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Mais do que uma rua, natal Aurora, faz algum tempo, tem um largo Dona Nair (Professora Josefa). A ideia partiu do primo Paulo Quezado, enquanto Tales Sá Cavalcante planejou a viagem. Fiz uma pequena oração no almoço que o prefeito ofereceu, e como estava rouco, irmão Nairton falou por mim. Mas também falou por ele, um dos três da vasta prole que não nasceu às margens do Rio Salgado. Da comitiva, faziam parte Nádia Sá Cavalcante e filha Márcia, que foram conhecer a casa, hoje naturalmente descaracterizada. Onde veio ao mundo o marido e pai, Hermenegildo.

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Atingindo 94, o meu, o seu, o nosso Náutico Atlético Cearense, naturalmente, ensejando festiva programação. Pondo devidamente a postos, partir oito da matina, presidente Jardson Cruz, mister monitorar ocorrência que movimentará as Colunas do Meireles. Que larga com o hasteamento das bandeiras Brasileira, do Ceará, do glorioso nataliciante. Dos clubes coirmãos estaduais que mantêm convênio de intercâmbio social, do Conselho Superior e da Federação Nacional das Agremiações, nesta ordem. Culminando, tal coluna já antecipou, com entrega do Salão de Festas nomeado de Paulo Accioly. A propósito, foi na administração do João em questão que me foi concedida a Cidadania Honorária, tendo sido depois promovido a Benemérito, por Joaquim Guedes.

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Quando baixei no Ideal, aos 16 anos, no início batental, logo me envolvi com a turma jovem. Um ou outro colega do Marista Cearense, como Roberto Maia, Marcelo Duque e Fernando Sá. Roberto Ney Machado foi quem me levou pra casa de "seu" Assis, na Santos Dumont. Mas quem me chamou pro aniversário, quando tomei meu primeiro porre de uísque (Old Parr), foram os irmãos João Alberto e Paulo Gurgel do Amaral. O Zé Eduardo Barreira presidia os Tetéus, que quando o clube fechava, ficávamos no muro da quadra de tênis, jogando conversa fora, madrugada adentro. Agora, quem me deu apoio mais decisivo foi seu irmão Luciano, muito forte no moral.

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DE GRANDE PRA GRANDE Cedo meu espaço dominical a Susana Dias da Costa Ribeiro, também já partinte, que presta seu depoimento sobre Nadir Papi Saboya e ao originariamente chamado Clube das Amigas do Livro. E na sua pequena casa, o jasmineiro caía sobre o muro e a laranjeira raquítica, com o desvelo de sua dona, começou a criar brotos, floresceu e, na sala de jantar, o perfume inundava o ambiente. Era grande a nossa Nadir, amava as flores, o canto dos pássaros, a chuva e a humanidade. Silenciosamente, essa estrela foi se apagando, mas deixou um rastro luminoso no pensamento e no coração das 40 senhoras da Sociedade Amigas do Livro. Sua primeira experiência no palco foi aos 11 anos, como figura principal de uma peça escrita e dirigida por ela, no Vale do Jaguaribe, para onde fora em férias escolares, e ficara retida pela enchente do rio, que destruiu pontes e estradas. Solidária por natureza, criativa, nobre e curiosa, interessou-se pelas ideias do grupo da Sociedade Amigas do Livro, que tinha como líder sua grande amiga Helena Rangel, alcunhada de Mater. A primeira vaga na SAL, ocasionada pela transferência de Diva Muniz para Salvador, foi ocupada por Nadir, que já no segundo biênio foi eleita por unanimidade presidente. E logo enriqueceu a entidade, com a criação de um Conselho, composto por representantes da cultura estadual, sendo os primeiros parceiros Moreira Campos, o Príncipe dos Poetas, Artur Benevides, e o teatrólogo Manuelito Eduardo, por sinal, o orador do encontro inaugural, acontecido em casa de dr. Ossian Aguiar, na Santos Dumont. Sua gestão foi profícua e, entre as realizações, ampliou o acervo literário com livros da biblioteca de seu sogro, o engenheiro João Tomé de Saboya. E também o apoio dado à criação de uma orquestra infantojuvenil, proposta pelo maestro Orlando Leite, que daria continuidade à Sinfônica Henrique Jorge, para a qual obteve o apoio de 25 madrinhas. E conseguiu com o governador César Cals espaço para as reuniões da agremiação e pra estante, que seu sucessor, Adauto Bezerra, por sinal, manteve. Teve a ideia de constituir uma ala jovem e de limitar para 60 a idade das novas sócias, justificando que as fundadoras, entre as quais, Helena e Olga Barroso, de Sobral, Susana Ribeiro, do Ipu, Maristela Alencar, de Pacatuba, iriam envelhecendo, e precisavam de sangue novo para prosseguir nas metas almejadas.

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AAAA (Associação Amigos Aguiar Ancoradouro) abriu em 2009, tendo sempre um homenageado de cada vez. O primeiro reuniu amigos peitorais deste repórter, e o segundo, o pessoal do Clube do Vinho. A seguir, Cid Ferreira Gomes, seu irmão Ciro, ministro César Ásfor, senador José Pimentel. Deputado Mário Feitoza, general Araújo Lima, capitão dos Portos, desembargadores Ximenes, Teodoro, Zezé Câmara e Forte. Camilo Santana, recordista, quatro vezes, Tasso Jereissati, Lúcio Alcântara, Gonzaga Mota, padre Clairton, vigário da Sé, prefeito Roberto Cláudio. Dr. Cabeto, Beto Studart, Chiquinho Feitosa, ministro Raul Araújo, Fernando Cirino, Maurinho Benevides. Antenor Barros Leal, Roberto Macêdo, Alexandre Pereira.

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A confraria Amis & Vins, pela maioria de seus membros, se desloca sábado pro Cumbuco. Visando abraçar este repórter Brasileiro, ao qual só faltarão dois anos para o terceiro Jubileu Diamantino. Pois foi em 13 de agosto de 1955 que Luís Campos, após muito esbravejar. Derrubou a ferrenha barreira dos outros três diretores da "Gazeta" que não viam com bons olhos a coluna social. O almoço, que vai acontecer no Ibiza, enseja que eu reveja grandes amigos. E que incorpore mais alguns, que estrearão na minha pauta sempre predisposta à afeição.

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No Minuto, ou melhor, no bombadíssimo Minuto de O POVO-CBN, proclamei a diferença entre chinelo e sandália, segundo minha ventana. Sendo sandália quase sempre para elas e chinelo quase sempre para nosotros. Foi o dr. Renato Barreto, sobrinho-neto do Humberto Esmeraldo, quem pôs absolutamente em dia as coronárias do imortal sem pasta Vicente Alencar. Salvatore Ferrisi, italiano do Fornetto, parte pra duas semanas europeias, deixando mulher Dalva sozinha no comando da massa. Meu time no Brasileirão é Sérgio Ponte e sua patota cebeenista, que me fizeram voltar ao dial futebolístico.

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NÃO FORAM MÃES, PORÉM DECIDIDAMENTE IRMÃS Mexendo apenas com aquelas que já partiram, ocupo o magnífico espaço de hoje fazendo coincidir com o Dia Mundial festejado. Naturalmente que acontecerão esquecimentos, pois, afinal de contas, ninguém é de ferro, sobretudo em se tratando de afeto e reconhecimento. Gisela Bonfim --- Participei da Roda das Piranhas no pife-pafe e, em sua frente, ninguém arriscava dizer nem que eu era feio. Nicinha Pinheiro ---- Amizade começou quando peguei um carro de praça, pois não havia táxi na época, e me desloquei para a Serrinha, para lhe pedir, sem conhecê-la, nem ela a mim, que recebesse as candidatas ao concurso de Charme-Girl, que eu promovia. Resultado é que ela topou na hora, e abriu a casa nova para o último chá de chapéu da alta sociedade cearense. Beatriz Philomeno --- A conheci quando, a convite da então primeira-dama Nícia Marcílio, deixei o Colégio Cearense e me desloquei para a Francisco Sá, onde a vi pela primeira vez na vida. Sílvia Macêdo --- Veio do Acre, e logo se fez aqui, tornando-se, inclusive, uma das principais anfitriolas. Leônia da Silveira --- Durante muitos anos, "vivi" em sua casa, sempre em movimento, até mesmo com jantar black-tie para o Papa das Boas Maneiras, Marcelino de Carvalho. Maria Macêdo --- Costumava proclamar que o José me queria muito bem, porém Maria ainda mais. Ivone Faria --- Parceira de biriba, sempre em tempo de euforia, sem nunca se ouvir dela nenhum queixume por ter passado de caçula de banqueiro para mulher de tenente da Aeronáutica. Helena de Aguiar --- Amiga sempre da primeira fila. Albanisa Sarasate --- A quem devo primeiro e decisivo passo para vir trabalhar em O POVO. Lúcia Dummar --- Fui protagonista do Castelo da Lagoa, baixando para almoçar pelo menos duas vezes por mês. Carola Picanço --- Fizemos juntos várias promoções, sempre em benefício do Patronato Nossa Senhora de Fátima, que abrigava mães solteiras advindas do sertão. Irene Martins --- O baile de debutante da filha Cláudia, na José Lourenço, foi única festa que compareci de penetra, e o início de uma sincera benquerença, tanto que, numa das muitas minhas peleias com o Cláudio, não tomou o partido do marido. Neide Martins --- Logo que entrou na sociedade, de imediato conquistou muralhas até então intransponíveis, tal Leônia. Ivone Aguiar --- Exemplo de que toda mulher deveria ser gentleman, que ela era. Arisa Boris --- Sempre levou em conta o fato de eu ser amigo do Gerard, filho favorito. Norma O'Grady Cabral --- Com Arisa, abriu-me as portas das sextas-feiras do Country. Luíza Távora --- Quando primeira-dama, eu era feliz e não sabia. Maria Teresa da Escóssia --- Festejou meus primeiros 40 anos de vida sobre as ondas da Majorlândia. Heldine Campos --- Eu estava de malas arrumadas para trocar o Correio do Ceará por O POVO, quando ela fincou pé, não, não e não, pois bem, desfiz. Olga Barroso -- Não a conhecia desde que se tornou primeira-dama, e permaneceu a mim ligada, até a partida final.

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Tim Corrêa recebeu do Rio e me passou presente raro, que melhor seria denominar presentão. Trata-se, no caso, de foto colhida pelo saudoso Gondim, em casa do exportador Altamir Oquendo. Em que aparece o famoso Jacinto de Thormes, ao lado da primeira Glamour-Girl, Fernanda Parente, e da rapaziada da crônica local. Geraldo Silveira (Robert de Sangerie), Walter Moreno (Walbamo) e Lúcio Brasileiro, mais Eutímio Moreira, ainda sem coluna. Faltando dois dos cinco pioneiros, Judith Sendy, que foi a primeira, e Roberto Antunes, que assinava Lord Byron. De lá, trocamos todos de roupa e pusemos rigor, para a inauguração do Centro Massapeense, regido pelo Arrudinha na Praia de Iracema, bons tempos.

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Em Barcelona, não há dia neste mundo que Paco não passe ao menos três vezes pelas Ramblas. Que são quatro, sendo a primeira, Canaletas, que se inicia na esquina da Rua Pelayo com a Praça Catalunya. Nela, de mais relevante, temos o Teatro Poliorama, o maior bar de coquetéis, meu diariamente Boadas, e a feira permanente de passarinhos. Termina na igreja barroca de Belém, onde, na missa das onze, rezo por amigos e leitores. Depois, começa a São José, onde está o famosíssimo Mercado La Boqueria, que é coisa de louco. Agora, começa a dos Capuchinhos, onde desponta o Teatro do Liceu, que na Europa só perde para o Scala de Milão, como palácio de ópera. E finalmente atingimos, na Rambla de Santa Mônica, a quarta, o monumento a Colón, com Cristóvão apontando para a América.

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QUANDO FALA O CORAÇÃO Do primo Arthur de Castro, quinta geração dos Quezado da Aurora e bisneto de tia Neda, minha favorita, recebo composição propulsoriada de Augusto César Benevides, que, como se trata de uma preciosidade, decidi divulgá-la: É bom que nunca ninguém deixe passar a oportunidade de dizer coisas boas a respeito das pessoas. Tenho um amigo de longas datas, o jornalista Francisco Newton Quezado Cavalcante, o Lúcio Brasileiro, que não permite que falem mal de alguém, se insistirem, ele deixa a roda. Nunca falar das faltas e fraquezas alheias. São coisas que farão você se sentir mais jovem. Esteja sempre perto daqueles que não têm medo de se arriscar, dos que não têm medo de mudanças, de finalmentes e muito menos de recomeços. Eu gosto de gente que acorda no meio da noite só para escutar o barulho da chuva no telhado... de pessoas que ficam paradas quando escutam o canto de um passarinho, que gostam de ver o sol nascer, se tocam com o pôr do sol. Gente assim sabe que ser feliz é simples, e que, como cantou o nosso Belchior, "viver é melhor que sonhar". Bem simples. Lembrando aqui de Oscar Wilde, que escreveu: "Quero-os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças. Escolho os meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta. Amigo que não ri junto não sabe sofrer junto. Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos. Quero-os metade infância, metade velhice. Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto, e velhos, para que nunca tenham pressa. Quero amigos para saber quem sou, pois vendo-os assim, loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos. Nunca me esquecerei de que a normalidade é uma ilusão imbecil e estéril." Feriado é bom também para escrever e pensar. As Sutilezas da Alma: E já que o Gutinho puxou Wilde, aqui vai um trecho escolhido do Oscar em questão: Tal como o corpo assimila coisas de toda natureza - vulgares, poluídas ou purificadas por um papo ou por uma visão. E as converte em destreza ou força, músculo ou suavidade de linha, curvas e cor do cabelo, dos lábios e dos olhos. Assim também a Alma, por sua vez, tem as suas funções assimiladoras e podem transformar em nobres pensamentos e elevadas paixões o que em si mesmo é baixo, cruel e degradante. E mais ainda, pode encontrar nestas a maneira mais digna de afirmação, muitas vezes podendo revelar-se a si mesmo de um modo mais perfeito, através daquilo que estava destinado a destruí-la ou profaná-la.

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Sim, é Verdade, Tales Sá Cavalcante passa esta segunda em São Paulo, mercê encontro educacional. Sim, é Verdade, final de agosto, começo de setembro, após semana barcelonesa, Antenor e Silvinha Barros Leal terão ao seu lado filha para temporada de ópera em Viena. Sim, é Verdade, confra anual da Escola Unidos do Natal já tem sua sexta-feira escolhida, 24 de novembro. Sim, é Verdade, rebu cinquentão do Laerte Menezes continua rendendo, até mesmo porque o próximo, pela escala, só aos cem. Sim, é Verdade, o Marcelo Barbudo foi único barraqueiro da orla, mais especificamente, Tabuba, que ficou rico.

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Tales Sá Cavalcante versou sobretudo em sustentabilidade discurso que pronunciou na Organização das Nações Unidas, no findante abril. Dentro do evento Harmony With Nature -United Nations, que tratou de preservação ambiental e temas correlatos. Foi mencionada a faceta do Farias Brito em programar uma árvore em várias salas de aula e quadras de esportes. Tendo sido destacada a participação em Medicina nas Olimpíadas Científicas. O pronunciamento do presidente da Academia Cearense de Letras, direto da sede da ONU, em Nova York, foi divulgado para todo o mundo.

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Por ocasião de meu recente natalício, irmão civil Wilson Ibiapina reproduziu trecho seguinte de um dos seus livros, contado por mim mesmo: Para evitar o táxi, que cobra 60 euros, tomei um trem em Nice, para baixar em Villefranche-Sur-Mer. Vagão superlotado, tive vontade de morrer, quando moça de uns 20 me concedeu o lugar e ficou de pé. Quer dizer, exteriormente de nada adiantaram as caminhadas, a bicicleta matinal, a academia, a dieta do alho, carne vermelha só uma vez por semana e nenhum doce. A terceira idade era evidente, em compensação, dias depois, no extinto Hotel Don Toni de Ibiza, um cidadão inglês, Alex, perguntou que idade eu tinha. Respondi incontinenti, cinquenta e um, parece bem menos, foi a gaudiosa contestação deste súdito de Sua Majestade a Rainha.
Partiu Roberto Maia, e esta foi a nota triste que recebi no retorno. Foi meu precioso colega no Marista Cearense e o nosso nota dez em Matemática, matéria que nunca me ganhou mais de sete. Sempre bom companheiro, não trazendo em suas colocações qualquer maldade ou intenção de ferir. Seu pai, o cartorário Carloto Pergentino, a quem enfrentei no king do Ideal. E de quem também me tornei amigo, além de imperdível leitor de minha coluna. Matrimoniou bela Maria da Graça, uma tradicional Paula Pessoa de Sobral, e passei com eles alguns fins de semana em Guaramiranga, como também os recebi nos primórdios cumbucanos.

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Dra. Bel de Sá fez distinguida presença no Congresso Brasileiro de Cirurgia Dermatológica, de quinta a domingo, no Rio. Colóquio que ela proclama do mais alto nível na especialidade onde pontifica. Deitou e rolou, participando de workshops, mediante lançamentos dos mais modernos produtos e técnicas de aplicações visando rejuvenescimento facial. Tendo vez, também, os afamados Botox e Ácido Hialurônico, nas suas diversas utilizações. Todavia, médica minha anfitriola taibana estabelece ponto alto do evento, citando nominalmente o Profhilo. Primeiro bioremodelador tecidual com ação remoçante na epiderme, derme e hipoderme, que ela, por sinal, já tem na clínica.

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Trecho final do excelentíssimo apanhado de Airton Monte sobre este repórter, publicado em O POVO. Alguns dias faz, o Brasileiro tocou num tema que muito me interessa, a morte. Descrevendo em sua prestigiosa coluna como deseja ser tratado depois de sua ida desta para a pior. Logo ele, um hipocondríaco consumado, de carimbo e carteirinha, que afirma serem seus remédios os melhores amigos. O Lúcio fez uma espécie de testamento em pílulas homeopáticas, como deseja o velório, a roupa que deve ser vestida. Saiu um texto que nada tinha de lúgubre funéreo, mas eivado de lírica simplicidade de quem vive a vida com mamorosa intensidade.

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E o Calçado Levou... Nomes de lojas do Centro de Fortaleza que faz muito deixaram de existir. A Cearense, na Barão do Rio Branco, de Aprígio Coelho .... Loja de Variedades, do meu amigo Romeu Aldigueri. Torre Eiffel, de Célio Moraes .... Armazém Bandeirante, de Xafy Ary .... Rianil, a Loja Azul da Floriano Peixoto. Studart & Cia, de Osvaldo Studart, que foi deputado nacional Constituinte e colega de Juscelino, na Câmara Federal. A Hora Certa, de Ernesto Balreira .... Granito, na Guilherme Rocha, que só vendia calçados para homens. Casa Omega, de Reginaldo Miranda .... Ceará Chic, no sul da Praça do Ferreira, propriedade de Irajá Vasconcelos, diretor do Maguari.

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Wilma Patrício quase chegou lá, quer dizer, faltou pouco para reunir todas as Azuis, no jantar terçafeirino, em seu apê no Jangada Clube. Não fora as ausências de Márcia Medeiros e Wanda Sá, obviamente, por motivos alheios às suas vontades, teria atingido raro quórum máximo. Todavia, ela e as que baixaram na Ponta da Praia, devidamente compensadas, face esplêndida estreia de Laís Carvalho. Anfitriola pleonasticamente impecável e sabedora de que não se muda time que está ganhando, programou repasto de ponta do abalizado chef Rafael Sudatti. Que, desta vez, armou mesa em torno de Camarões na Manteiga e Limão com Farofa de Castanha e um Mignon ao Funghi com Risoto de Queijos. Em irrestrita ordem alfabética, presenças anotadas de Beatriz Viana, Fátima Goulart, Lêda Maria, Mana Holanda, Maria Vital, Nadja Parente, Tane Albuquerque.

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Normas: Garçom com mancha na pele não pode trabalhar, também se estiver gripado. Garçom de brinco, melhor não tê-los, mas se não tê-los, como havê-los? Desodorante do garçom tem de ser de barra, nas axilas limpas e enxutas. Garçom que se preza, não usa barba, cara lisa assenta melhor para a clientela. Garçom não é pra usar relógio, quem pode tê-lo no braço é unicamente o maître.