não teve, pois, logo que assumiu o Governo, Castello Branco a convidou para a Pasta da Educação, que a laureada escritora e primeira mulher da Academia não aceitou.
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Joaquim de Figueiredo Correia foi um dos políticos mais sérios com que o Ceará já contou. Era vice de Virgílio Távora, quando alguns oficiais de uma guarnição local vieram lhe comunicar que se preparasse para assumir o Governo, pois iam derrubar o Virgílio. A reação de Figueiredo ficou nos anais, “os senhores bateram na porta errada, procurem outro governador, pois eu fui eleito foi vice”.
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Chico Monte, pouco abonado intelectualmente, porém de grande tino político, foi o primeiro deputado cearense a alcançar o quarto mandato. Eleito constituinte, na redemocratização, reconduzido em 50, 54 e 58, quando, do meio pro fim, veio a falecer. Devido à sua orientação, Parsifal Barroso chegou até governador, ele vivo, o genro jamais teria ficado sem mandato, quando fez Virgílio governador, em 1962.
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Além de tio de Virgílio Távora, o general Juarez tinha outro parentesco, qual seja, foi ele quem conduziu dona Luíza ao altar, aliás, o casamento foi no Rio.
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