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QUANDO RETINA GUARDA Edite Gentil chegando à revista "O Cruzeiro", onde escrevia, para o jantar em homenagem ao embaixador Juraci Magalhães, que foi saudado pelo nosso governador Virgílio Távora. Presidente Antônio Guimarães, que deu de beber ao Náutico, dançando em festa a rigor com Maria de Lurdes Porto, na Vila Moreno. José Martins de Lima perdendo na porrinha uma garrafa de uísque Grant's pro Tarcísio Tavares. Beatriz Philomeno, em vermelho e tamancos, em sua casa da Francisco Sá, na manhã que a conheci, em 1956. Norma Arruda fazendo dupla com seu cunhado Jório Juaçaba, defendendo o Centro Massapeense na Gincana do Ideal. Albanisa Sarasate me brindando com abundante ciranda de flores, num dos meus jubileus. Este repórter comparecendo ao QG da Décima Região, fito convencer general Jaime Portela a promover sua despedida em baile a rigor na própria Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção, que se transformou em uma das festas mais imponentes da sociedade cearense de todos os tempos. Rute Moreira da Rocha, esposa do Pekim, muito graciosa, carteando biriba no Cassino do Ideal, uma das poucas mulheres a saber fazer o jogo. Manuelito Eduardo subindo elevador do Iracema Plaza, para o jantar que o Degas Aqui oferecia ao general Dilermando Monteiro, que acabava de chegar para comandar Ceará-Piauí-Maranhão. Blanchard Girão afirmando, no meu programa de televisão, que o herói da imprensa cearense foi o Padre Mororó. Maria Iracema Oliveira me confessando, na bela casa da Santos Dumont, hoje Center Um, muito feliz com o namoro da filha Maria Cláudia com Paulo Prates, fiscal de Consumo gaúcho, que acabou não emplacando. Advogado José Cardoso de Alencar manifestando a Bonaparte Maia que Brasileiro era o colunista que mais interessava às mulheres, dando passo grande para a minha contratação. Marcelino de Carvalho, Papa do Bom Tom, ao saber que o Peixe à Delícia do Náutico levava banana, pedindo a gentileza de retirar a fruta. Sandra Gentil e tia Ivone Faria subindo num pé de mangueira em casa de Deusimar e Leônia Lins, após Réveillon no Ideal. Juarez Timóteo, um dos maiores jornalistas de nossa imprensa, afirmando ser eu um bom colunista, no dia em que deixei O POVO e fui trabalhar no Correio do Ceará, me tornando assim seu companheiro. Celeste Porto se deslocando de Fortaleza para o jantar que eu dava no Cumbuco a seus compadres Aurélio e Rita Mota. Luiz Severiano Ribeiro Júnior, que não ia à casa de ninguém, provando um casquinho de lagosta da banqueteira Rita, em minha cobertura de Iracema.

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Oscar (Sempre) Wilde: Se o homem vivesse a sua vida plenamente, desse forma a cada sentimento, expressão a cada pensamento, realidade a cada sonho. Acredito que o mundo ganharia um impulso de energia tão intenso que nós esqueceríamos todas as doenças da época medieval. Entretanto, o mais corajoso homem tem medo de si próprio. A mutilação do selvagem sobrevive tragicamente na autonegação que nos corrompe a vida. Somos castigados pelas nossas renúncias. Cada impulso que tentamos estrangular germina no cérebro e envenena-nos. A única maneira de nos livrarmos de uma tentação é cedendo a ela. Se lhe resistirmos, a nossa alma adoece, com o anseio das coisas que não fizemos, porque foram proibidas por leis monstruosas.

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Como Era Verde a Mesa de Paco! --- Quanta saudade que eu tenho da lagosta da aristocrata dona Luzia, mãe da Lurdes Gentil, no Castelo de Bolso. Do Haddock da Rita Banqueteira, nas festas da Sílvia Macêdo, incluindo o Natal. Da sopa da Braga, nas temporadas na Fazenda Cedro, de Quixadá, quando recebiam Edmilson e Nicinha Pinheiro. Do picadinho da Zefa, na Tibúrcio Cavalcante, onde primeiro residiram Ana Maria e Carlos Martin. Carne Escabeche de Leônia Silveira, servida nos almoços esticados da Rui Barbosa. Filhóis pernambucanos da Lurdes Moreira, na casa que hospedou o grande presidente Castelo Branco.

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Os leitores de Ary Albuquerque certamente perceberam o alcance da titulação de seus livros. O Amanhã Aconteceu, apresentado por André Seffrin, que o batizou de O Romance de Um Poeta. Também de André Seffrin, o prefácio de Três da Tarde, que assim define o autor. Um escritor encantado com o que vê e sente do mundo e das gentes que o habitam, repórter sempre atento à festa de viver. Tomando por base uma seleção de tradução de Rodolfo Alonso, saiu Poesia e Poesias. Quatro Minutos: Dê-me dois minutos para eu pensar em nosso amor, depois, mais dois minutos, para eu ficar em silêncio. Palavras Que Confortam: Procure assemelhar-se à correnteza de um rio, pois a mesma nunca volta ao lugar por onde passou, não guarde mágoas, pois já se perderam na correnteza da vida.

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Os leitores de Ary Albuquerque certamente perceberam o alcance da titulação de seus livros. O Amanhã Aconteceu, apresentado por André Seffrin, que o batizou de O Romance de Um Poeta. Também de André Seffrin, o prefácio de Três da Tarde, que assim define o autor. Um escritor encantado com o que vê e sente do mundo e das gentes que o habitam, repórter sempre atento à festa de viver. Tomando por base uma seleção de tradução de Rodolfo Alonso, saiu Poesia e Poesias. Quatro Minutos: Dê-me dois minutos para eu pensar em nosso amor, depois, mais dois minutos, para eu ficar em silêncio. Palavras Que Confortam: Procure assemelhar-se à correnteza de um rio, pois a mesma nunca volta ao lugar por onde passou, não guarde mágoas, pois já se perderam na correnteza da vida.

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VINDOS DO FUNDO D'ALMA De Egídio Serpa, almoçando com Edson Queiroz, que procurava um colunista para seu jornal a surgir: Se é pra ter divulgação, Lúcio Brasileiro. Do advogado Itamar Espíndola: Ele não é apenas inteligente, inteligentes somos nós, ele é talentoso, ele cria. De Beatriz Philomeno, A Mulher do Século, quando filho Pedrinho, meu colega de vestibular de Direito, lhe comunicou que eu tinha ficado entre os dez primeiros: Parabéns, dr. Lúcio! Da maior anfitriã, Nicinha Pinheiro, na manhã de meu Jubileu de Ouro, quando lhe telefonei sugerindo um jantar naquela noite: Nem posso, nem quero lhe dar não. E promoveu o único black-tie da Praça Portugal, com orquestra e tudo, onde fizeram grande sucesso as pernas da Danuza Leão, vinda especialmente do Rio. De Sérgio Monte Alegre, da revista Interview: Não sei como tu, tão dotado, ainda permaneces no Ceará. Do Patrão Inesquecível Eduardo Campos: É patente sua grande simpatia. De José Macêdo para o colunista Tavares de Miranda: O Lúcio é o Ibrahim Sued do Ceará, só que alfabetizado. De dona Creusa Rocha, na calçada do São Luiz, transmitindo opinião de Paulo Sarasate, que do Rio dirigia o jornal: Gosto cada vez mais desta coluna. De Hilário Macêdo, terceiro na linha de sucessão do patriarca Manoel: Este cavalheiro é um animador de roda. De Manoel Porto, presidente do Ideal, na tarde do meu primeiro ano, em 1955, enquanto arrumava as mesas para o Réveillon: Aqui, você não precisa de convite. Do senador Cid Carvalho, companheiro de muitos anos na Uirapuru, depois de quem eu entrava no ar: E agora, passo a palavra para o Lúcio Brasileiro, a profissão deste rapaz é esperança. De José de Souza Alencar, do extinto Jornal do Commercio, de Pernambuco: Realmente, é um tanto esnobe, só que esse esnobismo, nele cai bem. De Luís Campos, ao falar no Jubileu de Ouro, no Centro de Convenções: Acreditei no garoto e, o mais importante, é que nunca me decepcionou. Do notário público Carloto Pergentino Maia, quando eu troquei O POVO pelo Correio do Ceará: Você perdeu metade dos leitores. De Nadir Saboya, sobre quem seria o maior papo do Ceará: Ora, você. De Lustosa da Costa para Antenor Barros Leal: Ainda bem que no Ceará resta alguém com quem se conversar. E para finalizar, por enquanto, do jornalista maior Juarez Furtado Timóteo, que Deus o tenha, em restô da Senador Pompeu: Você é bom colunista.

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VINDOS DO FUNDO D'ALMA De Egídio Serpa, almoçando com Edson Queiroz, que procurava um colunista para seu jornal a surgir: Se é pra ter divulgação, Lúcio Brasileiro. Do advogado Itamar Espíndola: Ele não é apenas inteligente, inteligentes somos nós, ele é talentoso, ele cria. De Beatriz Philomeno, A Mulher do Século, quando filho Pedrinho, meu colega de vestibular de Direito, lhe comunicou que eu tinha ficado entre os dez primeiros: Parabéns, dr Lúcio! Da maior anfitriã, Nicinha Pinheiro, na manhã de meu Jubileu de Ouro, quando lhe telefonei sugerindo um jantar naquela noite: Nem posso, nem quero lhe dar não. E promoveu o único black-tie da Praça Portugal, com orquestra e tudo, onde fizeram grande sucesso as pernas da Danuza Leão, vinda especialmente do Rio. De Sérgio Monte Alegre, da revista Interview: Não sei como tu, tão dotado, ainda permaneces no Ceará. Do Patrão Inesquecível Eduardo Campos: É patente sua grande simpatia. De José Macêdo para o colunista Tavares de Miranda: O Lúcio é o Ibrahim Sued do Ceará, só que alfabetizado. De dona Creusa Rocha, na calçada do São Luiz, transmitindo opinião de Paulo Sarasate, que do Rio dirigia o jornal: Gosto cada vez mais desta coluna. De Hilário Macêdo, terceiro na linha de sucessão do patriarca Manoel: Este cavalheiro é um animador de roda. De Manoel Porto, presidente do Ideal, na tarde do meu primeiro ano, em 1955, enquanto arrumava as mesas para o Réveillon: Aqui, você não precisa de convite. Do senador Cid Carvalho, companheiro de muitos anos na Uirapuru, depois de quem eu entrava no ar: E agora, passo a palavra para o Lúcio Brasileiro, a profissão deste rapaz é esperança. De José de Souza Alencar, do extinto Jornal do Commercio, de Pernambuco: Realmente, é um tanto esnobe, só que esse esnobismo, nele cai bem. De Luís Campos, ao falar no Jubileu de Ouro, no Centro de Convenções: Acreditei no garoto e, o mais importante, é que nunca me decepcionou. Do notário público Carloto Pergentino Maia, quando eu troquei O POVO pelo Correio do Ceará: Você perdeu metade dos leitores. De Nadir Saboya, sobre quem seria o maior papo do Ceará: Ora, você. De Lustosa da Costa para Antenor Barros Leal: Ainda bem que no Ceará resta alguém com quem se conversar. E para finalizar, por enquanto, do jornalista maior Juarez Furtado Timóteo, que Deus o tenha, em restô da Senador Pompeu: Você é bom colunista.

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Obras Elebeanas: Charm Girl, que só teve um, ungindo Marta Garcia entre aquelas colunas do Náutico Atlético Cearense. Veterado, para os governos Virgílio Távora, realçando, naturalmente, o I, de 63 a 66. Castelo de Bolso Gentil, onde passei um Réveillon completamente só, com uma alcova disponível ao lado da piscina. Pois todo o pessoal, inclusive os donos da casa, Luís e Lurdes, após os drinks iniciais, havia descido pro Ideal. Gala dos Solteiros, cujo primeiro aconteceu em casa de Paul Mattei, na Volta da Jurema, éramos cinco, dos quais três sobrevivem, Josué de Castro, Eugênio Porto e o Degas Aqui. Boate Meia Noite, dos irmãos Pinheiro, que recebia a alta roda, e que fechou face tiroteio.

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Obras Elebeanas: Charm Girl, que só teve um, ungindo Marta Garcia entre aquelas colunas do Náutico Atlético Cearense. Veterado, para os governos Virgílio Távora, realçando, naturalmente, o I, de 63 a 66. Castelo de Bolso Gentil, onde passei um Réveillon completamente só, com uma alcova disponível ao lado da piscina. Pois todo o pessoal, inclusive os donos da casa, Luís e Lurdes, após os drinks iniciais, havia descido pro Ideal. Gala dos Solteiros, cujo primeiro aconteceu em casa de Paul Mattei, na Volta da Jurema, éramos cinco, dos quais três sobrevivem, Josué de Castro, Eugênio Porto e o Degas Aqui. Boate Meia Noite, dos irmãos Pinheiro, que recebia a alta roda, e que fechou face tiroteio.

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De católico apostólico, embora não completamente romano, foi copiada lista dos Dez Mandamentos da Lei de Deus, que reduziu pra cinco. Amar a Deus Sobre Todas as Coisas, pois aí comporta a base de tudo. Não Faltar à Missa aos Domingos e Guardar os Dias Santificados, atento ao jejum da Sexta da Paixão. Não Caluniar, que substituiu Não Levantar Falso Testemunho, evitando acusações falsas contra alguém. Honrar Pai e Mãe, simbolizando o respeito exigido à família inteira. O quinto transformou dois em um, Não Cobiçar as Coisas Alheias e Nunca Roubar Nada de Ninguém.

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Tal coluna já noticiara, Beto Studart comandou aterrissagem de seu possante em Recife, mediante posse do desembargador Leonardo Carvalho. Confirmando, ainda, presença de seu sucessor na Federação das Indústrias, Ricardo Cavalcante, na seleta comitiva. Todavia, não apenas, pois máquina padrão última geração do Rockfeller Center não poderia baixar sem parentada do novo Corregedor do Tribunal Regional Federal da 5° Região. Final das contas, Ceará sai ganhando, detendo agora os três carros-chefes do TRF, emplacando ainda presidente e vice, quer dizer, Fernando Braga e Germana Moraes. E, obviamente, mulher Bia e pimpolhas Celina e Helena, tão radiantes quanto os sogros e avós. Para fechar, Ceará sai ganhando, pois agora conta com os três carros-chefes do TRF, também emplacando Germana Moraes na vice e Fernando Braga no comando da Corregedoria.

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Últimos Minutos Cebeenos: Pode-se chamar apartamento de casa, pois aí se sobrepõe o sentido de morada. Quem contrata casamento tem que se lembrar que o tempo do padre celebrante deve ir de cinco a dez minutos, não mais. Não é pertinente convidar parente para padrinho, que é um parentesco que se adquire, não se prestando a quem já o é. Na mesa de refeição, sobretudo em lugares públicos, é indigesto ficar olhando o relógio a toda hora. Evitar permanentemente o uso de frases feitas na conversação, pois bem melhor e conveniente a tal da boca de siri. Mascar chiclete, só para garota de no máximo oito, pois uma senhora deixou de ser citada entre as Dez Mais por causa disso.

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Ele (Oscar Wilde) Fala: As pessoas realmente frívolas são as que só amam uma vez na vida. O que eles chamam de lealdade, digo eu falta de imaginação ou letargia. A fidelidade apresenta, na vida emocional, o mesmo que a coerência na vida do intelecto. Apenas uma confissão de impotência, e está extremamente associada à paixão da propriedade. Há muitas coisas que atiraríamos fora, se não receássemos que outros poderiam apanhá-las.

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UMA FESTA DE VERDADE & OUTRAS NOTAS Este repórter tem também um presente deveras especial para o cinquentão Laerte Menezes, qual seja, proclamar o que houve na Taíba de A Festa do Século, logo eu, que sou duro na queda. Evocando o inesquecível colega Tavares de Miranda, pernambucano que se afirmou em São Paulo, onde frequentava as mansões quatrocentonas de chapéu na mão, começo por dizer, como ele faria, que no Saline Beach Hotel tudo aconteceu sobre carreteis e na pauta do preciso. Intitulada Estrela do Mar, pintada por Mano Alencar, ensejou deslocamento de Fortaleza de gente da melhor sociedade, como, por exemplo, a legação Dias Branco, comandada por Morgana Pimentel, e que tinha, com marido Herbert Vieira, Gisela Ayres, Luca e Luciano, de Ivens, Gabriel, de Regina, e Natasha, de Cláudio. Repasto musical, com as bandas de Paulo José e Levy, o forró de Eliane, e os DJs Itaquê e Gilvan. Ambientação de Wilfrid Mendonça, bem de acordo com as intenções gerais, e o escorreito cerimonial de Lilian Porto. Gualberto baixou com seu repasto, onde pontaponteou a mariscada, sobretudo para os estranjas, cerca de oito casais, que vieram dos States e até do Egito. Deve-se atribuir nota também alta para o serviço, particularizando os sapatos uniformes dos garçons, copiando os meus próprios, quer dizer, sem cadarço. Frutas e seus sucos oriundos circulavam com altivez, não baixando a crista nem para o excelente champanha Veuve Clicquot, de rótulo certamente amarelo, que é o brut, porém americano Jim Johnston mais apreciou o de tapioca. Na pista, permanente evolução da mãe Francinete Bezerra, dançarina de grande fôlego, que veio com filha Ednice e netas Natália e Nayane, formando o clã familiar do protagonista. Quanto a mim, cuja presença espantou, pois a nada mais vou, fui ensejado de rever alguns afilhados, Vládia e Cássio Sales, Martinha e George Assunção, além dos da Estalagem Dois Sertões, desembargador Leonardo Carvalho e Bia, Daniel Henrique e Vannucy. Como esperado e almejado por todos, o tarrabufado aconteceu, pois os ponteiros do relógio só cansaram com a chegada do alvorecer.

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Peço vênia à redação, pra transcrever esplêndida matéria reverenciando Demócrito Dummar com o oitavo Jubileu do jornal. Ei-la, titulada O Infinito é Azul, afinal, foi ele que há 50 anos, com a bênção de Albanisa Sarasate, me trouxe de volta. Um olhar de trovador. Nas veias, corriam tintas para imprimir O POVO. No coração, um maracatu cadenciado, fraterno, conterrâneo. As mãos grandes regiam uma orquestra de textos, ideias e imagens. Na mente, um farol de milha que permitia enxergar décadas à frente. Demócrito Dummar, mar azul que praia a imprensa cearense. De minha parte e de todos, parabéns e muito obrigado!

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Beto Studart leva para Recife, mister a posse do desembargador Leonardo Carvalho, presidente da Federação das Indústrias, Ricardo Cavalcante. E também os pais e irmãos, Auxiliadora, Sabino e Daniel Henrique, face ingresso na Quinta Região. Wilma Patrício transferiu última Quarta-feira Santa do Fornetto para o Boi do Sertão, na estrada que Ciro Gomes construiu, na rota da boa carne. E por falar no assunto, Maria (Mavi) Vital, que é titular desse encontro semanal, baixou em Paris, antes do regresso ao torrão. Farnéis de abril de minha ONG Sorriso Colgate, que beneficia centenas de crianças, serão distribuídos segunda e terça próximas. Mister Réveillon Eliseu Barros, responsável pelas maiores noitadas do Marina Park, reapareceu na festa da Taíba em companhia de Flávia, de quem apartou, só que de modo light.

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Desembargador Zezé Câmara, O Indispensável, me envia um mimo de Páscoa, que decididamente faz gosto receber. Trata-se, no caso, do documentário armado pelo filho Ciro sobre inesquecível Amilton Melo, que, além de craque, foi muito gente. Prestaram depoimentos, em viva voz, Zico, Fagner e uma irmã do jogador, Ildete, que reviveu sua infância. E os radialistas, que tanto elogiaram suas atuações, Wilton Bezerra, Tom Barros, Júlio Sales e Serginho Redes, grande amigo do meu irmão Neno. Além do atual presidente do Fortaleza, Marcelo Paz, e ex do Ceará, Evandro Leitão, nos quais ele brilhou.

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Últimos Minutos Cebeeneanos: Se pode chamar apartamento de casa, pois aí se sobrepõe o sentido de morada. Quem contrata casamento deve se lembrar de que o tempo do padre celebrante deve ir de cinco a dez minutos, não mais. Parente não deve ser convidado para padrinho, que é um parentesco que se adquire, não se prestando a quem já o é. Na mesa de refeição, sobretudo em lugares públicos, é indigesto ficar olhando o relógio a toda hora. Evitar permanentemente o uso de frases feitas na conversação, pois bem melhor e conveniente a tal da boca de siri. Mascar chiclete, só para garota de no máximo oito, pois uma senhora deixou de ser Dez Mais por causa disso.

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FILME, JANTARES E PARA CRIANÇAS Uma das grandes vantagens de "Casablanca" foi a pluralidade berçal, diversas nacionalidades envolvidas, sendo Humphrey Bogart único americano do casteado, quer dizer, do elenco principal. Ingrid Bergman, por exemplo, era sueca, seu marido no filme, Paul Henreid, que interpretou o líder antinazista Victor Laszo, nasceu na Áustria. Claude Rains, o corrupto e simpaticíssimo chefe de polícia, era inglês, de família paupérrima de doze, nove dos quais morreram cedo. Spyndey Greenstreet era também inglês e faria três filmes com Bogart, um deles, "O Falcão Maltês", dirigido pelo grande John Houston. Conrad Veidt, o major Strass, era alemão fugido do sinistro Hitler, como também era germânico e antinazista Peter Lorre, o assassino dos correios. Já o pianista, na vida real baterista, Dooley Wilson, o Sam, foi o primeiro negro a ser dado um papel não corriqueiro, que até então só desempenhavam porteiros, garçons e empregados domésticos. Madeleine Lebeau, a mulher que grita Vive la France, no Rick's Café, e seu marido na vida real, Marcel Daio, o crupier Emil, eram franceses. Enquanto o barmano que leva a amante descartada de Rick Blaine, Leonid Kinsey, era russo. Aliás, sempre que se fala em "Casablanca", se aponta o milagre de caating, que fez da produção da Warner Broadways o maior filme de todos os tempos, sob direção de Michael Curtiz, que por sinal era magiar. Em uma semana, Maria Vital tornou-se bicampeã, recebendo numa quinta para o jantar onde pérolas marroquinas marcavam os lugares das damas, e reincidindo na terça seguinte, em torno do Women Club, Clube das Azuis. Armando, desta vez, a mesa em torno de uma Lagosta na Manteiga, meia Thermidor, e um Filé ao Molho Madeira. Estiveram presentes, sendo aqui citadas em fidelíssima ordem alfabética, Beatriz Viana, Lêda Maria, Mana Holanda, Márcia Medeiros, Nadja Parente, Tane Albuquerque, Wanda Sá, Wilma Patrício. Aliás, só faltou quem tinha direito de faltar, Fátima Goulart, que com marido Jeová Lucena mora em Portugal, precisamente na Cidade do Porto, onde me receberam num Réveillon que não vou esquecer, pois teve até padre. Esta semana, as perto de quinhentas da ONG Sorriso Colgate recebem as cestas de março contendo as prendas utilitárias, pasta, escova, sabonete, copo e papel.

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Cearense faz muito radicado nos States, Laerte Menezes largou temporariamente Washington DC para descer até torrão. E se tornar, hoje, objetivo da romaria que se desloca vesperalmemte para a Taíba. Os convidados apreciaram o convite laranja, forrado por duas estrelas do Mano Alencar. E que vem protegido por embalagem de madeira, sugerindo pequena maleta de mão. A tampa trazendo o nome dos eleitos, reluzindo como se de ouro fosse o cartão. Cerimonial de Lilian Porto, Wilfrid Mendonça comandará ambientação do Saline Beach Hotel, repasto de Gualberto, Paulo José canta, enquanto Levy e Rayani espocam o DJ.