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"A visão, sozinha, não é suficiente; ela deve ser combinada à ventura. E não basta olhar para o topo das escadarias; precisamos subir todos os degraus." O texto em questão, do checo Válav Havel, encima apresentação feita por Francílio Dourado. Editor da revista da Associação Comercial, que me fez protagonista, face Troféu Carnaúba recebido. Que prossegue: Ainda muito cedo se descobriu jornalista, e como tinha sede de viver e pressa por acontecer, tratou de correr mundo, em busca de se afirmar como tal. Não deu salto, apenas encurtou o tempo, e soube muito bem saborear cada passo, cada encontro, cada troca, cada afago colhido no caminhar rumo ao topo. Colecionou amigos como quem coleciona obras-primas, por amor à arte da amizade. Nascido Francisco, ele se fez Lúcio e, luminoso, se deixou ser Paco.

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No mais recente voo do repórter Fortaleza-Lisboa, TAP apresentou, na Classe Executiva, cardápio seguinte. Aperitivo: Frutos Secos, entradas: Requeijão, Tomate Assado, Purê de Azeitona e Noz. Prato Principal, a escolher: Pintada Confeitada com Alecrim, Massa de Alcachofra e Vinagrete de Laranja. Ou Bacalhau Riberalves, Enrolado de Grão, Gengibre e Cominhos ou Tortelli de Radicchio e Avelãs Torradas ao Creme de Rúcula. Sobremesa: Arroz Doce, Pera e Chocolate, Sopa de Fruta e Queijo possivelmente da Serra da Estrela. Seleção de vinhos portugueses do Alentejo, e nem precisava ir além.

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Foi um encontro pequeno, todavia sólido, puxado por Lúcio Alcântara. Estou falando, no caso, na abertura do Memorial da Crônica Social, ocorrida na manhã de ontem, no Palácio da Luz. Na qualidade de único sobrevivente do quinteto pioneiro, falei curtamente. Os outros, já faz tempo, estão lá em cima, Judith Sandy, Walter Moreno (Walbamo), Roberto Antunes (Lord Byron) e Geraldo Silveira (Sangerie). Principal coordenadora, desembargadora Gizela Nunes teve participação intensa nas elaborações. Juarez Leitão prontamente ligou meu pobre nome à descoberta da pedra filosofal, talvez exagerando, porém seguro. Cabendo a Ana Vládia Mourão fechar o parlatório, presidindo Associação das Jornalistas e Escritoras do Brasil e titular da Fortalezense de Letras.

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Se querem uma opinião, que por sinal foi geral, o confra da Escola Unidos do Natal liderou sua frondosa existência. Com salão e varanda completamente tomados por inegáveis benquerentes, que deixaram a tarde correr. Elevado estado reinou, e até a terceira geração disse presente, tais Rubinho Studart e Ramiro Milfont. Aconteceram retornos bem-vindos, citando-se a mesa Belchior, Antônio dos Santos, Zegerardo Pontes e Cândido Couto, que nos presenteou portando Erivaldo Arraes. Voltarei ao assunto, porque cabe, e quanto ao repasto, já havia falado de pré, cumprido à risca. Aliás, confesso que aceitei os parabéns sem, todavia, encabular, pois pensei com meus botões que merecia.

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Amanhã, no Ugarte, ocorrerá o almoço da confraria da Unidos do Natal, que criei. Quando serão lembrados os jamais esquecidos que já partiram, que lá em cima zelam por nós ficantes. Adrísio Câmara, João Melo, Natinho Barreto, Paulinho Moraes, Bolivinha Gadelha. Dr. Pompeuzinho, Francisco Bilas, Reginaldo Rocha, Evandro Pedro Pinto. Régis Vidal, Murilo Belchior, Jorge Xafy Ary e Renato Bonfim, que foi um dos fundadores. Retribuiremos com um Pai Nosso de mãos dadas, puxado, naturalmente, por Edilmo Cunha, o mestre-escola.

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COMO ERA VERDE O MEU VALE! Participei de vários carteados e cheguei a levar a roda primaz do Ideal pra minha cobertura do Iracema Plaza. Formei também algumas mesas, quando vim morar no Cumbuco. Pife-pafe das sextas-feiras no Beco da Alegria, da Lurdes Gentil, na Tabajaras, com José Martins de Lima, Dante Vieira, Walter Machado, Adalberto Mota, Helena de Aguiar e, eventualmente, dr. Ossian. Pontinho do Ideal, com Péricles Moreira da Rocha, Deusimar Lins Cavalcante, Jonas Rodrigues, Abelardo Gadelha, Toinho Pitombeira. Biriba da Ana Maria Martin, na Rua Osvaldo Cruz, onde mais tarde residiria Sebastião Arraes. Roda do Velho Abraão, com seu terno e charuto, em casarão antigo da Sena Madureira, justo por trás do Palácio da Luz, então morada do Governador. Biriba do Cassino do Ideal, com deliciosa Rute Moreira da Rocha, que carteava muito bem, e dra. Lucy de Holanda. Pife-pafe da Mesa das Piranhas, aos domingos, em casa de Gisela Bonfim, às terças, na de Iêda Barreira, por trás dos Bombeiros, às quartas e sábados, com Argentina e Hilário Ribeiro, às quintas, na José Lourenço, com Margarida Gradvohl, em frente de onde morava José Macêdo, sendo que segunda e sexta, descanso da Companhia, que tinha como parceiro Antônio da Frota Gentil, a quem cheguei a enfrentar. Roda da Tá (Altair Oliveira), às quintas e domingos, com Luiz e Dulce França, Dante e Aíla Vieira, Tarcísio e Ivone Faria, Gilberto e Regina do Egito, Carlos e Ana Maria Martin. Poker no Maringá do Ideal, com Antônio Lúcio Carneiro, Luciano Barreira, Philippe Boris, Márcio e Ossian Júnior, que acabou me custando suspensão de dois anos. Roleta na ala sul do Country Club, final dos anos 50s. Pontinho na Torre do Iracema Plaza, com Pekim, Bolívar Gadelha, Airton Holanda, Artur Cavalcante, Jonas Carlos da Loteria, Dante Vieira. Biriba das terças, em casa de Albanisa Sarasate, com Antônio José Gentil, Brétis de Castro, Acrísio Moreira da Rocha. Madrugadas de Walter Nogueira em Maranguape, com Airton Holanda, Jofre Medeiros e Mauro Studart. Pife-pafe aos sábados de noite no Rancho Alegre de Edmilson Pinheiro, que tinha até um desembargador, Ubirajara Carneiro. Poker da aristocrata pernambucana da cana-de-açúcar Luíza Martins, também no Beco da Alegria. Pife-pafe com José Midauar, Clodoaldo Romcy e Deim, ex-craque da Seleção Cearense, na última sala superior do Líbano novo, dando para a Ana Brilhar.

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Noel de Crateús: A petizada da cidade, e muitos nem tanto, cantarão na praça "nosso amigo deputado Antônio dos Santos". Ele foi estadual, atingindo a presidência da Assembleia, e duas vezes federal, entrando no lugar do sogro Jorge Furtado Leite. Realmente, largou há tempos, desistindo da política, porém mantendo, vontadosamente, a promoção. Os amigos continuam colaborando, até mesmo quem partiu, tal chanceler Airton Queiroz, a quem filho Edson substitui. E já agendou, com sofreguidão, o pegar da estrada rumo norte, no sábado 17 de dezembro, bendito seja!

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De compromisso nesta sexta com seu calendário pessoal, os seguintes verbetes do Sociedade Cearense. Aloísio Carvalho, ligado à administração estadual .... Nestor Chaves, trineto de Geminiano Maia, o Barão de Camocim. Adriana Tomaz, mulher de Arnóbio .... Geraldo Teixeira, que assinando diminutivamente Gera, elaborou deliciosa coluna na extinta Tribuna. Vilmar Ferreira, de Aço, embora, talvez não Tricolor .... Valdenir Marcelo. Henrique Daniel Carvalho, descobridor mais recente da Praia de Moitas, litoral oeste .... José Geraldo Vasconcelos, alencarino de Brasília. Valéria Barrozo, que fez do reitor José Liberato genro do inesquecível Nivaldo Oliveira .... Luciano Pamplona, que disputa com Nereu Aguiar a primazia da pimenta.

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Psicanalista Eraldo Lobo e sua mulher Nicole festejaram 11 anos de casamento, nomeados no Almanaque Nupcial como Bodas de Aço. Foi um comemor de intimidade, ocorrido na própria residência do casal. Que, entretanto, trouxeram da Matriz da Paz o padre Oliveira, que desempenhou magnífico papel. Só chamaram parentes e amigos mais proximamente situados, mantendo, todo tempo, clima de intimidade. Tal, por exemplo, o advogado Nilo Tabosa, Quezado da Aurora, que vem a ser meu Primo Revelação. E que foi o último amigo acompanhante de Elano de Paula, autor de Canção de Amor, que começou a consagrar grandiosa Elizete Cardoso.

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Saiu o convite para minha entrega do Troféu Carnaúba, pela Associação Comercial, com João Guimarães, naturalmente, abrindo. E logo a seguir, os Vices: Paulo Barbosa (Primeiro), Lagildo Brasileiro, Ana Luíza Franco, Aluísio Ramalho. Secretários: Antônio José Costa, Samuel Machado. Financeiros: Salvador Quaresma, Olívia Feitosa. Diretores: Ageu Monteiro, Edilmo Cunha, Jorge Medeiros, Elizeu Barros, Estevan São Tiago. Conselho Fiscal Titular: Yuri Figueiredo, Erildo Lemos, Edilson Soárez. Conselho Superior: Osvaldo Dantas. Membros: Bruno Iughetti, Carlos Maia, Gualter Lucena, Erle Ximenes, Urbano Costa Lima e Paulo Campos Telles Neto.

Ilustradas

Decoradora Branca Mourão.

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HORA DE COQUETEL Com título acima, pretendo reverenciar a memória do precioso colega pernambucano, embora nascido nas Alagoas, José de Souza Alencar, imortal da Academia, e que assim batizava seu programa dominical na TV Jornal do Commercio, onde me levou algumas vezes. Vamos começar pelo uísque, que, pras bandas de cá, quer dizer, Nordeste, só é cabível após as cinco da tarde. Cachaça, cedíssimo da manhã, em beira de açude, antes da pesca ou do mergulho. Champagne, nas grandes ocasiões, servido em taças para o brinde, e em copo longo com gelo não moído, quando então faz o papel de drinque. Rum pede sempre uma mistura, preferencialmente coca-cola. Vinho branco, para acompanhar pescados, crustáceos e frutos do mar, tais ostras e mexilhões, deve ser servido gelado, da máquina ou do balde. Vinho rosê, preferido do mulherio e abominado pelos homens, pode ser usado como aperitivo, mas também acompanha queijo ou omelete. Vinho tinto, excelente para compor a cozinha italiana, se saindo também de modo alvissareiro com pizza, faz crescer a macarronada, desde que não leve leite. Tio Pepe se presta, sobremaneira, para sopas, podendo ser frio, desde que o caldo não esteja muito quente. Vodca, como drinque, apenas com gelo, em mistura, com suco de laranja ou tomate, mas principalmente acompanhando caviar, aliás, a cozinha russa inclui um prato chamado Blinis, um tipo de panqueca, que ultrapassa os limites da gostosura. Gim, bebida perfumada, que não se mexe com o dedo nem se bate com o gelo no copo, devendo ser deixado algum tempo em repouso. Cabe sempre uma mistura, sendo a principal a água tônica e uma rodela de limão. Apropriado para dias de sol, enfrentando o mar aberto, dentro de um barco. Recomenda-se consumo não exagerado. Dry Martini, o mais famoso dos coquetéis, levando basicamente três partes de gim e uma parte de vermute, cabendo sempre gotas de angostura e limão siciliano, queimado sobre um palito de fósforo. Daiquiri, servido em pequenos copos de pé, levando gim e açúcar nas bordas, faz muito sucesso entre jovens, sobretudo moças. Licor, para depois do jantar, após a sobremesa, completamente indevido caber gelo ou esfriar dentro da garrafa. Conhaque, o mais alto teor de álcool, vem em copo balão, menos da metade de uma dose, devendo ser aquecido não no fogo, que é burguês, mas com as mãos, prática de nobre. Caipirosca, com qualquer tipo de vodca. Caipirinha, com cana ou pinga. Campari, para o dia em que não se pretende beber muito, bonito, mais que saboroso. Ferné Branca, bebida italiana, produzida por ervas e um tanto alucinógena, devendo ser tomada sempre com mistura. Cerveja, única que em jejum não provoca dor de cabeça, se aplicando também como cura-ressaca, se o pileque da véspera foi de destilada. E é só, porém, apenas por hoje, porque o assunto mexe com a gente, bebedores ou não.

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Lustosa da Costa exemplificou seu depoimento sobre meu desinteresse pela política com a não aceitação do honroso convite para assinar a coluna de O POVO. Aconteceu numa manhã, quando eu adentrava o Palácio da Luz, onde integrava o gabinete do governador Parsifal Barroso, na qualidade de secretário da Comissão Dinamizadora do Porto do Mucuripe. Ao mesmo tempo, chegavam próceres do PSD, que vinham tratar do protocolo da União Pelo Ceará, recordo Waldemar de Alcântara e Expedito Machado. E com eles, Paulo Sarasate, que, ao me ver, proclamou: Quero que você assuma o lugar do Pádua Campos, que vem de nos deixar, procure o Araripe no jornal. Foi o que fiz, imediatamente, só que para dizer ao Redator-Chefe que não iria aceitar, pois já tinha minha coluna de variedades, que estava bombando, como hoje se diz.

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Final do mês inicial do ano, dia 27, precisamente, primeiro Jubileu de Diamante dos Engenheiros Agrônomos. Foram 49 concludentes, dos quais 26 já convocados para o Campo Maior e Eterno. Os outros participarão da missa das dez da manhã, na Igreja de Santo Afonso, Redonda da Parquelândia. Após a qual, se deslocarão para o Cento de Ciências Agrárias, fito testemunharem aposição de uma placa referente. Fechamento efusivo acontecerá no Colosso do Bairro Edson Queiroz, ao leste da cidade, mediante almoço. Haverá um lança de livro, tendo dez colaborado, à frente o reitor Antônio Albuquerque.

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Martelo 1: Esquecer no aeroporto tudo que lhe será usual dentro do avião, comer, beber, ler e dormir. Martelo 2: Ao emitir sua opinião ou veredito, evitar "eu acho", que é muito imperial, substituindo por "me parece" ou "eu penso". Martelo 3: Ao passar galeteiro, não tirá-lo da mesa, apenas aproximando a peça de quem solicitou, valendo também para o garçom em serviço, sem o mão-a-mão. Martelo 4: Sopa não se sopra para esfriar, nem levanta a colher com o caldo, nesse mister. Martelo 5: Cobrar de quem lhe pediu emprestado e não pagou, porém apelando sempre pros bons modos. Martelo 6: Quando alguém de pileque lhe ofende e dias depois vem pedir desculpas bom, despache, dizendo que só aceita quando novamente bêbado.

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Andei remexendo velhos papéis que habitam uma gaveta reminiscente que, como tal, empoeirada. E fui encontrar depoimento prestado pelo Lustosa da Costa a uma revista de estudantes, sobre este seu irmão civil. Eis um trecho: Nunca vi pessoa mais desinteressada por política do que o Lúcio. É todo entusiasmo quando se toca em suas paixões, futebol e cinema. Porém, logo esfria e adere à mudez, quando vida pública vem à baila. Prova cabal é que, quando Paulo Sarasate o convidou para assinar a coluna Política de O POVO, respondeu com um definitivo não.

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Zezé Câmara vestiu uma camisa listrada, à qual não podia faltar o amarelo, e saiu por aí. Foi baixar no Ibiza, dominando completamente a tarde quintafeirina, esbanjando verve e entusiasmo pela vida. A partir de seu casamento bem concatenado com Jovita e os três filhos afetuosamente cercantes. Deu uma volta pelo oeste da Liberato Barroso, concluída na Praça do Liceu, revivendo belas figuras, tais Zequinha Soares e Paulino Rocha. Não esquecendo a Conselheiro Estelita, por trás dos Bombeiros, onde morava o dr. Turbay Barreira, mulher Iêda e prole. Cujo primogênito, Ronaldo, foi meu colega no Salesianos de Baturité.

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Claude Bloc Boris, que reside na Rua Cícero Araripe, estreou este ano no Sociedade Cearense representando Crato. Ela se prepara para festejar o centenário de Hubert, ele é irmão do saudoso Francis, e antes de vir pro Ceará sofreram horrores do sinistro Hitler, em campos de concentração. Aliás, os dois participaram da Resistência Francesa. Enquanto Francis morou sempre em Fortaleza, cuidando da Boris Navegação. Hubert se enfronhou no Cariri, assumindo os afazeres da Fazenda Serra Verde. Conheci pouco Hubert, porém sempre considerei o Francis um amigão. Cuja casa hoje, como tudo, um arranha-céu, se situava atrás do Abolição.

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QUANDO DO ADEUS DA DESPEDIDA Sendo hoje Dia de Finados, choremos em público. Luíza Távora, no aniversário de Paulo O'Grady .... Paulo Sarasate, quando senador, recebeu grupo de jornalistas na Rua Assunção, 20 .... Emília Corrêa Lima, Miss Brasil, quando homenageei, no Jubileu de Prata, recebendo uma placa das mãos do governador Virgílio Távora, no Centro de Convenções. Chico Philomeno, na pedicure que ambos frequentávamos, na Grande Aldeota .... Dona Sara Gentil, em casa da filha Beatriz, na Francisco Sá .... Jacinto de Thormes, em almoço no Real Astória do Rio, em mesa comandada pelo saudoso Humberto Esmeraldo. Maria Teresa e Jório da Escóssia, no Cine Rin-Tin-Tin do Cumbuco .... Luiz Campos, meu pai, no seu condomínio, no último aniversário .... Helena Aguiar, na casa para onde se mudara, após se desfazer da Santos Dumont. Virgílio Távora, ao receber a Medalha Albanisa Sarasate, de O POVO, sua última homenagem, em jantar-banquete do Imperial Othon .... Ivens Dias Branco, no lançamento de sua biografia, por Sérgio Villas-Boas, no Centro de Eventos, construído pelo governador Cid Gomes. Arisa Boris, no meu Restaurante Ugarte, do Cumbuco .... José Macêdo, em meu último almoço na torre do Edifício Dona Maria .... Olga Barroso, completamente de luto, por dr. Parsifal, na praça do Edifício Raul Barbosa, do Banco do Nordeste da Floriano Peixoto. Waldemar de Alcântara, numa terça de Carnaval, na calçada de sua casa, em São Gonçalo .... Maristher Gentil, no Restaurante Caipira da estrada velha Caucaia-Icaraí, no almoço que lhe ofereci. Xafy Ary, no Iguape, num Sábado Gordo, recebido pelo filho Jorge .... Nadir Saboya, companheira de palco, em sua noite da Sereia de Ouro, no Ideal .... Luís Frota, no portão de minha casa paracumbucana. Ivone Faria, quando lhe recepcionei no então Caesar Park .... Aécio de Borba, de quem fui bicompanheiro de Ibope, Uirapuru e Dragão, quando me entregou, no Marina Park, o troféu das Personalidades Esportivas .... Lurdes Moreira, no aniversário deste repórter, no Ugarte praiano. Edson Queiroz, no jantar da revista Manchete, em homenagem a Ivens Dias Branco .... Albanisa Sarasate, mostrando como era bonito seu jardim, poucos dias antes de partir .... José Martins Rodrigues e Figueiredo Correia, no almoço que este me deu, em seu apartamento de Brasília. Acrísio Moreira da Rocha, em seu palacete de Jacarecanga, jubilado em 80. E por hoje, de saudade, e muita, é só.

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Confreiro Sérgio Ponte é meu leitor em O POVO, assim como me tornei cativo das transmissões futebolísticas que ele comanda na CBN, com talento, perspicácia e vocação. Recentemente, no meio da noite, tentei enriquecer as informações sobre o Estádio Independência, de Belo Horizonte. Na goleada do Uruguai sobre a Bolívia, quando grande ponteiro Ghiggia marcou seu primeiro gol na Copa de 50, sendo que o último, duas semanas depois, tiraria do Brasil o título mundial. Por sinal, este ano, o Sérgio alardeia grande festa, pois sua promoção estará fazendo Jubileu. E proclama que faço parte da história das Personalidades Esportivas, onde fui pelo menos duas vezes homenageado. Tendo, na última, recebido o troféu do inesquecível Aécio de Borba, de cujo bicampeonato do Ibope (Uirapuru e Dragão) fui partícipe.