Categoria: Primeira Página

Sim, é Verdade, Selma Pagneretti retornou a Florença, com Fortaleza já programada ou para agosto, só que, aí, de vez, pra morar. Sim, é Verdade, desembargador remido Antônio Carlos Antero e filha Lisiane na plateia de "Tarsila", levada no Teatro Celina Queiroz, da Unifor. Sim, é Verdade, comemor natalício de Ana Flávia Carvalho ensejou mesa de 22 no Baretta, embora número de amigas ultrapasse um milhão. Sim, é Verdade, Feira Hospitalar encerrada ontem, em São Paulo, porém, Maurício Filizola estica até sexta na Super-Cap. Sim, é Verdade, Orquestra Caribean Kings toca hoje, no Iate, das seis da tarde às nove, só que as Mônicas, Arruda & Barroso, baixarão às cinco, mister belo pôr-do-sol. Sim, é Verdade, Luiz Carlos Aguiar e amigos no A Vin, bistrô tocado pelo vocacionado francês Alan Guibert na Varjota.

Danieli Pontes e Cid Holanda

O POVO não está sozinho nessa bendita relação rio acima, se não, vejamos. A Tarde, da Bahia, o Diário de Pernambuco, o mais antigo em circulação da América Latina, O Liberal, de Belém. Estão circulando impressos em tinta e papel, sem falar no Sul, Correio do Povo, de Porto Alegre, o Estadão, de São Paulo, e o Estado de Minas. Enquanto no Rio, O Globo e O Dia continuam comparecendo diariamente às bancas. Entre as alegrias proporcionadas, a de saber que meu particular amigo João Alberto Sobral continua assinando sua coluna de quase página inteira.

Tendo de companhia irmã Yluska Almeida, Primo Revelação Nilo Tabosa tomou rota, ontem, de João Pessoa. Especial participar, amanhã, do enlace de Larissa e Hugo, sendo a nubente filha de Josemar José de Lima, já partinte, e Cacilda Chaves Morais. E ele, de Hugo Andrade Correia e Luíza Maria Cavalcanti, por sinal que, o pai, também Lima. Cerimônia religiosa acontecerá às sete da noite, na Igreja de Nossa Senhora do Carmo, com depois no Marriage Recepções. Professora-pesquisadora da Universidade Federal da Paraíba, consta ser, a mãe da noiva, exímia no mister de reconstrução facial, manejando bisturi com evidente perícia.

Sim, é Verdade, mesa para Inês e César Cals, no sábado do Ibiza, Paulo Sérgio tendo Carlos Araruna de coanfitrião. Sim, é Verdade, sexta no Ideal, mas já voltados pro fim de semana no Aquaville, Mirna e César Galvão, da Associação Sem Vida Alheia, quer dizer, ASVA. Sim, é Verdade, Unidos do Natal e ONG Sorriso Colgate também representadas à Leste do Éden, via Nelson Montenegro e Ana. Sim, é Verdade, Luiz Carlos Lafuente apenas apanhando pra levar, porém, Luiz Fernando Mota e Gustavo Porto em altos papos sabadinos no Don Pepe. Sim, é Verdade, com Zezé Santiago e Eveline Martin, Gabriela de Castro se encontra, presentemente, em Lisboa. Sim, é Verdade, Sílvia e Carlito Pamplona têm motivo especial para inserir a Grécia no roteiro viageiro, mister festejar o natalício dela.

Encontrei Fernando Cirino no aeroporto de Lisboa, nós dois, em termos de regresso. Sentamos lado a lado, voando na Executiva da TAP, convescote que durou as sete horas do voo. Na volta, esse precioso amigo foi chorar suas lágrimas junto ao Jorge Parente. Externando mais ou menos o seguinte: Não consegui dormir um minuto, o Lúcio puxando assunto o tempo todo. Talvez nem soubesse que desembarcando em Fortaleza eu tinha um avião da Federação de Goiás me esperando para uma reunião de cúpula da Confederação Nacional. Não sabia mesmo, até porque o Cirino em questão não me disse absolutamente nada dessa programação, porém, se soubesse, teria permitido pelo menos uma soneca.

Sim, é Verdade, numa recepção, quando se deixa cair qualquer coisa no chão, não se deve fazer menção de apanhar. Sim, é Verdade, barbudo é uma questão de filosofia, agora, barbado é mister do desleixo e da preguiça. Sim, é Verdade, não se entrega carta lacrada ao portador, a não ser que ele peça, o que, aliás, geralmente acontece. Sim, é Verdade, não se deve apertar a mão do médico no consultório, porém, se o doutor estende, aí são outros 500. Sim, é Verdade, jantar não é errado, embora só coma pizza, prefiro janta. Sim, é Verdade, abacate não acontece em convento, só limão.

PALAVRA FACULTADA No Ceará, quem continua botando os discos é o Lúcio Brasileiro (Ibrahim Sued). De Jacinto de Thormes, lendo uma das minhas primitivas colunas, quando eu alcunhava de "manequim sem vida" moças bonitas, porém, sem vivacidade: O rapaz é realmente criativo. De Lurdes Gentil: Sorte tem você, de quem todo mundo gosta (aí, amiga exagerou, pois nem todo mundo me aprecia). De Edmilson Pinheiro, que ainda não me conhecia: Quem é esse Lúcio Brasileiro, que anda fazendo festa em minha casa, e eu nem sei quem é? De Edyr Rolim: Os dois maiores anfitriões do Ceará são Edson Queiroz e Lúcio Brasileiro. De José Macêdo para Tavares de Miranda, durante recepção na casa paulista do cearense Luiz Eduardo Campello, que casara filha Mariinha com um Scarpa, da cerveja Caracu: Este é o Lúcio Brasileiro, o Ibrahim cearense, só que alfabetizado. De Dom Miguel Câmara, explicando por que me dera absolvição (no pátio do Seminário da Prainha), sem antes ouvir meus pecados: Achei que não havia motivo. De José Cardoso de Alencar, um dos mais eminentes advogados do século passado: Acho que o Lúcio, de todos os colunistas, é o que mais interessa às mulheres. De Beatriz Philomeno, quando soube que eu passara no vestibular de Direito, junto seu filho Pedrinho: Parabéns, dr. Lúcio! Do jornalista J. Ciro Saraiva: Nunca vi o Lúcio Brasileiro preocupado, aliás, sempre me pareceu que ele não se preocupa com absolutamente nada, nem quando o chamaram de vampiro. De Ivens Dias Branco, para seu assessor Geraldo Luciano: O Lúcio Brasileiro é bom caráter. De dona Creusa Rocha, proprietária de O POVO, numa manhã em frente ao Cinema São Luiz: O Paulo (Sarasate) mandou dizer do Rio que cada dia gosta mais de tua coluna. De Egídio Serpa para Edson Queiroz, que queria obter sugestão para o jornal que estava fundando: Se é pra ter repercussão, leve o Lúcio. De Hilário Macêdo: O Lúcio é um animador de roda. Do grande Régis Jucá: O mal do Lúcio Brasileiro é que ele pensa que é o Lúcio Brasileiro. De Hélio Barros: Jamais levanta a voz e, quando é preciso, se transforma no apaziguador meigo e generoso. Da dra. Lucy Holanda, no Cassino do Ideal: Você é quase uma exceção, pela presença sempre elegante. De Lustosa da Costa: Ainda bem que no Ceará restou o Lúcio Brasileiro, capaz de entreter uma conversação.

Meu grande momento, futebolisticamente falando, foi quando comentei para a Ceará Rádio Clube. Diretamente do Maracanã, tendo ao lado Augusto Borges e Oliveira Ramos, que fez a locução. Estou falando, no caso, do jogo Brasil x Inglaterra, que era, então, campeão do mundo. A chamada Canarinha ganhou de 2x1, sem merecer, marcando Tostão e Jairzinho e estreando Clodoaldo. No gol, o veterano de três Copas, Gilmar, fazendo seu último jogo, quer dizer, se despedia da Seleção.

Zózimo Barrozo do Amaral, para quem "enquanto houvesse champagne haveria esperança", doutrinou sobre o mais buscado dos espumantes. Olhe com atenção o rótulo do champagne que você está comprando. O nome e a indicação da data de fabricação devem figurar. Ele pode ser brut, muito seco, seco e meio seco, que, por ser um pouco adocicado, parece ser o tinto preferido das mulheres. O congelador corta o vinho do champagne. Não deixe ficar na geladeira muito tempo, antes de servi-lo. Uma hora é o suficiente. A temperatura ideal são oito graus. Os franceses discordam de pôr o copo de champagne para gelar, antes de receber o líquido, pois perde grande parte do sabor, e não borbulha. O espoucar da rolha não é aconselhável. Para retirá-la, use de movimentos lentos e circulares.

Waldemar de Alcântara foi catedrático de Doenças Tropicais e Infecciosas, diretor da Faculdade de Medicina em dois períodos. Fundador do Instituto de Câncer, tendo sido seu primeiro presidente, e também primeiro presidente da Academia de Medicina. Quando governador do Estado, recebeu o galardão de Doutor Honoris Causa, sendo saudado por Newton Gonçalves. Que brilhantemente proclamou: Tu és um perdulário de bons sentimentos e de compreensão humana. Tu és altivo sem arrogância e forte sem prepotência, respeitado sem atemorizar. Sério sem orgulho. Disciplinado sem subalternidade. Decidido sem ofender.

Sim, é Verdade, oriundos da Pátria-Mãe, Ex-Quase-Tudo Lúcio Alcântara e Beatriz aterrissam hoje na terrinha. Sim, é Verdade, flagrados sabadinamente na bombante Embaixada da Cachaça, dr. Álvaro Andrade, Luiz Girão, Bil Farias, irmãos Alfredo e Elias Bachá, Fernando Dall'Olio. Sim, é Verdade, mulherio também pontificou no point da João Brígido, Lia Macêdo, Luciene Beviláqua, Lêda Castelar, Fabiana Girão, Célia Pereira, Lúcia Carvalho. Sim, é Verdade, Sílvia e Carlito Pamplona, de malas arrumadas, decolam sexta, fazendo Madri, Roma e Grécia. Sim, é Verdade, Vicente Alencar proclamando os 50 do seu Permanente com o qual imprensa tinha trânsito livre no Náutico. Sim, é Verdade, Carlotinha Pinheiro exultante, face alentada procura de sua loja, pelos filhos ávidos em presentear mamães no Dia D.

Epigramas de Oscar Wilde: No início, os filhos amam os pais. Depois de um certo tempo, passam a julgá-los. Raramente ou quase nunca os perdoam. O amor é quando começamos a nos enganar a nós próprios e acabamos por enganar a outra pessoa. Não é o perfeito, mas o imperfeito, que precisa de amor... Não peca quem peca por amor. Quando um homem ama verdadeiramente é porque é a primeira vez que ama... Se você não se atrasar demais, posso te esperar por toda minha vida. É absurdo dividir as pessoas em boas e más; elas são encantadoras ou desagradáveis, e isso é tudo. As boas intenções são a ruína do mundo. As únicas pessoas que realizaram alguma coisa foram as que não tiveram intenção alguma.

Circuito Literário: Muitos são os livros atingindo datas redondas este ano. Porém, espaço liliputiano só me permite, por enquanto, nominar alguns, como, por exemplo, Um Nome de Mulher, de Deusdete Rocha, de 2012. Também escrito há dez, pela poetisa Aíla Sampaio, Um Nome de Mulher. Porcelana, quer dizer, produzido há 20, para Folha de Prata, da imortal Beatriz Alcântara, mulher do Ex-Quase-Tudo Lúcio, o verdadeiro Brasileiro. De datas mais longevas, pelo menos três títulos do massapeense Abdias Lima. Quais sejam, Rondando o Vernáculo, 1942, Questiúnculas de Linguagem, 1952, Anedotas Vitaminadas, 1982.

Segundo Luciene Beviláqua, correspondente desta coluna no Ideal, bombado fim de semana do Clube da Piscina. Rendeu diversas mesas À Leste do Éden, que nomearei seguindo diapasão alfabético, que não deixa choro nem vela. Adriana Albuquerque .... Assis Antero .... Carlos Augusto Viana .... César Galvão (com Mirna). Cíntia Viana .... Cláudio Carneiro (com Neuma) .... Cláudio Philomeno .... Daniele Leopoldina .... Danilo Carneiro (com Ednir). Fátima Duarte .... Fernando Dall'Olio .... Josué de Castro (com Branca) .... Lauro Chaves .... Leda Castelar .... Liliane Albuquerque. Marcílio Costa Souza .... Maurício Leal .... NELSON MONTENEGRO (COM ANA)... Oriel Mota .... Régis Frota (com Aurila) .... Virgílio Maia .... Wellington Gandhi.

Comparecendo desde o primeiro, 1958, no Hotel Quitandinha, em Petrópolis, dr. Djacir Figueiredo vem de participar de mais um. Estou falando, no caso, do XXXIII Congresso Brasileiro de Neurocirurgia, constando só ficar atrás do Japonês e Americano. Técnicas altamente modernas de Neuronavegação e Neurocirurgia Funcional e de tratamento do tumor cerebral estiveram no centro dos temas discorridos. Todavia, tema mais palpitante ficou por conta do Marcapasso Cerebral, cujo implante tem o extraordinário alcance de combater a epilepsia e o terrível Mal de Parkinson. Tendo de companhias filho Daniel e os também seguidores de Hipócrates Flávio Belmino e Arnaldo Arruda. O ex-presidente da Academia de Medicina foi, na ocasião, duplamente homenageado, pela Sociedade Nacional e o próprio evento, face relevantes serviços prestados.

Se era, ou não, apenas um palpite, fato é que ele parecia já antever o que estaria por vir. Estou me referindo, no caso, ao meu particular amigo João Soares, que, entre os quinze e dezesseis anos. Então, se reportando ao "empossamento" da nova diretoria da Academia Cearense de Letras. Ressaltando, sobretudo, as falas dos saudosos jornalista Stênio Azevedo e padre Misael Gomes. Fechou página do "diário" com um evidente rasgo de premonição, assim estabelecendo: Se Deus me ajudar, um dia farei parte. Quer dizer, ajudou.

CARIOCAS OU NÃO EM MINHA VIDA Houve um tempo que eu poderia dizer que vivia no Rio, pois dificilmente eu não me deslocasse pra ex-Capital, sobretudo depois que consegui boca livre no Glória, então o maior hotel do Brasil. Isso me valeu conhecer muitas pessoas interessantes, inclusive no meio social e de imprensa, abastecendo, anos depois, este espaço de hoje. Vacaria do Rego Monteiro, o Pierrô do Baile do Municipal. Sacha Rubim, proprietário da boate que ganhou seu nome, e onde pela primeira vez entrei, levado por Walter Sampaio, que em Fortaleza teve um namorico com a Magdá Sales. João Saldanha, com quem, bem depois, quase chegaria aos tabefes, no bar do Copacabana Palace. Didu e Teresa de Souza Campos, num dos melhores bares que o Rio já teve, o Flag, na Siqueira Campos. Ronaldo Bôscoli, um dos implantadores da Bossa Nova, em cuja casa, na Tijuca, Fagner me levou. Dr. Francisco Otoch, que ofereceu um jantar ao governador Virgílio Távora, ao qual compareci. Leão Gondim de Oliveira, diretor de O Cruzeiro, maior revista brasileira de todos os tempos. Francisco Catão, a quem fui apresentado pelo entalhador Batista, no anexo do Copa. Barão Max Stucart, a quem fui apresentado por Antônio Cabral, da Varig, ele, em plena nostalgia, olhando para o local onde durante anos funcionou o Vogue, destruído por incêndio, no exato dia (13 de agosto de 55) que minha coluna pela primeira vez saiu, na Gazeta. Alceu Amoroso Lima (Tristão de Ataíde), a quem fui apresentado por Hermenegildo Sá Cavalcante, na Avenida Rio Branco. Ribeiro Martins e sua mulher Ivone, dois responsáveis pelo Desfile de Miss Elegante Bangu, de saudosa memória. Eduardo Tapajós, de quem, mesmo sem conhecer, nem ele a mim, consegui pernoite e, logo depois, outras vantagens, no seu Hotel Glória, no Flamengo. Oscar Ornstein, relações-públicas do Copacabana Palace. Fernando Lopes, colunista da noite, que me introduziu o gosto pelo escargô, que comíamos gratuitamente no bistrô de uma enamorada dele, francesa Madeleine. Orlandino Rocha, chamado carinhosamente de Bety, que me introduziu na roda do bar do Copa. Dulce Marcondes Ferraz, mãe do Paulo Fernando, que foi marido da hoje Baronesa de Waldner, e seu marido, empresário de armas, à casa dos quais fui levado pelo advogado Luciano Marinho, de quem Dulce era prima, pelo tronco sobralense dos Marinho de Andrade.

Epigramas de Oscar Wilde: A felicidade de um homem casado depende das mulheres com as quais não se casou. Desconfie da mulher que confessa a sua verdadeira idade, porque com isso ela demonstra que poderá dizer qualquer coisa. Uma ideia que não é perigosa não merece ser chamada de ideia .... A única coisa necessária é o supérfluo. Um homem pode ser feliz com qualquer mulher, desde que não a ame .... O casamento é o fim do romance e o começo da história. Há sempre algo de ridículo nas emoções da pessoa que se deixou de amar .... No amor, todos os caminhos acabam em desilusão. A caridade cria uma multidão de pecados.

Sim, é Verdade, após dois anos, Beatriz e Lúcio Alcântara partiram ao encontro de sua meia residência lisboeta, onde têm filha morando. Sim, é Verdade, mister lançar seu Por Amor e Pela Dor, dr. Luciano Braun recebe, sete da noite de hoje, na Ato Oncologia da Bárbara de Alencar. Sim, é Verdade, quem compareceu à largada do Crio-Gastroclínica reparou no esmero da arquiteta Rosalinda Pinheiro, que deixou tudo um brinco. Sim, é Verdade, ululantes, amigos do Pereira de Albuquerque pagando as alvíssaras, face pleno restabelecimento do poeta. Sim, é Verdade, continuamos martelando, garçom não pode servir gripado, sem dente, com mancha na pele e roupa desajeitada.