Categoria: Primeira Página

Academia Cearense de Engenharia tem, entre seus fundadores, uma lista de Membros Beneméritos. São sete, e encabeçada pelo dr. Camilo Sobreira Santana, governador do Estado, que, como se sabe, é engenheiro agrônomo. E também partidários da Safira Azul, José Carlos Pontes, Erivaldo Arraes, André Holanda, Flávio Viriato de Saboya. Do quadro honrativo, apenas dois que não formam na carreira, Eulálio Costa, arquiteto, e Beto Studart, que é administrador. Instituição tem na presidência Antônio Salvador da Rocha e, na vice, Lytelton Fortes, meu copã no Marista Cearense. De patrono, marechal Casemiro Montenegro, criador do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), referência mundial.

Um Minuto com Lúcio Brasileiro (via O POVO-CBN): Feijoada salgada, meta uma batata e cozinhe, então, o apetite estará salvo. Desodorante pra garçom só serve bastão, que sustenta; rolo e spray nada garantem. Amarelo com preto dá azar (bato na madeira!)? Desde o naufrágio do Titanic, em 1912. Pois as cores do gigante dito inafundável eram preto e amarelo, a partir das chaminés, lá no alto. Parentes só devem ser convidados para festas de grande alcance, tipo casamento, formatura e jubileu. Para encontros informais ou pequenos jantares, chame seus amigos ou aqueles que os convidaram em tempos mais recentes, em retribuição.

Isolamento ensejou férias viruais (gostaram? se não gostaram, passa para virtuais), na paradisíaca Fortim. Em pertinente ordem alfabética, pois todos merecem, Álvaro Andrade, Beto Studart, Cláudio Dias Branco. Dedé Castelar, Ivan Bezerra, Jaime Machado, um dos meus inesquecíveis da Jangadeiro. João Guimarães, presidente da Associação Comercial, e José Liberato Barrozo, reitor particular. Dando continuidade à seleta relação, Mano Rola, Novo e Paulo, que são Mota. E olhando mais pra montanha, os irmãos Leal, Maurício e Rafael, que são, originariamente, pela mãe Edite, Ferreira de Guaramiranga.

CONFESSIONÁRIO DOMINICAL Noivo pode usar relógio aos pés do altar? – Não, pois sabe de cor, perfeitamente, a hora que vai se amarrar. Qual teu momento mais precioso na imprensa cearense? – Meu ingresso em O POVO, levado pelo dr. Paulo Sarasate, induzido por dona Albanisa, a quem primeiro procurei no Rio. Quem foi maior, Pelé ou Maradona? – Maradona foi mais importante na Seleção Argentina, em Copa do Mundo, do que Pelé. Qual a surra que você não levou? – Em 17 de dezembro de 1955, da Rapaziada do Náutico, na porta do clube, todos se tornando meus amigos nessa mesma noite.

Folhinhas: De compromisso hoje com seu calendário pessoal, Edson Queiroz III, seguidor da enaltecedora atuação do avô e pai, na fabulosa Unifor. Desembargador Teodoro Santos, dos mais moços da Corte, integrante do curriculum almoçandum do AAAA. Sarah Santos, caçula da ala feminina do clã da Francisco Sá de Jacarecanga de Chico e Beatriz Philomeno. Renato Almeida, filho nominado daquele meu amigo que o governador Adauto Bezerra quis fazer prefeito e chegou a convidar. Magda Melo, única varoa de Raul Carneiro e da tradutora de Lawrence da Arábia, dona Ilka Ribeiro, que veio do Acre para se tornar uma das damas irrefutáveis da melhor sociedade. Rodrigo Guilhon, de Moema e Ernani .... Ivone Citó, viúva do lembradíssimo Guilherme Carneiro .... Sérgio Esteves, neto de dona Albinha da Costa Barros.

Sim, é Verdade, vi no dicionário que vírus é um agente infeccioso diminuto, quer dizer, tamanho não é documento. Sim, é Verdade, Wilma Patrício filmou ou apenas fotografou a primeira árvore de Natal do mundo, instalada esta semana no Cumbuco. Sim, é Verdade, Hotel Saratoga, em Palma de Mallorca, abre segunda, tendo o Degas ali passado dois réveillons, um só, e outro muito bem acompanhado. Sim, é Verdade, em O POVO-CBN, Igor Pinheiro sugeriu aos maridos dividirem faxina da casa com a mulher, até mesmo como forma de exercício. Sim, é Verdade, este filme já tem título, Cem Dias de Angústia. Sim, é Verdade, desembargador Zezé Câmara, munido a paella, foi um dos deliverystas mais apressados do Don Pepe.

Já armada árvore de Natal do Cumbuco, da qual incumbi nativos Cícero e Sabu, daqui da praia. Está localizada no frondoso poste que protege eletricamente o território da Quinta Avenida. Bem defronte à sede, ao pé da duna, do ordeiro Clube da Polícia Federal, atingido, como todos, pelas diretrizes e bases. Este lampanário só demonstra que continuo acreditando no Papai Noel 2020. Pois se Jesus Cristo não nascer, será um bebê de proveta, que a religião não aceita. Aliás, penso chamar padre Washington, um dos celebrantes de Nossa Senhora dos Prazeres, da Caucaia, para benzer o distinto arvoredo multicolorido.

Do seu antecessor no vetusto sodalício da Praça do Carmo, Ednilo Soárez, Ex-Quase-Tudo Lúcio Alcântara recebeu: Prezado Presidente, ao me lembrar de você, diviso aquele cidadão da mais evidente simplicidade. Do político que desempenhou com notável seriedade os mais diversos cargos, desde o Governo do Estado. A passagem de seu natalício é motivo mais que oportuno para lhe reconhecer os méritos. Que agora, no Instituto do Ceará, são, uma vez mais, amplamente denodados. Em nome também da Fani, meus sinceros votos da saúde plena.

O senador Mauro Benevides é jornalista de carteirinha, figurando nos quadros da vetusta Associação Cearense de Imprensa. Nunca largou, escrevendo aqui em O Estado e até mesmo, eventualmente, no Correio Braziliense. Ele e Adísia formam comigo o trio de decanos do prelo tupiniquim, com mais de 50 no batente. Quando deputado estadual, foi meu bastante informante, até mesmo no difícil período que enfrentou, presidindo a Assembleia, pós-64. E foi criteriosa e prazerosamente que apresentei o seu nome para o Troféu Bayard, designando Pádua Lopes para lhe proporcionar a saudação. Ilustrando, coluna de hoje o traz, em companhia do filho Carlos, no meu Jubileu de Ouro, no Centro de Convenções do grande César Cals.

Imortais da Cearense de Engenharia têm perfilados os encontros que gaudiosamente protagonizo duas vezes por ano. Sendo assim bem proposital o fato de termos Victor Frota Pinto, Presidente de Honra, como principal monitor. Dos mais assíduos, o ocupante da cadeira número um, Lauro Vinhas Lopes, que tem de tutor Antônio Urbano de Almeida. E também o reitor Antônio Albuquerque, da cadeira dois, primorisada por José Guimarães Duque. O de assento número 16, que João Batista Romcy titulariza, para o prof. César Aziz Ary. Vicente Fialho participou no Aquiraz, enquanto dos fundadores honorários, citaremos Luiz Marques, Roberto Sérgio Ferreira e Tales Sá Cavalcante.

MARLEN QUE SÁ FOI & OUTRAS NOTAS Marlen Sá, sobrinho do Pedro Coelho do Náutico, era vitrinista nos anos 50 e trabalhava com os tios Aprígio e Júlio, em A Cearense e A Gávea, respectivamente. Resolveu se transformar em decorador, tendo obtido a cobertura deste seu amigo, até que um dia resolveu ir morar na Bahia. Lá o vi pela última vez, anos 70, e então trabalhava no agenciamento de imóveis, por meio de uma empresa chamada, muito bem, digamos, Coelho, Informa. Daí para cá, nunca mais tive notícias dele, havendo até mesmo quem garanta que partiu, que, em sendo verdade, seria então menos um amigo na face da terra.

Zuenir Ventura intitulou admiravelmente seu apanhado sobre 1968, que foi o ano do Ato Institucional número 5. Que afetou as liberdades do país, e dele mereceu o batismo de 1968, o Ano Que Não Termina. Como não podia deixar de ocorrer, a obra teve grande ressonância e propagação didática, servindo de diretriz sobre o que aconteceu naqueles tempos sombrios. Agora, podemos nos valer dessa nomenclatura tão apropriada da época para definir o que se passa no Brasil. Embora sejam outros os motivos que cerceiam nosso direito de ir e vir. Pelas perspectivas, diríamos, então, infelizmente com bastante margem de certitude, 2020, o Ano Que Não Terminou.

Pela manhã de ontem, caindo, portanto, numa quinta, O POVO-CBN abriu pro médico Wellington Alves. Que teve artigo publicado na revista londrina Auris Nasus Larynx, abordando sua oportuna descoberta. Trata-se, no caso, da criação de um protótipo protetor contra o coronavírus, uma máscara de evidente valia e ocasião. Assim, os ouvintes pagaram as alvíssaras, por poderem conviver com a novidade tão oportuna. De raízes caririenses, professa aqui a especialidade em Otorrino, na Universidade Federal. Parabéns ao profissional e aos que o trouxeram para a emissora da Aguanambi.

Partiu, em torno dos 90, Lurdes Catão, filha do jornalista Oto Prazeres, que militou na imprensa do Rio. Companheira de Dez Mais da Tereza de Souza Campos, a quem ultimamente hospedava, e também da pró-cearense Ivone Lopes. Esteve uma vez em Fortaleza, na primeira posse de Virgílio Távora, junto marido Álvaro, na época, deputado por Santa Catarina. Herdou da irmã, Helena Gondim, o direito de edição do Sociedade Brasileira, que aqui nós fazemos. Teria tido um caso com o cunhado Chico, este sim, um milionário, que estava se separando de uma francesa. E faria parte, também, certamente, das Mulheres Mais Bonitas, se Jacinto de Thormes fizesse a lista, pois era, sem dúvida, belíssima.

Três colegas meus de classe, no Marista Cearense, são imortais da Academia Cearense de Engenharia. Vicente de Paulo Pereira Barbosa Vieira, sempre primeiro lugar da turma, obtendo nota dez até em matérias não curriculares. Tais Catecismo, Canto Orfeônico e Trabalhos Manuais, quer dizer, as disciplinas que ninguém dava muita bola. Lylelton Rebelo Fortes, que ocupa a cadeira número nove, tendo de patrono José Leal Lima Verde. Luiz Ary Romcy, cadeira número oito, paraninfada por Cândido Ribeiro Toledo, apelidado Papagaio, face proeminência do nariz. Que, para ser titular do futebol da Congregação, ele mesmo escalou o time, porém durou pouco, acabou sobrando, porque era muito “fundo”.

Meu Minuto em O POVO-CBN bombou decididamente, me dando o convencimento quiçá verdadeiro. De que me faço merecedor não apenas da audiência do público rádio-ouvinte, como também do acato dos colegas e do reconhecimento da direção. Ultimamente, abordei que só tem um modo de arrefecer o malfeito do bocejo, é evitar dar outro na mesma ocasião. Que se existe uma pergunta que o dono da casa não pode fazer ao convidado é se ele está gostando da festa. Que quem hospeda um padre não deve se esquecer de armar um altar, para ensejar celebração da missa diária. Que chegando numa roda, não cometa a bobagem de estender a mão a cada um, um aceno de cabeça quebra perfeitamente o galho.

Quinta Avenida prestes a atingir segundo aniversário, reproduzo algumas mensagens das tantas recebidas, quando da estreia. Augusto (Guto) Benevides: Palmas. Adriano Josino: Você é demais! Cândido Albuquerque, reitor da Universidade Federal: Parabéns, admitindo que você é uma referência. Murilo Belchior: Beleza pura, vou ser assíduo. Clóvis Roberto Chaves: Que bela notícia, pois estava com saudade dos seus ensinamentos na ponta da língua. Chico Esteves, da Tiprogresso: Não se faz necessário dizer que essa sua nova empreitada será plena de sucesso. Fred Fernandes: Salve! A começar pela iniciativa. Não esperava nada menor vindo de você.

NOSTALGIA MEDITERRÂNEA & OUTRA NOTA Puxei da gaveta onde dormitavam, fotos mais ou menos recentes, colhidas no restô Es Moli de Sal, que a cearense de Flecheirinha Maria de Jesus Furtado Yern toca com o marido Johnny Mayans, em Formentera, vizinha mais próxima de Ibiza. Estou com muita saudade daqueles lugares e daquelas pessoas, que o vírus ainda não disse se poderei recuperar no ano que corre. “Cunhado” não é uma palavra foneticamente legal, vai daí eu haver optado pela fórmula venezuelana, que chama de Irmão Político o cunhado brasileiro, quer dizer, aquele que é parente por escolha, e não de sangue.

Forçada reclusão do pasto cumbucano ensejou Paulo Sérgio retocar sua realização de pé na duna. Trata-se, como vocês já perceberam, do restô Ibiza, esplendidamente situado defronte ao Wai-Wai. A casa, de como quem demanda Villa Galé e Lagoa do Banana, tem méritos a serem assinalados. Tais toaletes, destacando a pia externa, cuja cuba de plástico transparente sugere vidro. As amplitudes das terraças e o espaço reservado para a cozinha e os despachos dos serviços. A calçada cercante e o arameado de proteção, sem falar nas belíssimas placas indicativas circulares.

Prof. Ésio de Souza, que foi Secretário de Agricultura do II Veterado, anunciando reta final. Do livro “O Homem e Seu Tempo”, abordando a cultura do café por essas bandas. Enfocando, sobretudo, a figura de José Furna Uchoa, que conseguiu com o introdutor brasileiro Palheta algumas mudas. Que trouxe para a zona norte do Estado, levadas, com o crescimento, para a região serrana de Baturité. A obra, refletindo cuidadosa pesquisa, tem lançamento previsto pro segundo semestre. Sendo o Ideal, precisamente no Salão Humberto Cavalcante, o local mais que previsto.