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Sim, é Verdade, imortal da Academia, João Soares, que toca Shopping Benfica, é agora Membro Efetivo do Instituto Ceará. Sim, é Verdade, este espaço, domingo, será ocupado por um apanhado daquelas amigas partintes do cronista que não foram íntimas, porém chegaram perto. Sim, é Verdade, no Don Pepe sabadino, empresário italiano Renato Mazari e filho Marcos, que voltou, dia seguinte, fito pegar o almoço dominical. Sim, é Verdade, dia 19 de 10, eleição na Fortalezense de Letras, atualmente presidida por Antônio Colaço, que foi reitor da Unifor. Sim, é Verdade, filho nominado do prof. Pauloroberto Pinto, procurador remido da República, veio do Rio, mercê noventenário do pai, na quinta. Sim, é Verdade, Rally Piauí-Ceará que sai este ano baixa no Cumbuco, final de janeiro.

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O Álcool Não Mente Jamais: Gim, para dias de sol, com muita tônica, único drink que não se balança. Daiquiri, preferido do mulherio jovem, baseado em rum, deve ser servido em pequena taça com açúcar nas beiras. Campari, cujo nome é bitter (amargo), para quando não se pretende beber muito. Cachaça, em copinho de goles, à beira do açude, no raiar da manhã. Ferné Branca, bebida italiana, que é preta, produto de ervas e alucinógena, tendo me posto perdido na noite de Palma, sem saber quem era e onde estava. Cerveja, a mais bonita das bebidas, e a única que se pode tomar em jejum, sem arriscar dor de cabeça.

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No trono desde metade do século passado, Elizabeth II permaneceu por cerca de 70 anos. Ela não herdou a Coroa de seu pai, o Rei Jorge, mais conhecido por sua pouca afeição à abstemia. Vai daí, sua mulher, a Rainha Mary, viver rezando aos céus pra que o marido nunca assumisse. Quem era para sucedê-lo seria o sobrinho, o Príncipe de Galles, que renunciou por pretender esposar uma divorciada americana, futura Duquesa de Windsor. Antes, vindo solteiro ao Brasil, nos anos 1920-1930, ele se enfatuou da fascinante Nega Bernadez, mãe do cronista Jacinto de Thormes, então separada. Quando Sua Majestade visitou o país, programa estipulava visita ao Maracanã, onde foi ciceroneada por meu amigo, sem saber que ele quase seria seu primo.

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Alegrias Guardadas: Vitória de Murillo Borges para prefeito de Fortaleza, batendo os dois favoritos, Pekim e Moura Beleza. Manoel Porto, presidente do Ideal, numa tarde de Réveillon: Aqui, você não precisa convite. Vinda de Jacinto de Thormes para inauguração do Massapeense, quando principal colunista, Robert de Sangerie, queria Ibrahim. Opinião emitida pelo advogado José Cardoso de Alencar aos irmãos Bonaparte e Salomão, "Lúcio Brasileiro é quem mais interessa às mulheres", que definiu meu ingresso em O Jornal. Convite, via Edgarzinho Sá, de Herbert von Pastor, da Japan Air Lines, para conhecer a China, único jornalista cearense e um dos três da Bahia ao Amazonas. Almoço que ofereci no Ideal à rainha Sara Gentil, com cinquenta da mais alta.

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Última vez que Maristher Gentil veio ao seu Ceará natal, organizei patota para o aeroporto. Chamei, entre outros, seu sobrinho Raul Cabral, neto de fundador do Ideal, filho da cunhada Lucy. Ator José Maria Lima, companheiro de Teatro-Escola, que sempre lamentou não a ter tido como parceira no palco. E representando rapaziada cujos namoros ela alcovitava nos fins de semana do Remanso, em Guaramiranga, Adrísio Barbosa Câmara. Que por sinal, lhe deu jantar, dias depois, aliás, eu também a reverenciei. Brindando querida amiga com champagne e caviar na estrada Caucaia-Icaraí, presente único filho varão, Fábio.

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TOPADAS AGRADÁVEIS Nesta minha ainda curta vida de repórter, tenho andado por aí, levando meu violão debaixo do braço, vendo e anotando a gente boa que fui encontrando por aí. No Hotel Trocadero, do Rio, governador Virgílio Távora partindo pro aeroporto, com Paul Goultier, que tinha sido seu chefe quando ministro, e o deputado fluminense Edilberto Ribeiro de Castro. Ivone Gentil desfilando de brincadeirinha na passarela do Ideal, após Bazar Liliputiano, promovido por sua prima Maristher Gentil. Mestre Hélio Guedes recebendo Edson Queiroz no confra anual da Mansão dos Inocentes, e ganhando uma camisa que, mais tarde, deu imensa confusão. Dona Creusa do Carmo Rocha na varanda da residência do Palácio da Luz, na Noite das Rosas, promovida pela primeira-dama interina Nícia Marcílio. José Macêdo de casaca e, naturalmente, gravatinha branca, na Matriz de Fátima, levando filha Ângela Proença ao altar, para se tornar Menezes. Waldemar de Alcântara na calçada do casarão de São Gonçalo, tomando um contreau, ministrado por Amarílio e por mim, numa terça de Carnaval. Lurdes Moreira armando bela bandeja de jambos pernambucanos para um jantar black-tie que eu oferecia na Torre, pra despedida do general Dilermando. No Maguari, Egberto de Paula Rodrigues recebendo Emília Corrêa Lima, pós a espetacular vitória em Quitandinha. José Raimundo Gondim e Jório da Escóssia, que se conheceram na ocasião, no bar do Hotel Jaraguá. Deputado Gomes da Silva trajando um robe de seda, para receber jornalistas que iriam pernoitar na fazenda. Beatriz Philomeno, na primeira vez que a vi, em sua casa de Jacarecanga, de vermelhinho e tamancos, um espetáculo, na idade de Cristo! Adalberto Mota carteando no Beco da Lurdes Gentil, roda que me tornou seu grande amigo. Dois rapazes de boa cotação, Alexandre Tomé e Roberto Lincoln, disputando a mão de Fernanda Parente, que depois seria Glamour-Girl, pras bandas do Benfica. Ernest Greiner ensinando cearense a dançar rock, numa tertúlia do Náutico. Helena Jereissati deixando a Vila União, para comparecer a jantar de médicos, anfitrionado por Albanisa Sarasate. Marcelino de Carvalho, Papa do Bom Tom, mandando garçom tirar a banana do Delícia de Peixe do restô alviverde, especialidade do Meireles. Sandra Gentil, no intervalo Mattei, almoçando com pintor Antônio Bandeira, no excelente restô La Maison de France, na ex-Capital. Carlos Jereissati saindo do cinema das Monsenhores acompanhado de seu fiel escudeiro Aldenor Nunes Freire, o Pacotinho.

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Lúcio Alcântara e José Augusto Bezerra abriram, quinta, expô, por conta do Bicentenário da Independência. Na oportunidade, fizeram a entrega de placa em forma de L aos mecenas da Cearense de Letras. Compareceram ao Palácio da Luz Pio Rodrigues, Assis Cavalcante, José Carvalho Rocha. E mandaram representantes, Lenise Rocha, pela reitora da Unifor, Fátima Veras, Beto Studart, por Regina Fiúza, e, pela Federação do Comércio, Sérgio Braga. Enquanto o vice-prefeito Élcio Batista assinou convênio adotando a Praça General Tibúrcio, que cobre Academia.

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O Instituto dos Cegos, sito à Rua Padre Anchieta, 1400, Monte Castelo, foi fundado por Hélio Góis Ferreira e seu grande amigo padre Arquimedes Bruno. Maravilhosamente tocado pelo dr. Waldo Pessoa, está atingindo seu quinto Jubileu de Diamantes. Ele abriga a estupenda Academia de Letras e Artes da Sociedade de Assistência, provida pelos internos. Em regozijo a esses benditos oitenta, presidente Paulo Roberto Cândido recebe, dia dezenove, mais oito membros. Nominalmente, Jânio Martins, Alessandra Oliveira, Lucas Vieira, Adriana Loyola. Vandervaldo Caetano, Claudiana Sampaio, Josenir Fonteles, Ana Lúcia Santana.

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General Paulo Laranjeira, que mora no Rio, veio para o Jubileu em 80 da Décima Região, que ele comandou. Com ele, mulher Sandra, enquanto irmão, coronel Carlos Alberto, e Assunção, também chegaram da ex-Capital. Os visitantes foram protagonistas de jantar, ontem, tendo como anfitriões Nadja e Jorge Parente, no restô Marcel, do Holliday In. Pois, quando à frente da Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção, foi perfeito o entendimento com a Federação das Indústrias. Presenças civis, por conta de Manoel e Mana Holanda, grande amiga da homenageada.

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Cenas Inesquecíveis: Ivone Faria e Sandra Gentil subindo num pé de mangueira, em Messejana, num primeiro de janeiro, após o Réveillon. Aurélio Mota, presidente do Ideal, comandando minhas pazes com Deusimar Lins na garagem da casa de Raimundo e Maria Oliveira, hoje Center Um, tendo como testemunha, entre outros da alta, Carlos Jereissati, que me cumprimentou. Grande Jacques Klein perguntando ao primo Joãozinho Gentil, no Ideal, pela mulher dele, Celina Guinle, que morando vizinho, ainda não tinha aparecido. A convite de Elísio Serra, este repórter saudando Nilton Santos, lá na zona leste. José Macêdo comprando em boteco vizinho à antiga casa do Canhotinho um banco de couro, que ainda hoje conservo. Natália Brasil e seu marido Titico Parente dando cobertura total a Emília Corrêa Lima, que passara de professora a Miss Ceará e depois a Miss Brasil.

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Dia 23 deste, centenário de Maristher de Carvalho Gentil. Certamente, a Rainha da Criatividade, a quem a sociedade e, particularmente, o Ideal, devem grandes momentos. Tanto que o presidente Paulo Bandeira lhe ofertou uma placa, entregue no baile de aniversário, porém falta a parede. Cito três, primeiro desfile de moda, no qual Fernanda Quinderé deu um show completo, devidamente fotografado pelo Alencar Monteiro, da maior revista do Brasil, O Cruzeiro. Encenação de duas peças e o bazar liliputiano, ocupando a passarela com as meninas do clube. Ela não está mais conosco, todavia, nos cabe reverenciá-la, em sua data maior.

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Currículo do Cumbuco: Em minha cabana, há anos extinta, recebi a condessa Pereira Carneiro, dona do Jornal do Brasil. Dr. Brun Negreiros, maior alergista do País, trazido por Beatriz Philomeno. Alice e Luiz Eduardo Campello, que adoraram os caldinhos de feijão e cebola do "seu" Aldenor. A pedido de dona Luíza Távora, Glorinha Sued, que tinha sido casada com o Ibrahim, que veio ver o Papa. Colunista da Fatos & Fotos José Rodolfo Câmara e sua mulher Lúcia, sobrinha de embaixador. Paulo Gracindo, um dos maiores atores brasileiros, que só não aprovou em "O Céu é o Limite".

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GAROTO DE PEITO ABERTO Aos 16 anos, sair do Cine Diogo, boca da noite, especialmente para falar com o redator-chefe Luís Campos, e assim obter uma coluna na Gazeta de Notícias, que mantive até o jornal fechar. Participar como único cearense da primeira comitiva de jornalistas que baixou na China, a convite da Japan Air Lines. No almoço que Roberto Marinho ofereceu aos colunistas que tinham ido ao Rio assistir ao Miss Elegante Bangu, fui o único a abordar o chefão de O Globo, se Ibrahim Sued, que estreara outro estilo, não estaria perdendo leitor. Ter a ousadia de oferecer um almoço com 50 mulheres, para a Rainha da Sociedade Cearense, que nessa época morava no Rio, dona Sara Gentil. Ter batido no Hotel Regina, do Flamengo, visando solicitar a dona Albanisa sua interferência para que eu fosse trabalhar em O POVO, o maior. Promover avant-premièr de "Assassinato no Expresso do Oriente", em noite memorável, para a qual eu contei com extrema boa vontade do herdeiro Ribeiro, Luiz Severiano Júnior, sem esquecer o apoio do Ronaldo Gomes, gerente em Recife, e Samuel Tabosa, aqui. A pedido do deputado Flávio Marcílio, levar ao Estádio Presidente Vargas, Mário Trigo, dentista da primeira Seleção Brasileira campeã do mundo, que concedeu entrevista a Paulino Rocha e Gomes Farias na cabine. Trazer os Embaixadores de Raça Negra para um festival moveleiro de Manoel e Mana Holanda em Maraponga. Gravar daqui participação de Lurdinha Tavares, hoje sogra do Erivaldo Arraes, no Programa Flávio Cavalcanti, em rede nacional. Ter participado do Baile Internacional das Debutantes, promovido por Ibrahim, tendo então dançado, no Golden Room, com moça da sociedade carioca, Ada Valverde. Transmitir para a PRE-9, diretamente do Maracanã, a despedida do Gilmar da Seleção e a estreia de João Saldanha, com quem quase sairia no tabefe, dia seguinte, no bar do Copacabana. Dar aula de Colunismo no curso de Jornalismo, na Associação Cearense de Imprensa, no Edifício Perboyre e Silva. Almoçar em Nova York com autor da principal biografia de Al Capone, John Koebler. Brilhante vestibular de Direito, na Praça de Pelotas, obtendo um dos primeiros lugares. Ter confraternizado com uma das principais vedetes do Rio, Wanda Moreno, no inesquecível Sábado Gordo do Copacabana Palace. Com ajuda de Fernanda Quinderé, ter "ressuscitado" o Tamba Trio, que tinha sido extinto, Luizinho Eça, Bebeto e Hélcio Milito, que se apresentaram em um dos meus jubileus no Centro de Convenções. Escolher o local de despedida do general Jaime Portela, comandante da Região, ensejando o primeiro black-tie da Nossa Senhora Assunção.

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Vã Filosofia: Patrão nunca chega atrasado, o empregado é que chegou cedo. O número de banhos diários do empregado doméstico vai de quatro a seis. Os servidores jamais devem mostrar as unhas, e chinelo, só o jardineiro. Se você tem dúvida da eficiência da cozinheira, marque o jantar para mais tarde, quando aí a função passa a ser de forrar o estômago. Garçom jamais poderá trabalhar mancando, com mancha na pele ou gripe, lugar do palito será sempre o banheiro, e nunca a mesa.

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Disse-me-Disse: Saudosa Creusa Rocha, dona de O POVO, cruzando comigo na Praça do Ferreira: O Paulo (Sarasate) está gostando cada vez mais de tua coluna. Jornalista paulista Sérgio Monte Alegre: Não sei como você ainda permanece no Ceará. De Edyr Rolim: Os meus melhores anfitriões da sociedade cearense são Edson Queiroz e Lúcio Brasileiro. De Ezaclir Aragão, tão prematuramente partinte: Ele não é apenas talento e vocação, tem também a sorte, que o acompanha. Ivens Dias Branco, poucos dias antes do adeus, já no hospital: Lúcio Brasileiro é bom caráter. De Lurdes Gentil: Você é que é feliz, todo mundo gosta.

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Folhinhas do Sociedade Cearense: Ivens Dias Branco Júnior, que, ao assumir Império do Aquiraz, ganhou bênção, por meu intermédio, do padre Henrique, vigário da orla. Sandra Vieira, mulher do Luiz Sérgio .... Eliane Machado, sra. Jaime, que foi meu diretor na Jangadeiro, e filha do saudoso Flávio Parente. Juiz Francisco Gurgel .... Júlia Galdino, Studart de berço .... Lygia Cavalcante, sobrinha de Audísio e Edmilson. Karla Vasconcelos, esposou dr. Airton .... Janes Parente .... Adalberto Benevides, lidador de vinhos. Irisdalva Furtado, uma das três moças de Crateús, irmã de Irismar Linhares e Ítala Ventura. Sérgio Sidou, genro da dra. Vanda Tahim, que batizou Vandinhas .... Tereza Porto, que foi primeira-dama do Rotary.

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De volta da revoada por Além-do-Arco-Íris, logo tratei de subscrever os exemplares das autoridades. Que ocupam a primeira página do Almanaque do Sociedade Cearense e recebem, naturalmente, em casa ou gabinete, sem ônus. A governadora Izolda Cela e o chefe do Poder Legislativo, deputado Evandro Leitão. A presidente do Judiciário, desembargadora Nailde Pinheiro, e o prefeito de Fortaleza, José Sarto Moreira. O general-comandante Divisão André Luiz Allão e o Arcebispo Metropolitano Dom José Antônio Aparecido. O reitor da UFC, Cândido Albuquerque, e o vereador-conduzente da Câmara Municipal, Antônio Henrique da Silva.

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Matriz de Nossa Senhora dos Prazeres totalmente tomada, na tarde já setembrina de domingo. O celebrante, padre Washington, falou com veemência no sermão. A temática era Deus, e em Sua direção, o reverendo conclamou os fiéis. Para irem ao encontro permanente de Deus, para chegar até o céu e à salvação. Proclamando que, se for necessário, devem renegar a própria família, para voltar o pensamento só para o Senhor. Aliás, o vigário da Caucaia sempre pronuncia "Jesus" com o E fechado, como se levasse o circunflexo.

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Bate o telefone e, do outro lado, fala João Guimarães, presidente da Associação Comercial. Que passa imediatamente para seu colega Ricardo Cavalcante, capitão-mor da Federação das Indústrias. Comunicando que a entrega do Troféu Carnaúba se dará na sede da Barão de Studart. A escolha não poderia ser mais feliz, pois foi ali que Jorge Parente me consignou Cidadania da Fiec. Em noite memorável, na presença do vice-governador Maia Júnior, que sentou ao meu lado. Ficando a saudação por conta do meu pai Luís de Queiroz Campos.

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LAMENTANDO POUCO TEMPO USUFRUÍDO Não é uma lista dos meus melhores amigos, mas aqueles que já partiram, e me aprazaria ter convivido bem mais. Zózimo Barrozo do Amaral, que caprichava nos personagens na esplêndida coluna do Jornal do Brasil, e me deu a alegria de publicar até mesmo minha fotografia. Joaquim de Figueiredo Correia, em quem tive o prazer de votar para senador. Plácido Castelo, que me nomeou para o Conselho dos Contribuintes. Dr. Evandro Ferreira Gomes, que pertenceu ligeiramente à Turma do Náutico, e foi o brilhante otorrino que descobriu que meu céu de boca era o mais alérgico que ele já vira. Toinho Pitombeira, parceiro de pano verde e um dos espíritos mais velozes que já conheci. César Wagner Studart Montenegro, que me levou pro Grupo Macêdo, incluindo aí a Gazeta de Notícias. José Maria Vidal, irmão de Yolanda Queiroz, que me hospedou um mês, em minha primeira ida pra conhecer a então Capital da República. Domingos Eirado, representante da Bangu no Norte-Nordeste, que fez de mim seu colunista favorito. Darcy Xavier da Costa, que presidiu Projeto Novo Centro, do Clube dos Lojistas, me fazendo secretário. Dom Miguel Câmara, que me confessou no pátio do Seminário, sem ouvir os pecados, que por sinal não os tinha. Luiz Severiano Ribeiro Júnior, que me ensejou festejar Jubileu de Porcelana no Cine São Luiz, com mais de mil. Herbert von Pastor, da Japan Air Lines, que me levou à China, quando ainda era um mistério. Salomão Maia, cuja opinião foi valiosa para que eu fosse para O Jornal, do irmão Bonaparte, quando havia candidato mais forte. Jornalista Rodolfo Fernandes, filho do Hélio, que conheci em casa do governador de Fernando de Noronha, Fernando César, que de volta a Brasília propalou seu encantamento com o papo do Degas Aqui. Tapeceiro Genaro de Carvalho, que me recebeu em sua casa da Praça Carlos Gomes, da Bahia, de paredes cheias de relógios, que colecionava. Colunista Alex (José de Souza Alencar), que me abriu sua coluna aos domingos e me levou para a TV Jornal do Commercio, a melhor de Recife. Dom Jerônimo de Sá Cavalcante, que aceitou vir ao restô Panela, para que eu apresentasse a ele o cantante Fagner, que estreava. Pedro Lazar, o pioneiro da hotelaria moderna. Tancredo Carvalho, que me tirou das cinzas televisivas, me fazendo quase pioneiro da Jangadeiro.