Categoria: Primeira Página

O Albergue Universitário, que se localiza na Praia de Campina, assim batizada em função da Esmeralda Guimarães, reabriu em grande estilo. Recebendo no fim de semana, de sexta a domingo, roda altamente benfazeja, face alegria de viver evidenciada. Começando pela marmanjada, Aleksander Rangel, Bil Rola Jr., Luiz Flávio de Assis, Ricardo Leite. E suas respectivas caras-metades, Alessandra, Waleska, Rejane, Marilane, as quatro disputando em simpatia. Odete e Paulo Aragão evidenciaram costumeiro zelo, incluindo o repasto, calcado, sobretudo, em Arroz de Polvo, elaborado pela Maria. Que a eles serve também em Fortaleza, França e Bahia, quer dizer, Miami, tão boa ela é.

Não se fazem mais juízes como antigamente, e tenho bastante o que citar. Primeira Copa do Mundo realizada na França, e a terceira no contexto geral, Brasil disputaria com Itália o direito de enfrentar a Hungria na final. Primeiro tempo, ninguém conseguiu marcar, e virou zero a zero. Aos dez do segundo, os italianos abriram, face vacilo da defesa brasileira. Logo depois, o grande Domingos da Guia, que não fez um bom campeonato, aplicou um pontapé em Piola dentro da área brasileira. O apitante sueco Ivan Eklind, entre marcar o pênalti e expulsar o zagueiro, preferiu deixar o Brasil completo, evitando, assim, a dupla punição. Árbitro de domingo, César Magalhães, certamente desconhecia o episódio, se não, não teria acabado, logo no início, não apenas com o Ferroviário, porém com o jogo inteiro.

Acontecendo hoje nas ondas de O POVO-CBN, faço agora em julho 66 anos no dial, daí achar propício proclamar a Oração do Radialista. Senhor Jesus, meu Salvador. Vós fostes o perfeito comunicador do Pai. Assim nos dissestes: "Eu falo do que vi e ouvi do meu Pai". Comunicastes amor, perdão, fraternidade, conversão, partilha, redenção, vida nova - o Reino de Deus. Ensinai-me a ser obediente àquele vosso pedido: "O que vos falo ao ouvido, proclamai-o sobre os telhados". Mais do que o profissional do rádio e da voz, anseio por comunicar palavras, mensagens, histórias e experiências. Livrai-me da comunicação vazia, que apenas faz barulho, que nada constrói e a ninguém edifica.

Paulo Aragão atinge o degrau mais alto do Mestrado Universitário, nada mais, nada menos. Por haver se tornado Professor Titular, que, antanhamente falando, se dizia Catedrático. Vindo dos States, ele baixou ontem aqui, para anfitrionar sábado, com Odete, o Almoço do Regozijo. Ao qual deverão estar presentes o sr. e a sra. Ricardo Leite, o sr. e a sra. Luiz Flávio de Assis, o sr. e a sra. Aleksander Rangel. Além do casal Valeska e Bil Rola, que é neto da legenda do apito, Raimundo da Cunha Rola, o popular Rolinha, como dizia a crônica. Podendo sair daí o sucessor do inesquecível Roberto Martins Rodrigues, último escolhido para Papo Cheio do Albergue Universitário Reitor Pedro Barroso.

Jantar entre chuvas, porém não trovoadas, de Maria Vital, foi Mavi, de mavioso, simplesmente espetacular. Wilma Patrício, que a pôs na Quarta-feira Santa, não apenas no Fornetto do Pátio Andaluz, foi a primeira a chegar. Dois personagens ocultos estiveram merecidamente presentes, Tasso Jereissati, puxado por Élcio Batista, e Virgílio Távora, com Geraldo Luciano deixando, vez por outra, o jogo do Paraguai de lado, para intervir aqui e ali. A comida, muito bem servida pelo Wagner, estava um primor, antecedida por comidinhas que decididamente não tiraram a fome do principal. Luciana foi, muito provavelmente, a pessoa mais ativa do ágape quintafeirino, prestando atenção a tudo que é papo. Detalhe extra ficou por conta da distribuição da revista da Associação Comercial, tendo como protagonista último agraciado do Troféu Carnaúba.

SUPERPRODUÇÕES NO JORNAL MAIOR O POVO fez 95, ficando eu com a metade, 50 de Aguanambi mais dois e tanto de Senador Pompeu, sempre fazendo da cabeça um laboratório permanente, cujo resultado ocupa este espaço dominical, também naturalmente jubilado, com novidades e repetições a pedidos. Fiat Lux, para Virgílio Távora, que trouxe Paulo Afonso ao Ceará. Arroz Amargo, para jantar de mesa pesada e comida suspeita. Coqueluche das Classes C e D, referência a meu invejável público nos conglomerados humanos em questão, no Minuto em O POVO-CBN. Primeira Página do Almanaque, para a lista do Sociedade Cearense que vai do Governador ao Reitor da Universidade do Ceará, totalizando nove. Minha Casa Mediterrânea, para o Hotel Colón de Barcelona, onde este ano faço 40, levado pelo hoje canadense Tarcizo Azevedo e a inesquecível Ignez Romano. Árbitro do Bom Tom, batizado que o dr. Jurandir Picanço, principal fundador da Faculdade de Medicina, me legou. Irmão Civil, amigo a quem se quer bem como se fosse de sangue, sendo maior exemplo, entre os que partiram, Lustosa da Costa. Vermeil, que é prata banhada a ouro, para Celma Bittar. Os Doze das Damas, para os fundadores do Ideal, que 30 anos depois eram só seis proprietários, João e Antônio Gentil, Raul Cabral, Meton Gadelha, José Meneleu e Fernando Alencar Pinto. Aquele Que Se Tornou Mais Quente Por Nos Dar o Gelo, para Zewaldo Cabral. Campeão do Xadrez da Vida, para Luiz Gentil, vencedor de várias batalhas pelo caminho. A Lenha Que Virou Lagosta, para Paul Mattei, que embarcou na França com amigos, objetivando explorar madeira no Paraguai, após contornar o Atlântico Sul, e o barco afundou na costa cearense. A Emissária Que Caiu do Céu, para Albanisa Sarasate, que transmitiu imediatamente a dr. Paulo meu desejo de trabalhar em O POVO. Colunas do Meireles, para Náutico Atlético Cearense, único clube do qual fui sócio pagante, ainda juvenil. Torre Dona Maria, para a excelsa consorte de José Macêdo, que durante últimos anos morou no residencial erguido pela Construtora Nossa Senhora de Fátima, do Antônio Góis. O Notável Notário, para Cláudio Martins, cujo cartório, ao invés de protestar os títulos dos amigos enviados pelos bancos, metia na gaveta. A Mulher do Século, para Beatriz Philomeno. Vila Pátria, na ala sul do Ugarte, restô que montei, em homenagem a sua principal cliente, Wilma Patrício. Descobridor da Quinta Cidade do Brasil, para Vicente Fialho, maior prefeito que Fortaleza já produziu.

Cruzei com Jório da Escóssia na sala expectante do Santander Select da Santos Dumont com Barbosa de Freitas. Competência e vocação herdadas do pai, de quem fui cliente desde o Centro da cidade e, depois, por muitos anos, na Barão de Studart. No BS Design, pôs à minha disposição o melhor do melhor da geração emergente. Cujo desempenho pode ser rotulado de bem além do satisfatório, me dando sempre a ideia de que estou de boca nova. Todos, o que inclui até um paulista, que formou na valorosa equipe, e o mais recente, dr. Rafael.

Lina Gutiérrez será apresentada à sociedade na noite de hoje, que refletirá sua personalidade de menina-moça-em-flor. Acontecerá no Blue Night do Gran Marquise, ambientado pela magia de Branca Mourão. Que calcará seu desempenho em sala de palácio europeu, dada a predileção da nataliciante por antiquários. Giovanna Bezerra cantará, ficando a batuta por conta do DJ Tiago Camargo, enquanto bifê, da própria cozinha do hotel. A protagonista tem imortais como avós, Osvaldo, da Medicina, e Angela, que foi a primeira presidente da Cearense de Letras. Aliás, seus pais, Daniel e Sunny, elaboraram um convite comme il fault, pois é assim que o francês diz daquilo que está absolutamente correto.

Após ler minha coluna, o que faz diariamente, querida Mazé põe Francisco no telefone. Ensejando ele e eu recordarmos Réveillon que passamos em Palma de Mallorca. Hotel Saratoga, faz muitos anos, minha casa na capital balear, nos deu a melhor mesa da sala repleta, com direito a deslumbrante visão da baía. Paulo Sérgio e Armenuhí, Sebastião e Leila, além do Coelho e sua consorte. Dia seguinte, já no Ano Bom, Arraes e eu fomos rebater ressaca com ampolas de champanhotas, francesas com certeza. No restô Rififi, ao leste da ilha, que professa o saudável hábito de só servir pescados frescos.

Dr. Estênio Campelo, que toca a banca mais procurada de Brasília, estará quinta na Supercap, por motivo muito especial. Acontece que, sendo Benemérito do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Será protagonista de Sessão Solene na sede da Avenida Dr. Enéas Carvalho Aguiar, 44, Cerqueira César. Para a qual convidam o presidente da entidade, dr. Roberto Kalil Filho, seguido imediato pelo vice dr. Fábio Biscegli Jatene. Na Corte, admiradores do advogado cearense nascido em Crateús se arregimentam, mister deslocamento almejando formar na plateia solidária.

Clóvis Holanda acontece todo ano, mominamente falando, no Carnaval carioca, com mulher e duas filhas. Baile do Municipal acabou, porém Copacabana fez cem anos, que por sinal uma única vezinha compareci (1963). Só que, em grande estilo, pois fiquei na mesa da maior vedete do Rio, Wanda Moreno. Profissional de primeira linha, não desgruda, cobrindo na Sapucaí para O POVO e CBN os camarotes Allegria e Nosso. Além do mais badalado de todos, N-1, onde não se fez de rogado. Aceitando a sugestão da sócia e animadora maior, Ju Ferraz, para posarem juntos.

JORNAL VISTO POR REVISTA Andei dando uma voltinha na entrevista que Lauriberto Braga armou comigo há um ano, por delegação da revista "Fale!". O cearense Lúcio Brasileiro completa 67 anos de jornalismo diário, recorde merecedor do Guinnes Book, cativante, autoritário, irônico e surpreendente, ele aborda, aqui, temas tais suicídio e fé, e revela não ser impossível ser feliz sozinho. Tinha 16 anos, quando foi pedir ao redator-chefe da Gazeta uma coluna social, que o matutino em questão ainda não tinha. O Luís Campos topou, e o pseudônimo foi uma espécie de vingança, pois dois da direção, Olavo Araújo e Afonso Sancho, a princípio, contrários, mudaram, e disseram "você resolve", porém, o vice-presidente Antônio Brasileiro permaneceu remitente, por considerar futilidade. A Gazeta era lida da classe média pra baixo, mas não atingia a alta sociedade, quer dizer, não entrava no Ideal, clube que tinha em seus quadros a fina flor do empresariado. O Luís achava que a crônica social, como se dizia então, seria um bom conduto. Qual seu favorito, jornal, rádio ou televisão? Sou apaixonadíssimo por jornal, mas jamais esquecerei o que o rádio e a televisão fizeram pela minha penetração nas camadas que eu almejava cultivar, que são as classes C e D. Como se manteve o seu relacionamento com o dr. Luís? Não haveria nenhuma possibilidade de haver o Lúcio Brasileiro sem o Luís Campos. Ele foi meu pai. É verdade que você escreveu também sobre esporte? Sim, no Unitário, o Associado que saía pela manhã, e por um tempo, sem assinar, toquei uma coluna sobre a Universidade, com que o Manuelito pretendeu homenagear o grande Martins Filho, e o Carlos d'Alge indicou meu nome. E o Caderno Fame? O Fame nasceu em 13 de agosto de 1977, exatamente no dia em que eu fazia aniversário de jornal, colegas de outros estados vieram prestigiar, e eu dei um coquetel pra eles na Torre do Iracema, onde morava, e no dia seguinte, o governador Adauto Bezerra ofereceu um almoço no Abolição. Durou muitos anos, e começou a fenecer quando Demócrito, sem me consultar, levou pro domingo o que até então circulava aos sábados. Deu origem aos suplementos que foram surgindo no gênero, qual seja, abordagem do movimento social. Quem você apontaria como número um dos colegas, Ibrahim, Zózimo ou Jacinto de Thormes? O Ibrahim veio aqui a meu convite e me citou algumas vezes. Jacinto de Thormes era um Muller tradicional de Santa Catarina, e sua mãe, Nega Bernadez, teria chegado a namorar o Príncipe de Galles e futuro Rei, que renunciou. Aponto o Zózimo, que se tornou meu amigo, publicou até uma foto minha em sua coluna, sabendo-se que ele era apuradíssimo na seleção das pessoas que citava.

Beira da noite de quarta, tomei o rumo do Garrote, visando à celebração do padre Washington. Iria pedir uma bênção, pois o sacerdote em questão partiria, dois dias depois, para Belo Horizonte. Fazer um curso de Abordagem do Inconsciente, destinado a bispos, reverendos e seminaristas. Cheguei às seis, procurando a Capela de Nossa Senhora da Saúde, que encontrei fechada. Só que minha missa era às sete, que por sinal perdi, e nem tive chance de me despedir e assistir à eucaristia.

Sim, é Verdade, Vânia e Aristófanes Canamary me enviaram um alô da escada do avião que os levaria a Portugal. Sim, é Verdade, domingo, o papo rolou na Estalagem Dois Sertões, tocado sobretudo por Rodrigo Metran. Sim, é Verdade, Clóvis Holanda fez deste Carnaval o de sempre, passando no Rio, com filhas e Anelise. Sim, é Verdade, Aristóteles Canamary e Ana Lúcia, filha do saudoso Vicente Gaspar, trocaram litoral por montanha, Taíba por Guará. Sim, é Verdade, Julinha e Alfredo Gurjão movimentaram casa do oeste cumbucano, que não parou nos feriados.

Sim, é Verdade, como tudo, a casa em que primeiro morei em Fortaleza, Travessa Itapipoca, 23, não existe mais. Sim, é Verdade, embora sem circular, face impedimento do marido, Mazé Coelho telefona todos os dias, após ler esta coluna. Sim, é Verdade, sou sério candidato, em O POVO-CBN, a detentor do cetro das classes C e D, precisamente as mais radiofônicas. Sim, é Verdade, já bateu meio século que não vou ao Rio, tendo sido última vez face Jubileu de Ouro de Luciano e Maristher Gentil, na Candelária. Sim, é Verdade, foi o principal fundador da Faculdade de Medicina, Jurandir Picanço, quem me pôs alcunha de Árbitro do Bom Tom. Sim, é Verdade, O POVO fazendo 95, e seu decano, a metade de O POVO.

Carnaval de Salão, nos tempos que tinha, começava Sábado Gordo no Ideal, que pedia trajo a rigor. Acabou em 55 e eu, mesmo sem ser colunista ainda, entrei de penetra. Não deu ibope, e consta que nem a diretoria esteve presente. Domingo, além do Náutico, tinha o Maguari, que chegou a trazer a Orquestra Rui Rei. Segunda era o dia do Country, exigindo black-tie, tendo sido o último prejudicado por confusão armada por não associados. Finalmente, a terça no clube citanegrino era a festa mais animada, embora o Náutico fosse eleito pela crônica o campeão.

Intervenções do meu Minuto em O POVO-CBN, coqueluche das classes mais radiofônicas, minhas queridas C e D. A prática da curiosidade só vale quando a pergunta é científica. Betacaroteno alivia a carga do câncer, quer cozida, quer em suco. Meia de tênis até o joelho só é pertinente na quadra, sem bola nem rede, só cobrindo o pé. O jantar nunca deve ser servido depois das nove, a não ser que a cozinheira seja ruim. O macarrão pode ser prato principal, como acontece na macarronada, ou apenas guarnição, acompanhando carne ou frango.

Foi uma das turmas mais proeminentes das, até hoje, saídas da Escola de Medicina. Estou falando dos concludentes de 1962, que, portanto, agora atingiram o primeiro Jubileu de Diamante. Já bastante desfalcados, pois vinte já partiram, de modo que apenas seis compareceram à missa da Matriz da Paz. Jurandir Ferreira, Liana Barroso, Edson Lopes, Francisco Mesquita, Vanda Tahim. E Elias Salomão, laureado com a Sereia de Ouro e peça fundamental, faz muitos anos, no meu Guia-Saúde. Estado de saúde não permitiu presenças de Pedro Mauro Souza e Walder Sampaio.

Composição da mesa sextafeirina palmilhada pelo Edilmo Cunha, dando as boas-vindas a quem andou zanzando pelaí. Desembargador Zezé Câmara, desempenhando o papel mais que legítimo de Indispensável. Chegando por último, porém compensando, pelo papo preenchedor, Chiquinho Aragão, que se postou à minha esquerda. Givaldo Sisnando dando sua direita ao representante da prata da casa e do município, Tim Corrêa. Deixando Paulo Sérgio muito feliz, não pelo número de pratos, mas pelos elogios dispensados aos ditos cujos. Tanto que durou a tarde inteira, com sadios recados de cada um e confraternização de todos.

Verbetes do Sociedade Cearense hoje de compromisso com seu calendário pessoal. Manoel Macêdo, que herdou nome do avô paterno, Proença caçula de Maria e José. Mirna Galvão, onguista Sorriso Colgate, mulher do César, capitão do barco sobrevivente da Rapaziada do Meireles. Vanius Meton Vieira, de pai proeminente no Náutico, e avô fundador do Ideal, um dos Doze das Damas. Helielda Menezes, empresária, toca centro automotivo de ponta com o marido .... Airton Pontes. Maria Eduarda Bachá, segunda de Elias, tendo sido primeira do Buquê Petrônio Andrade ....Luiz Benício.