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GULOSO CONDICIONAL ÀS SUAS ORDENS Para o volume de sua Memória Gastronômica, Lêda Maria selecionou doze capacitados tocadores de fogão, entre eles, um médico, um dentista, um engenheiro de software, um empresário de sistemas, sites e app, um farmacêutico, um comunicador, um construtor, um importador e exportador de pescados e até um chef de ofício, que veio do Sul, e aqui procuradamente se firmou. Chamou pra apresentar, o imortal Juarez Leitão, que descobriu ser a Gula o melhor e mais apetitoso dos pecados, tanto que, na decretação do papa Gregório Magno, vem primeiro que Luxúria, Avareza, Ira, Soberba, Preguiça e Inveja. Entretanto, devo admitir para os admiradores e feitores de pratos de excelência que mostraram suas receitas preferenciais na bem composta edição da Editora Demócrito Dummar, que meus vários quiproquós alérgicos impelem que eu solicite compreensão deles em retirar de tanta maravilha junta os ingredientes proibidos quando eu comensal. Abelardo Targino, se me pretende como gurmê, faz mister retirar o parmesão e a laranja de seu afamado Magret de Pato com Risoto. Alexandre Reis, que domina importação e exportação de pescados, deve eliminar de seu King da Japa pimentão vermelho e curry. Cristiano Lins que dispense os pimentões verde, amarelo, vermelho, o tomate-cereja, a pimenta-do-reino e as azeitonas do Risone Mediterrâneo. Edil Costa, que enjeite nata de leite, pimenta-de-cheiro, tomate-cereja, coentro, limão siciliano e pimenta-do-reino, no Camarão Sertanejo. Fernando Novais, favor se livrar da linguiça calabresa defumada e das pimentas cheirosas, no seu sugestivo Ragu de Carneiro. Marcos André Borges, nada de limão, tomate, pimentões, colorau e cheiro-verde, na Peixada Cearense Tradicional. Maurício Filizola, acho que Bulim pouco perderá, em não contando com o leite e o limão siciliano. Rafael Sudatti, estou a fim de seu Camarão à Delícia, desde que prescinda do sumo de limão, do leite e da pimenta-do-reino. Rodrigo Macêdo, apreciarei o seu Carré de Cordeiro, se abrir mão da mostarda, do parmesão, da castanha, do coentro e da pimenta-do-reino. Ronaldo Carvalho, filho do jornalista Tancredo, o homem que me tirou das cinzas televisivas e me ensejou ser quase fundador da Jangadeiro, afastar de seu Rosbife de Filé Mignon o tomate-cereja e a pimenta-do-reino. Sidney Studart, sacar de sua Costela Sertão vinagre, limões sicilianos, mostarda e pimenta-do-reino. Yuri Torquato, Hambúrguer de Leão, menos pimenta-do-reino e shoyu.

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Quem chama é meu apreciado sobrinho Amarílio Macêdo, assuntando bela Paracuru. Trata-se, no caso, do colóquio que Patrícia e ele vão promover, finalzinho de agosto. Primeiros a aderir foram Andréa e Cláudio Aguiar, o vitorioso reitor do AAAA, almoço que já fez dez anos. Também confirmados, Ignês e Mino Castelo Branco, cartunista, Sílvia e Fausto Nilo, compositor e arquiteto da metade da Praça do Ferreira que emplacou. Além dos vizinhos Nadja e Jorge Parente, que não pernoitarão, porque basta atravessar a rua. Enquanto a capital da orla oeste próxima terá seu representante, envolvido em 66, quer dizer, de vida impressa, por sinal, marca que decididamente bombou.

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Bem Disseram: Somos obrigados a acreditar na sorte. Afinal, sem ela, como explicaríamos o sucesso das pessoas que detestamos? (Jean Cocteau, romancista e cineasta francês, 1889-1963) Os homens, como os polígonos, têm geralmente muitos ângulos, faces ou lados. (Marquês de Maricá, político carioca, 1773-1848) O futuro não é o que se teme, é o que se ousa. (Carlos Lacerda, político, 1914-1977) De que serve esse apego ao futuro, se a capital de Honduras é Tegucigalpa? (Antônio Maria, cronista e compositor, 1921-1974) Certamente há tempos bons e tempos maus, mas o nosso humor muda mais frequentemente do que o nosso destino. (Jules Renard, dramaturgo, 1864-1910)

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Passado o primeiro luto, Olga Maria Miranda retomou a biografia de Carlito Pamplona, de parceria com imortal Lurdinha Leite Barbosa. O livro, de cerca de cem páginas, ainda não tem título, porém poderá sair neste ano. Ele pereceu de abalo cardíaco, em 1947, antes de atingir o cinquentenário, nascido em Fortaleza, em 1898. A origem da família é espanhola, cidade de Pamplona, onde baixaram na Ilha Terceira, em Portugal. Aliás, seu nome leva também, entre o pré e o principal, Narbal, sendo, portanto, Carlito Narbal Pamplona.

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Sim, é Verdade, Lúcio Alcântara manteve todos os comandos da antecessora Angela Gutierrez, permanecendo assim, tocando a Cultura, Lurdinha Leite Barbosa. Sim, é Verdade, deputado de mãos limpas Iranildo Pereira reapareceu, deixando se ladear por filha e genro Marcelo Santa Cruz. Sim, é Verdade, Lêda Maria dedicou sua Memória Gastronômica ao chef Fernando Barroso, pioneiro do AAAA. Sim, é Verdade, após cumprirem reclusão em São Paulo, retornam a Miami, onde residem, Luíza e David Patrício. Sim, é Verdade, Jorginho Albuquerque e Lívia se hospedaram, último fim de semana, no Wai-Wai cumbucano. Sim, é Verdade, TV Assembleia realiza pesquisa pra próxima reportagem sobre Iracema Plaza, onde morei um quarto de século.

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Penso completamente que devo continuar martelando na CBN, no blog e neste espaço aqui de O POVO. Falo, no caso, da notificação aos donos de restaurantes e maitres, quanto ao descuido com toaletes ou banheiros. Não devendo esquecer, por exemplo, os tapetes, que deverão ser inevitavelmente de fácil lavagem. O bidé ou ao menos a duchinha, absolutamente imprescindíveis, e além do papel na peça colocada na parede, uma oportuna reserva do higiênico em questão. O cabide ou ganchos, para o usuário pendurar suas blusas, camisas e calças. E, nos masculinos, um ou dois mictórios, pois não é pertinente fazer pipi no vaso, destinado a tarefas mais demoradas.

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Atendendo pedidos, publicamos neste espaço o soneto que batizei de três rimas. E foi composto em regozijo ao meu segundo Jubileu Diamantino, em 13 de agosto de 2015. Que foi lançado e lido, pela primeira vez, no almoço oferecido a patrões e ex-patrões, no Palácio Gualberto, no alto das Dunas. Ei-lo: Quão desproposital/Deus dos Nazarenos/Em fazendo claros/E não escuros. Os dois venenos/Açúcar e sal. Estreia do repórter em verso, que deu pro gasto, todavia não pra revelar um novo Otacílio Colares.

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O JEITO BRASILEIRO DE SER J. Ciro Saraiva, tão cedo partinte, foi um dos escolhidos por Lustosa da Costa para o livro que teve como protagonista este repórter, e aí vão pinceladas do que escorreitamente escreveu: Nas redações por onde passei – rádios, jornais e televisões – sempre ouvi muitos questionamentos sobre Lúcio Brasileiro. Ainda hoje, despertam curiosidade seu modo de ser, o tipo de jornalismo que pratica e uma certa "cartolagem" que deriva de suas ligações pessoais com os patrões. Creio que isso sempre foi de seu conhecimento, mas nunca o vi preocupado ou abespinhado com tais comentários. Aliás, nunca o vi preocupado com coisa alguma, nem mesmo quando o chamaram de vampiro. De certo modo, até sempre alimentou esse "ar" de perplexidade que se formou em torno dele, com sua criatividade, suas chalaças, seu gosto de ser diferente. Conheço gente que considera Lúcio Brasileiro um chato, mas não deixa de ler sua coluna, um dia sequer. E, na televisão, batizou sua intervenção diária de Primeira Página, ensinando, em trinta segundos, que o consumo de berinjela controla a hipertensão e que é o vinho branco e não o tinto que deve acompanhar o peixe. Trabalhamos juntos duas vezes. Nos "associados", inicialmente, e no final dos anos 70, na antiga TV Uirapuru, depois Cidade. Sempre bem-humorado e irradiando fraternidade, levou-nos – a mim, Narcélio, Assis Tavares, Fernando Maia e outros – à sua casa cumbucana, La Belle Aurore. Algumas coisas que ouvi de Lúcio incorporei aos meus conhecimentos. De todas as observações, ressalto sua imagem sobre amizade: "Amigo verdadeiro é aquele cara que está no ponto do ônibus e o outro passa de carro, sem lhe dar uma carona. Em vez de ficar resmungando contra o companheiro, ele prefere cogitar sobre o que está ocorrendo: Fulano deve estar com algum problema, para não ter parado. Quando chegar à redação, vou ligar para ele." Em outras palavras: amigo não cobra, compreende, é generoso. E não importa se passam muito tempo sem se encontrarem. Quando isso ocorrer, serão sempre os mesmos. A última vez que estivemos juntos foi em 1996, quando me entrevistou no seu programa da TV Jangadeiro. Participei de algumas "reinações" de Lúcio Brasileiro. A que me recordo, mais fortemente agora, é uma viagem de trem que ele inventou, em 1985. A ideia motora era levar Hermenegildo de Sá Cavalcante a rever a cidade onde nasceu, após 40 anos de ausência. Partimos de Fortaleza, um grupo de jornalistas, às 21h, e após uma noite toda de libações, a que não faltou naturalmente uísque, amanhecemos na terra natal que era também do Brasileiro, onde uma banda de música nos recebeu. Quando me fez contar as histórias do Bonaparte Maia, que fora seu patrão em O Jornal, e ao discursar em campanha para deputado, em Quixeramobim, proclamou no palanque: Não tenho apenas mil contos, como dizem, tenho muito mais, e a esta hora poderia, em vez dos sertões do Ceará, estar nas praias de Espanha, ouvindo músicas selecionadas por mim ou por meus assessores.

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Chegou a vez de julho da ONG Sorriso Colgate, que já atende, na higiene pessoal, cerca de 500 crianças. Envolvendo, na bancada feminina, Margarida Borges, Marize Castelo, Heliane de Castro, Sílvia Moysés, Margarida Alencar, Mônica Arruda. Ana Montenegro, Jeanine Teixeira, Wilma Patrício, Madalena Rego, Cristiane Marques, Erivan Carlos, Auxiliadora Carvalho. Regina Costa, Ana Célia Costa, Vânia Canamary, Elba Justa, Maria Amoreira, Luciene Beviláqua. E a ala marmanja, desembargadores Paulo Ponte e Zezé Câmara, Marcus Silveira, Sidmar Maia, Gilielson Miranda, Edilmo Cunha, Sebastião Arraes, Carlos Araruna. Victor Frota Pinto, Eduardo Nobre, Paulo Sérgio Santa Cruz, César Galvão, César Montenegro, Herbert Aragão e os toalhistas Antenor Barros Leal e Narcélio Miranda.

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Paulo Aragão plantou muda de coqueiro defronte varanda norte do Albergue Universitário. Tendo como base as cinzas de um frequentador da roda, tragado pelo vírus, Rodrigo Oliveira. Cuja mãe, Altair (Tá), não pôde estar presente, porém mandou representá-la filha Patrícia e genro Manoel Macêdo. Vieram de Fortaleza, em missão de sentimento e saudade, Edmundo e Ana Barroso, Paulo e Inez Fernandes, César e Luciene Catrib, Daniel e Bia Brasil. Um cigarra, Sydrião Ferreira, e, naturalmente, a viúva, Mariinha, que se viu envolta pela solidariedade geral. E a recebente Odete, apesar dos pesares, não dispensou a mesa estampada, onde pontificaram Salmão Tartar e Joelho de Porco.

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Paulo Aragão plantou muda de coqueiro defronte varanda norte do Albergue Universitário. Tendo como base as cinzas de um frequentador da roda, tragado pelo vírus, Rodrigo Oliveira. Cuja mãe, Altair (Tá), não pôde estar presente, porém mandou representá-la filha Patrícia e genro Manoel Macêdo. Vieram de Fortaleza, em missão de sentimento e saudade, Edmundo e Ana Barroso, Paulo e Inez Fernandes, César e Luciene Catrib, Daniel e Bia Brasil. Um cigarra, Sydrião Ferreira, e, naturalmente, a viúva, Mariinha, que se viu envolta pela solidariedade geral. E a recebente Odete, apesar dos pesares, não dispensou a mesa estampada, onde pontificaram Salmão Tartar e Joelho de Porco.

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Quando eu era jovem, ou melhor, mais jovem, não tomando conhecimento da liseira reinante. Pegava um avião, passagem de graça, e ia pro Rio, onde também não pagava hotel. Mesmo assim, precisava de algum, para poder circular, e então telefonava pro grande empresário Audísio Pinheiro. Que sempre me convidava para, dia seguinte, tomar café no seu apartamento no Morro da Viúva. De onde nunca saí com menos de dez (não sei o que seria hoje em Real, todavia durava duas semanas).

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No meu apê do Iracema Plaza, onde morei e aprontei por um quarto de século, tive o grande prazer de receber Luiz Severiano Ribeiro Júnior. Sucessor de seu fabuloso pai, recordista de casas exibidoras de altíssimo nível. Foi seu principal funcionário na empresa aqui, lendário Samuel Tabosa, quem me ensejou a oportunidade. Com o detalhe de que ele não ia à casa de ninguém, nem mesmo de seus familiares cearenses. Foi, sem dúvida, evidente demonstração de deferência para com este colunista. Não chegado a enxugar algumas, isso querendo dizer, portanto, abstêmio, provou um casquinho de lagosta.

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Até hoje se fala no Maracanazo, a derrota do Brasil pro Uruguai, em 1950, na inauguração do Maracanã. É verdade que o pranto é livre, porém também é verdade que o Uruguai tinha melhor time. Com sete craques, enquanto o escrete canarinho só possuía cinco, tirantes os goleiros. E um mês antes, em São Paulo, a seleção campeã daquele Mundial havia ganhado do Brasil e, depois, no Rio, em São Januário. Perdeu dois jogos por um gol, um deles escandalosamente roubado pelo juiz inglês.

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OUTRO DOMINGO PRA MULHER DO SÉCULO Amiga maior de Beatriz Philomeno não foi das mais antigas, Consuelo Dias Branco, que inclusive a levou, com irmã Sarita, para uma viagem com Ivens para Portugal. Das parentes, provavelmente Ignez Fiúza terá sido a mais chegada. Uma noite, lá na Torre, papeava com ela e Lurdes Gentil, e então perguntei: Você gosta de sua cunhada? Resposta: Gosto, só não sei se ela merece. Certa vez, irmão Luís passava por apertos, e Beatriz se prontificou a falar com sogro Pedro Philomeno, que a tinha em alta conta, e conseguiu aliviar o irmão. Quando Ibrahim a colocou nas Dez Mais, alguns amigos lhe ofereceram um jantar no Lido, Ernesto e Helenita Gurgel Valente, José Flávio e Hebe Costa Lima, Expedito e Dayse Machado, Nádia e Hermenegildo Sá Cavalcante. Levada pela irmã dois anos mais nova, Edite Pinheiro Guimarães, para a estreia da francesa Dani Dauberson, no Copacabana Palace, era apontada, essa é uma das Mais Elegantes do Brasil. Ocasião, um parente distante, sem avisar, entrou casa adentro, ao reagir, ouviu ele dizer, você não reconhece o seu primo. Quando você proceder como meu primo, eu reconhecerei. Me prestigiou sempre, e quando recebi a Medalha Régis Jucá, lá estava, mas não apenas pelo amigo, também pelo médico, que por sinal era seu primo, e muito apreciava. Nunca deixei de ser lembrado pros encontros da Francisco Sá, inclusive jantar ao Núncio Apostólico e o black-tie em torno da Condessa e do Conde Bonde, Embaixadores da Suécia. Me chamou pro Jubileu de Pérola, quer dizer, 30, do Roberto, que foi nosso colega num Gala dos Solteiros, e ao terminar a noite, resolvi voltar a pé de Jacarecanga pro Iracema Plaza, uma boa caminhada, que Fortaleza daquele tempo ainda permitia. Mas nem tudo foram flores, como quando Mana Holanda me convidou para falar para 50 senhoras, num reduto que Maraponga mantinha na Santos Dumont. Acontece que abordei tema delicado, dando a minha feição, com a qual ela e todas não concordaram, porém foi a única que me passou uma reprimenda ao sair: Hoje, você não esteve à sua própria altura. Num jogo de pôquer, no Maringá, onde um grupo de idealinos costumava se reunir, sentou-se por momentos no lugar do Chico, e embora nunca tivesse pegado nas cartas, aplicou um blefe na roda, que incluía Manoel Porto. Sua música favorita, que costumava entoar, era Ninguém é de Ninguém, e conversando com ela numa das minhas festas, fui testemunha de seu reconhecimento: Para falar a verdade, fui uma mulher muito amada.

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Martelar é Preciso: Não se enxugam lágrimas com o lenço, se forem muito sentidas, usa-se o dorso da mão. Imperdoável, sob qualquer título, é um cavalheiro se virar para uma dama e sapecar: A senhora está muito jovem pra sua idade. O café após o jantar é servido em pé, já que os participantes deverão estar cansados, depois de tantos pratos sentados. Há pessoas, sobretudo mulheres, que encobrem o palito com a mão, mesmo assim, palitar é muito feio. Não se usa lenço na mesa de refeição, até pra se assoar, peça válida é o guardanapo, que o garçom logo substituirá por outro. A propósito, o garçom é quem é apresentado ao maitre, e o dono do restaurante, ao cliente.

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Títulos Jubilados: Neste 2021, os cento e trinta de Pequena História Sobre os Fenícios e Hebreus, de Farias Brito. Já Coroa de Rosas e Espinhos, de Mário da Silveira, lançado pelos amigos do autor após sua partida, fazendo cem. Enquanto oitenta, para Ordenadas Perspectivas da História do Ceará, de José Waldo Ribeiro Ramos. Atingindo setenta, são dois, Gênese e Desenvolvimento da Interrogação Latina, de Rebouças Macambira, e Longe é a Noite, de João Clímaco Bezerra. Três Pavanas, poesias sessentonas de Geraldo Mello Mourão, enquanto Esmeraldas, quer dizer, 40, para Sonetos e Trovas, por Cláudio Martins. E, naturalmente, não poderia faltar Eduardo Campos, com Memória da Cordialidade e Os Vizinhos, ambos de 1981, portanto, vinte.

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Wilde Para Vocês: Não quero ir para o céu, nenhum dos meus amigos está lá .... Eu posso resistir a tudo, exceto à tentação. Seja você mesmo, todas as outras personalidades já têm dono .... Os meus gostos são simples: prefiro o melhor de tudo. É absurdo dividir as pessoas em boas e más, elas são apenas encantadoras ou tediosas .... A ociosidade culta parece-me ser a ocupação ideal para o homem. Nós devíamos simpatizar com a alegria: quanto menos falarmos das chagas da vida, melhor .... Dentro de nós, todos temos o céu e o inferno. Quando me acontece pensar à noite em meus defeitos, adormeço imediatamente .... Convém ser moderado em tudo, até na moderação. A tragédia da velhice não consiste em ser velho, mas em ter sido jovem .... Viver é a coisa mais rara do mundo, a maioria das pessoas apenas existe.

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Sim, é Verdade, partiu Augusto Borges, uma das três maiores legendas do rádio. Sim, é Verdade, defensora pública Mônica Barroso é, agora, Sócia Honorária do Instituto dos Advogados do Brasil, sediado no Rio. Sim, é Verdade, dr. Lineu Jucá entregou revisão de seu novo livro ao também médico Geraldo Bezerra. Sim, é Verdade, pelo Brasileiro de Futebol de Salão Feminino, Sumov x Londrina reabre Paulo Sarasate, oito e meia da noite de hoje. Sim, é Verdade, próprio chef Juan Barbazan foi quem conduziu delivery do Don Pepe, deixando pro nataliciante da última semana, Gerardo Bastos Filho. Sim, é Verdade, mandato do Vicente Alencar, na presidência da Academia de Retórica, encerra-se em fevereiro de 22.

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Minuto Minutão Para Vocês: Tenho martelado os temas a seguir em minhas intervenções em O POVO-CBN. Mulherio tem de tomar cuidado pra não usar perfume forte em avião, já que não se pode saltar. Bifês devem evitar torrada em canapé, que deve ser salivada, e o cearense não sabe, evitando desagradável tric-trac. Ao passar o drink em coquetel, nunca diga que não vai beber por estar em antibiótico, apenas que mais tarde aceitará. Solicitado por cliente pra galheteiro, garçom não deve pôr na mão do cliente, apenas perto, vale também pra companheiro de mesa. Lembre-se que ninguém se suicida, palavra extremamente forte e grosseira, apenas dá cabo da vida.