Bola passada
Só houve um jogo em Copa do Mundo que o grande Pelé marcou mais de dois gols, aconteceu na semifinal de 1958, na Suécia. Fez três no segundo tempo, só que seu marcador, o médio Jonquet, estava na enfermaria, e naquele tempo não havia substituição, jogador lesionado era como se tivesse sido expulso de campo.
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Categoria: Bola passada
Bola rolando
Djalma Dias, zagueiro-central estilo clássico, foi três vezes chamado para a Seleção Brasileira, e acabou desconvocado nas três ocasiões, não chegando a jogar em Copa do Mundo, a não ser a Eliminatória. Foi um dos poucos que se aproximaram da classe do insuportável Domingos da Guia.
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Bola rolando
Das duplas inicialmente formadas por João Saldanha para a Copa de 70, quer dizer, um titular e um suplente, só quatro permaneceram até o final, com Zagallo, Carlos Alberto e Zé Maria, Clodoaldo e Piazza, Gerson e Rivelino, Edu e Paulo César.
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Bola rolando
No Hotel Plaza, de Salvador, pouco depois do jogo Santos x Bahia, me sentei na mesa do Mauro, bicampeão mundial no Chile, então treinador, quando lhe perguntei porque Flávio Costa o havia desconvocado da Seleção de 50, preferindo os apenas razoáveis Juvenal e Nena. Disse simplesmente que não sabia.
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Bola rolando
No seu jogo de estreia pela Seleção, Pelé amargou uma derrota. Foi na Copa Roca de 1957, quando fez o gol brasileiro no 1x2 contra a Argentina.
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Canarinha presa
Toninho Cerezo, que brilhava no Atlético Mineiro, não emplacou em Copa do Mundo, fracassando na Argentina e sendo apontado como um dos responsáveis pela derrota diante da Itália na Espanha, quatro anos depois. Serve de exemplo para o caso do jogador bom no clube e ruim na seleção.
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Em branco
Romário, artilheiro do Brasil no Mundial-Circo dos Estados Unidos, passou os 130 minutos finais dessa Copa, definida por pênaltis, sem conseguir chegar às redes adversárias, dez minutos contra a Suécia, na semifinal, 90, contra a Itália e, na final, mais 30 na prorrogação com essa mesma seleção.
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Bola quadrada
Grandes craques nunca prestam para técnico, Leônidas da Silva, cinco vezes campeão comandando o ataque do São Paulo, derrapou solenemente, quando no início dos anos 50 passou a treinador.
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Bola rolando
Antes do Torneio Rio-São Paulo, embrionário do atual Campeonato Brasileiro, havia o Nacional de Seleções, quando a Cearense pegava sempre na primeira rodada a Seleção Maranhense,
por quem passava e, na segunda rodada, a Paraense, quando muitas vezes enganchava, permitindo os maoaras irem em frente.
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Bola murcha
Artilheiro do Mundial de 50, o pernambucano Ademir não correspondeu quando o Brasil mais precisou. Nada fez no empate diante da Suíça no Pacaembu e na final do Maracanã, quando foi apagado pelo uruguaio Matías González.
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Depois que a bola rola
Obdulio Varela me contou que, quando terminou a final de 50, ele só fez passar pelo hotel onde a delegação uruguaia estava hospedada e logo, escondidamente dos colegas, se mandou para os bares de Copacabana, onde, ao ser reconhecido (não havia televisão época), abraços e beijos recebia dos brasileiros frustrados que foi encontrando.
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Bola rolando
Na final de 1950, mais tarde batizada de Maracanazo, a Seleção Brasileira apresentava cinco pernas de pau, em suas linhas, quer dizer, não craques, os defensores Augusto, Juvenal, Bigode e os ponteiros Friaça e Chico.
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Bola rodando
Na final de 50, que tirou do Brasil sua primeira Copa, dos gols uruguaios, só o segundo pode ser considerado frango, porém, quanto ao primeiro, Barbosa pulou adiantado, podendo-se então dizer que teve culpa nos dois.
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Bola rolando
A Seleção do Uruguai, no jogo final da Copa de 50, tinha sete craques no time. O goleiro Maspoli e estes seis, o zagueiro Matías González, que liquidou com nosso Ademir, médios Obdulio Varela e Rodrigues Andrade, e toda a linha atacante, menos o ponteiro esquerdo Moran, que estreava.
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Revelação zebra
Baltazar, centroavante do Corinthians, não estava na lista inicialmente convocada pelo treinador
Flávio Costa para a Copa do Maracanã. Iria despontar comandando o ataque do Corinthians, no Rio - São Paulo de 1950, e marcando gol da vitória de seu clube sobre o Vasco da Gama, então melhor equipe brasileira e base da seleção. Ele não correspondeu, embora tenha assinalado um gol em cada um dos jogos em que atuou, México e Suíça, adversários fracos.
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Viagem inútil
O Brasil levou (de navio) 22 jogadores para o Mundial da França, mas quando chegaram lá e foram contar, só deu 21, pois Miginho, que atuava no Vasco, não pode entrar no campo face estava também vinculado ao Lazio da Itália.
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Panela goleou
Na Copa de 50, Brasil festejou larga vitória sobre a Espanha, 6 × 1, só que, no dia seguinte,
a delegação visitante entrou com ação junto à Fifa, denunciando que seus jogadores atuaram
dopados, pois o cozinheiro nativo da concentração pusera barbitúrico no almoço, de modo que os
ibéricos pareciam cair de sono no campo.
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Em dupla
Em duas Copas do Mundo, o Brasil teve dois jogadores expulsos numa mesma partida, em 34,
na Itália, no primeiro jogo com a Tchecoslováquia, Machado e Zezé Procópio foram pro chuveiro
mais cedo, enquanto que em 54, na Suíça, na porfia contra Hungria, o mesmo aconteceu com
Nilton Santos e Humberto.
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Bola murcha
O goleiro Ivan, irmão do meu amigo Abelardo Roriz, saía-se bem no Ceará Sporting, mas na única vez que defendeu a Seleção Cearense, deixou passar uma bola chutada do meio do campo pelo Batistão, que integrava o escrete maranhense.
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Vale & Não
Não sei se ainda é assim, pois mudam o futebol todo dia, porém, no meu tempo, o jogador que batesse um pênalti devolvido pelo goleiro podia fazer o gol no rebote, se bateu na trave, perdia, pois os paus são considerados pontos neutros, e o mesmo atleta, ao bater a falta, não pode tocar na bola duas vezes.
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