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Batismos Brasileiros: Ladies Gaúchas, para Jaqueline Sá Cavalcante, Norma Bezerra e Lorena Frota. Miss Ceará Não Tida, para Wanda Palhano .... Anita da Lagoa, para Ana Cavalcanti. A Sucessora, para Emília Corrêa Lima, que veio ocupar o trono da Martha Rocha. De Vaca Pro Piano, para Fernanda Quinderé, que casou com fazendeiro do Piauí, passando pra Luizinho Eça, no Rio. De Caçula a Primeira-Dama, para Luíza Távora .... Vinhas dos Lopes, para a estância de Marildes e Lauro, que promoveram primeiro gala de Guaramiranga. Pérola de Camocim, para Zelma Câmara .... Dominical Verde, para Gisela Targino, que formava, no Dia do Descanso, roda de pife-pafe na Dr. Pompeu, bem próximo ao Ideal.

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Formentera é uma das cinco praias do Arquipélago Balear e uma das mais encantadoras. Ali, reinam a cearense Maria de Jesus Furtado, de Flecheirinha, e seu marido John Mayans, típico ibicenco bonachão. Eles tocam dois restôs, ambos ribeirinhos, Es Moli de Sal e Pirata, este levado por sua filha, a esperta Madalena Yern. Foi este espaço, nas orilhas do Mediterrâneo, que, ladeada por marido e filho, Vânia Canamary escolheu festejar seu natalício. Utilizando as duas casas, onde lhe foram ofertados o aristocrático pescado Lubina e o infalível presunto Pata Negra. Devidamente acompanhados por fantástico espumante espanhol, na hora do brinde-folhinha, adoçado por sobremesa de rei.

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BAI-BAI Do grandioso Virgílio Távora, que recebi no banquete promovido pelo O POVO, no Imperial Othon, para lhe entregar a Medalha Albanisa Sarasate. Luís Campos, na Federação das Indústrias, após meu criador me haver saudado no recebimento da Cidadania da Fiec, durante gestão de Jorge Parente. José Macêdo, almoçando em sua casa da Torre Dona Maria, numa segunda-feira. Manuelito Eduardo, perante almoço que periodicamente oferecia aos meus patrões e exs. Lurdes Moreira, no meu restô Ugarte, por ocasião do natalício. Walter Nogueira, no seu jubileu, na Matriz do Líbano. Edson Queiroz, na Manchete, por ocasião da homenagem da revista a Ivens Dias Branco. Eduardo Tapajós, que me hospedou no gratuito durante um quarto de século em seu Hotel Glória, que ousado Eike Batista acabou. Arialdo Pinho, em sua casa do Cumbuco, vitimado por AVC. Carlos Jereissati, acompanhando vice-presidente João Goulart, em casa de Bonaparte Maia, que por sinal não estava presente, na Avenida Santos Dumont. José Martins de Lima, chez Lurdes Gentil, na Torre Dona Maria. Chico Anysio, em companhia do diretor Carlos Manga, na piscina de Wilma Patrício. Adauto Bezerra, companheiro de elevador, na zona oeste, para festa de Oto de Sá Cavalcante, comemorando o pai, dr. Ari. Luiz e Dulce França na recepção dada pelo repórter à amiga Ivone Faria, no ainda Gran Marquise. Parsifal Barroso, em jantar do cônsul Bertrand Boris, entre Rui Barbosa e José Lourenço. Clóvis Rolim, em sua casa da Ana Bilhar, na noite em que receberia a Sereia de Ouro. Joãozinho Gentil, no Ideal, quando autografava meu segundo livro, "Assim Falava Paco...", que traz sua adorável irmã Beatriz Philomeno na capa. Jorge Xafy Ary reaparecendo por ocasião do anual confra natalino da Escola Unidos do Natal, realizado no Ugarte. Olga Barroso, completamente coberta de luto pela partida do marido, na praça do Banco do Nordeste. Guilherme Neto, primeiro diretor de televisão do Ceará, no Country Club, quando atingia oitentão. Maristher Gentil, mediante champanhota Crystal, que para ela abri, e caviar Beluga, no Caipira da estrada Caucaia-Icaraí. Demócrito Dummar, tomando café em sua casa, às vésperas de partir. Evandro Ayres, no meu restô cumbucano, formando roda de mãos dadas, para rezar por Chico Philomeno. Waldemar de Alcântara, na calçada da casa de São Gonçalo, tendo, naturalmente, Dolores ao lado. Armando Falcão, almoçando no Castelo da Lagoa com Lúcia Dummar e este colunista. O assunto, muito tocante para mim, volta.

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Fiz do prezado Luiz Sérgio Vieira personagem de recente blog Quinta Avenida, minha expelição de todo dia e o dia todo. Afinal, muito bem-nascido, ele é, inclusive, Borges por mãe, dos melhores troncos fortalezenses. Neto de um dos Doze das Damas, quer dizer, fundadores do Ideal, Meton Gadelha, que depois foi morar no Rio. Seu pai, Mário Câmara, foi vice e depois presidente do Conselho Deliberativo do Náutico Atlético Cearense. Portanto, está ligado às nossas maiores agremiações sociais, tendo sido tenista do Meireles. Não se deve esquecer que foi o principal costureiro do excelente governo do coronel César Cals.

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Amigo Totonho Laprovítera me leva hoje, às 22 horas, ao público espectador da TV Otimista. Entre os temas abordados, a eleição de Emília Corrêa Lima para Miss Ceará, no Meireles, e Miss Brasil, no Quitandinha de Petrópolis. Assinalo que o Casamento do Século, da noiva mais bonita, Beatriz Gentil, e do consorte mais rico, Chico Philomeno, aconteceu na base da Lei Seca. Por que peguei Brasileiro em meu nome, sendo Quezado da Aurora e Cavalcante de Petrolina, Pernambuco. Minha primeira condição de sócio do Náutico, na categoria Juvenil, único clube do qual fui pagante. E que o Brasil perdeu a Copa de 50, em pleno Maracanã, porque Uruguai tinha sete craques e nós apenas cinco.

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No Náutico, antes de passar pra sala dos troféus, onde fui entrevistado pelo Totonho Laprovítera. Fiz uma vistoria na Galeria dos Presidentes, constatando que, dos sete que já partiram. Convivi com Pedro Coelho, Secundiano Guimarães, Romeu Aldigueri, Antônio Guimarães, Ary Araripe, Murilo Serpa e Stênio Carvalho Lima, amigo particular. Sete também são os sobreviventes, Meton César, José Rego, Paulo Accioly, Rui do Ceará, Guedes Neto, Pedro Jorge Medeiros, além, naturalmente, do atual, Jardson Cruz. Quase todos bafejados pela mão técnica deste repórter, no Meireles. Aliás, acentuei, na TV Otimista, que o alviverde foi o único clube do qual fui sócio pagante, tendo sido proposto pelo Francisco Fernandes, vizinho de meu pai, na Dom Luís.

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Ibiza ressuscitado, face saneamento encetado pelo prefeito Vítor Valim, serviu de palco, em sexta oportuna. Estou falando do almoço movido a boa chegada, que uniu mesas diferentes, porém vizinhas. A ala adventícia, composta de Edilmo Cunha, Magno Câmara, Totonho Laprovítera, Américo e Sisnando. E a ala doméstica, com Carlos Araruna, Tim Corrêa, Francisco Holanda e Werton Pinheiro, que vai estrear no Sociedade Cearense. O pique guloso ficou por conta do feijão com nata, que um procurado advogado repetiu quatro vezes. E de sobremesa, cocada com sorvete de creme, pois nada faltou, e todo coração balançou.

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Artista e marchand, José Guedes convidou dois camaradas para jantar no Fornetto do Icaraí. Um deles, dr. Sálvio Pinto, oncologista e urologista pertencente à Academia Cearense de Medicina. Que se situou na mesa defronte ao Galdino Neto (Netinho), considerado pelo Geraldo Rola insuperável companheiro de viagem. Eles se deixaram apetitar por vistosa pepperoni, uma das melhores criações do chef Van. Casando com vinho branco e, quanto ao papo, que rendeu quase sete horas, falou-se de coisas antigas e falou-se de coisas novas. A brindagem também aconteceu, tendo sido saudoso Jorge Xafy Ary, parceiro de tantas circuladas, um dos mais lembrados.

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Eu andava Além-do-Arco-Íris, quando Clóvis Holanda fez o registro que só agora pude ler. Saiu em sua colorida coluna do Caderno Vida & Arte, aqui mesmo em O POVO, e uma das atrações do grande jornal. Perguntou: Qual segredo da longevidade feliz? Para meu colega e amigo Lúcio Brasileiro, se conformar e ser grato pelo quinhão que Deus lhe deu. Clóvis tem sido muito fidalgo comigo em seu espaço, encimado pela marca iconográfica que faz dele uma figura shakespeareana. Na qualidade de seu permanente admirador, me sinto inteiramente à vontade para um reparo. Tal governador Cid Gomes, quando me concedeu Medalha da Abolição, afirmou que sou o jornalista mais antigo do País em atividade, quando na verdade sou mesmo é do mundo.

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Ocupamos este espaço dominical com o que selecionei entre os conceitos emitidos pelo jovem autor Ayrton Dourado, de Moraújo. Quanto custa uma vida? Bem menos do que a negligência humana possa avaliar, pois os atos levianos, movidos pela ganância, revelam a cotação cotidiana da vida humana, que está bem aquém do seu verdadeiro valor. O fracasso é, quase sempre, mais aplaudido do que o sucesso, pois quem aplaude a derrota do outro reconhece a sua própria incompetência para escalar o pódio almejado por aqueles que o perseguem. A religião é, às vezes, um pensamento dogmático para alienar pessoas e ditar regras em nome de uma sabedoria transcendental. O poder é uma obsessão que obriga o homem a abdicar de seus valores, a fim de se apossar daquilo que nutre o seu egocentrismo. A maior riqueza de um ser humano é poder injetar o ar dentro dos pulmões e soltá-lo sem dor, sem mágoa e sem aflição; pois a ausência desses sintomas é o verdadeiro elixir para se ser eternamente feliz. O dinheiro pode comprar conforto, pode comprar prazer sexual, pode comprar algum órgão vital e até mesmo falsas amizades; contudo, jamais comprará um dia a mais de vida interrompido pelo limite do nosso ciclo vital. A humanidade perdeu a essência da sapiência que a vida sempre lhe proporcionou; todavia, a naturalidade como os fatos eram conduzidos cedeu, repentinamente, espaço a tudo que hoje é fútil e sem nenhum valor. A corrupção é como um câncer que vai se alastrando no organismo humano, estando sempre imune no soro da honestidade que deveria destruí-la. A mentira é um álibi de uma personalidade obscura que teme enfrentar a realidade. O preconceito é sinônimo de uma ignorância que o autor de tal repúdio traz consigo, encarnado na sua personalidade mórbida. A humildade é um dos ingredientes mais importantes e indispensáveis no preparo do sucesso pessoal. A inveja sempre leva o seu portador aonde ele mais ambiciona: a lugar nenhum. O vício é um entorpecente que enfraquece a razão, a qual se torna incapaz de enxergar seu efeito destruidor. Nunca se aborreça ou fique frustrado se seus planos resultarem fracassados, pois, em um amanhã muito breve, verá que esses não eram compatíveis com os planos de Deus. A Ciência diz acreditar nas suas próprias convicções, as quais estão sempre aquém das verdadeiras leis de Deus. O ódio é uma espécie de veneno que destrói, paulatinamente, a quem o alimenta dentro de si, sem perceber o quão maléfico é o efeito desse sentimento tão mesquinho e diabólico.

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Nívia Marcello, professora universitária, mandou de São Paulo prefácio do recentemente lançado Reflexões Contemporâneas, de Ayrton Dourado. Assim se expressou: Multifacetado, o autor se lança novamente no mundo das letras, de onde vem sua familiaridade com as palavras, já evidenciada em letras de músicas. Ao percorrer as pistas deixadas, tive a sensação de um "já visto", de que o texto remetia a algo conhecido. Explico essa sensação recuperando as palavras do grande escritor e pioneiro num relacionamento pessoal, Dale Carnegie. "As ideias que defendo não são minhas, eu as tomei emprestadas de Sócrates, recebi-as de Chesterfield. Furtei-as de Jesus. E se você não gostar das ideias deles, quais seriam aquelas que você usaria?"

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Graças ao Tony Ripoll, fiquei mais uma vez no Palladium Ibiza, no final da praia de Illetas. Amigo de infância do proprietário, Antonio Matutes, ele me consegue, além da reserva, um abatimento na diária e dispensa do café da manhã, que nunca tomo. Onde gozo de panorama que inclui, a curta distância, lago e montanha. Mais pro leste, o fabuloso mediterrâneo, único oceano que me enseja mergulhar. No amplo refeitório, respeitem as bancas generosas de tudo que estimula o apetite. Mediante pulseirinha, o hóspede pode também usufruir dos bares, sem se preocupar em assinar a nota

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Assembleia Legislativa, seguindo coordenação de Sérgio Aguiar, toma iniciativa do centenário do Esmerino Arruda, no próprio Palácio Adauto Bezerra. Na realidade, ele nunca foi estadual, porém foi levado em consideração apreciável currículo federal. Eleito três vezes, 54, 58 e 62, constando ainda duas suplências de senador, com Sérgio Machado e Cid Carvalho, embora não haja assumido. Dois mandatos de prefeito de Granja, também exercido pela mulher Carmem. Nacionalmente, criou a dobradinha Jan-Jan, que elegeu o Presidente e o Vice da República. E foi quem, em primeira mão, lembrou o nome de seu conterra Humberto de Alencar Castelo Branco para Chefia da Suprema Magistratura.

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Ajuda Teu Irmão: Álvaro Oliveira, da Varig, que me ensejou primeira passagem pro Rio dentro do sistema Grátis Condicional. Paulo Dantas O'Grady, que me emprestou, para cobrir cachê de João Gilberto, no Country, cujo empresário exigia pagamento adiantado. Lurdes Gentil, que meteu aquele menino em sua roda de pife-pafe, a mais elegante da cidade, que só de médicos tinha quatro. Aprígio Fernandes, que me empregou no Cassino do Ideal, só pra que eu pudesse jogar. Demócrito Dummar, com quinhentos dólares, no tempo que as verdinhas eram dinheiro, para o meu primeiro voo internacional, e logo pra China. Artur Cavalcante, especialidade em juros, todo mundo, menos eu.

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VISÃO DOS ANOS DOURADOS Como é conhecida a década de 50, a que veio depois da Segunda Grande Guerra, atingindo píncaros de charme. E pretendo me referir apenas ao Ceará. Eleição de Emília Corrêa Lima como Miss Ceará, reunindo, uns dizem mil, outros, dois mil, e alguns, três mil pessoas trajadas a rigor, no Náutico Atlético Cearense novinho em folha. Vinda de Jacinto de Thormes, que escrevia em O Cruzeiro, maior revista brasileira de todos os tempos, para entregar a faixa de Glamour-Girl a Fernanda Parente, na inauguração do Centro Massapeense do Arrudinha. Apresentação de Inês Helena Pinheiro à sociedade cearense, baile realizado em casa de Ilná e Audísio Pinheiro, ao oeste da Vila Leite Barbosa. Lançamento da Orquestra Feminina Carmem Carvalhedo, com Ana Maria Sales cantando Melancolie, sob a regência de Marta Fiúza Rocha. Primeiro desfile de moda do Ceará, organizado por Maristher Gentil, no Ideal, com prêmio de Agulha de Ouro para a costureira que tivesse ganho o vestido mais bonito. Eleição de Manoel Porto para presidente do Ideal, vencendo Sílvio Leal, que fora apontado pela turma mais jovem. Jantar em casa de Carlos Jereissati, na Tristão Gonçalves, onde dizem que Tasso nasceu, para os candidatos Juscelino Kubitschek e João Goulart. Primeira lista das Dez Mais Elegantes de Fortaleza, elaborada por Robert de Sangerie, no Jornal Unitário, embora sua coluna saísse no Correio do Ceará. Inauguração do Parque Aquático do Náutico, sob presidência de Antônio Guimarães. Instalação da Universidade Federal, no Theatro José de Alencar, na presença do futuro presidente da República, dez anos depois, general Humberto de Alencar Castelo Branco, em premonição do grande Martins Filho. Estreia do garoto de calças curtas Lúcio Brasileiro no matutino Gazeta de Notícias, pelas mãos de Luís Campos, aquele que seria, décadas depois, o jornalista diário mais antigo do mundo. Apresentação da Orquestra Ritmos de Espanha, no Ideal, em noite estranhamente de domingo, quando da eleição de Sandra Gentil Glamour-Girl, escolhida pelos presentes e depois confirmada pelo júri presidido pela primeira-dama Olga Barroso, ficando em segundo Maria Cláudia Oliveira. Chá de abertura do Rancho Alegre de Edmilson e Nicinha Pinheiro, organizado por este cronista, o último com as senhoras de chapéu da alta roda cearense. Inauguração da sede do Clube Líbano, tendo como presidente João Dummar, na Rua Tibúrcio Cavalcante, hoje demolida. Cláudia Meyer ungida Glamour-Girl, em festa que promovi no Rancho Alegre, apoiada por O Jornal do Bonaparte.

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Muito bem recebido, o preito da Federação das Indústrias ao comandante Dias Branco, designado pelo pai, Ivens Júnior. Jangada Clube terá Íris Amaral de anfitriola, próxima semana, provavelmente via almoço. Tales Sá Cavalcante visto deixando sede de O POVO, na Aguanambi, após entrevista concedida pela vitoriosa colocação nacional do Farias Brito. Na elegante grifagem da Avenida Jaume II, em Palma de Mallorca, Vânia Canamary ferrou vestido pro casamento do filho, final de agosto. Tal vinho, Nazareno Albuquerque cada tarde melhor, em O POVO-CBN, rádio que nos tem como decanos. Auxiliadora e Sabino Henrique programaram novena, que aconteceu ontem, na Estalagem Dois Sertões, sete da noite.

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Pérolas do Laboratório: Pro Dias Branco, Sempre de Braços Abertos Para Crescer, estandarte do meu programinha-programão de O POVO-CBN. A Mulher do Século, para Beatriz Philomeno, que terá missa amanhã, nove da manhã, no Shalom da Maria Tomásia. Fio da Meada, para Luís Campos, que abriu espaço na Gazeta que ele editava praquele calça curta atrevido. A Noiva da Catedral, para Olga Emília Monte Barroso, conduzida pelo pai, dr. Parsifal. Fiat Lux, para grandioso Virgílio Távora, principal carregador dos fios de Paulo Afonso. Amigo Que Se Tornou Mais Quente Por Nos Dar o Gelo, para Zewaldo Cabral do Ice, que continua sendo.

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Sim, é Verdade, peço a devida vênia, para assinalar o natalício de Jorge Parente, evidente exemplo de cidadão, por sinal, passando nos States. Sim, é Verdade, Dr. Álvaro Andrade recebe, sexta, prefeito Sarto Nogueira e secretária da Saúde Estela Leite, fito lhes mostrar ampliação dos setores de quimioterapia e radioterapia do Crio. Sim, é Verdade, ao encontro de Heloísa, hóspede da filha Luciana, Firmo de Castro decolou pra Miami, em companhia de Lúcia e Arthur Melo. Sim, é Verdade, pleno retorno da Dra. Vanda Tahim ao Ideal, após tempão, ensejando também volta das maviosas teclas do piano do restô do clube. Sim, é Verdade, almoço noitadamente esticado de Said Guilhon e Daniele, no sábado do Don Pepe, incorporou à mesa os advogados Renato Soares e José Pires.

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De autor completamente desconhecido, para mim e meus leitores. O Relógio da Vida Só Bate Uma Vez, o poema em questão começa assim e vai em frente. E as pessoas jamais saberão quando os ponteiros pararão, se cedo da manhã. Ou tarde da noite, significando que AGORA, efetivamente, é tudo que temos. Conclui: Não confiemos no tempo, pois o relógio da vida pode parar de repente. Como antecipei, não sei quem fez, acontece que pus na lista de ótimo conselho a ser observado e seguido.

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EU VOS BATIZO Já faz tempão que criei um laboratório que abasteceu e abastece Departamento de Criação que fez a coluna crescer. Torre Dona Maria, para Maria Proença de Macêdo. Ponte Capitão Bosco, para a que ele construiu sobre o Rio Barra Nova, na fronte do Icaraí com Tabuba. A Miss da Minha Rua, para Terezinha Morango, amazonense que representou o Brasil e que almoçou na Dom Luís, em casa de Mundinha e Francisco Fernandes, tendo eu, que era vizinho, sido convidado e comparecido. Mártir da Piscina, para Pedro Jorge, caçula dos varões do imobiliardário José Carneiro, acidentado sem retorno no Ideal, pois perdeu os movimentos, até partir, dezesseis anos depois. Arroz Amargo, para jantar de comida ruim e convivas pesados. Castelo da Lagoa, para a casa de Messejana de Lúcia Dummar. Clube de Um Homem Só, para Francisco de Melo Arruda (Arrudinha) e José Cláudio Oliveira, que quando cansaram e desistiram da presidência, Massapeense e Comercial fecharam. Jaleco de Cipó, para Joaquim Gadelha, o Médico Humanitário, que passa fins de semana nos brejos da Caucaia. A Secretária Imortal, para Regina Fiúza, que exerceu o cargo na Academia de Letras. Veterados, para os governos Virgílio Távora, valendo, sobretudo, para o I e Redentor, entre 63 e 66. Vinhas dos Lopes, para Guaramiranga de Lauro e Marildes, que se desfizeram da ala nova, porém, mantiveram a antiga. O Papa dos Papos, para o sonetista Otacílio Colares. Os Doze das Damas, para os fundadores do Ideal. A Povoadora de Paredes, para Ignez Fiúza, que inseriu a alta roda no gosto por quadros. Fio da Meada, para Luís Campos. Por Quem os Sinos Dobram, para dona Melinha Frota, viúva mais de dez anos do coronel José Gentil, que, quando partiu, as 50 igrejas que Fortaleza possuía todas badalaram, pois a extraordinária dama só vivia para a caridade. Albergue Universitário Reitor Pedro Barroso, pra vivenda de Odete e Paulo Aragão no Cumbuco. O Indispensável, para o desembargador Zezé Câmara. Estalagem Dois Sertões, para a campestre de Auxiliadora e Sabino Henrique, aos pés das dunas tabubanas. Obra-Prima da Criação, para Edilmo Cunha. Santa Maria, para a senhora desembargador Eymard Amoreira. Guru da Turma do Líbano, para Adrísio Câmara. O Principal Fundador da Faculdade de Medicina, para Jurandir Picanço. Hildegard Neft, para Ana Luíza Porto (na época), muito parecida de fisionomia com a atriz. Campeão do Xadrez da Vida, para Luís Gentil.