Primeira Página

BENDITO SOIS VÓS

Partindo do princípio que as dominicais enfocando nomeações de meus personagens são sempre muito bem recebidas pelo público leitor, estamos sempre remoendo, porém não esquecendo de trazer novidades.

O “Inconsolável do Ano”, para Jorge Xafy Ary, que ainda estamos tontos.

“Fio-da-Meada”, para Albanisa Sarasate, que, me recebendo no Rio, começou a abrir as portas de O POVO.

“Bisturi Afiado”, para o dr. Glauco Lobo, alentada vocação hipocratesiana.

“Marina da Rússia”, para Leônia da Silveira, que não queria que o então marido Deusimar Lins tomasse conhecimento de suas ideias divulgadas na coluna.

“Descobridor da Quinta Cidade do Brasil”, para Vicente Fialho.

“O Bolo de Ouro”, para Balu Frota, que dominou mercado por meio século ou quase.

“Veterado”, para o Governo inicial de Virgílio Távora.

“A Delegada Que Só Prende Por Amor”, para Margarida Borges.

“Ex-Quase-Tudo”, para Lúcio Alcântara.

“A Mãe da Mulher do Século”, para Sara Gentil.

“Leitor Número Um”, para José Macêdo.

“As Musas do Palácio da Luz”, para Ignez Fiúza, Wanda Palhano e Douvina de Castro.

“O Notário Samaritano”, para Cláudio Martins, que punha os títulos dos amigos na gaveta e não protestava.

“A Estrela de Alencar”, para Florinda Bulcão.

“A Secretária Imortal”, para Regina Fiúza.

“O Candangão”, para Fernando César, que situava profissionalmente conterras que baixavam em Brasília em busca do futuro.

“A Tocadora do Castelo”, para Lúcia Dummar.

“A Pontual Maurícia”, para Dulce França, cuja árvore envolve um dos mais tradicionais troncos pernambucanos.

“Patrão Inesquecível”, para Eduardo Campos.

“A Tradutora”, para Ilca Carneiro, que passou do francês para o português Lawrence da Arábia.

“Pérola de Camocim”, para Zelma Câmara.

“A Pequena Notável”, para Adísia Sá.

“Glamour-Girl”, para Fernanda Parente, primeira e maior de todas.

“Primeiríssima-Dama”, para Luíza Távora.

“Queda Pra Receber”, para Nicinha Pinheiro.

“A Cearense da Casa Branca”, para Edite Pinheiro Guimarães.

“Presente do Acre”, para Sílvia Macêdo.

“Irmã de Caridade”, para dona Melinha Frota, não apenas pelo fato de ter tido seis filhas freiras, mas porque vivia para socorrer quem precisava, tanto que, quando partiu, todas as igrejas de Fortaleza (eram 53 na época) badalaram.

“A Bela da Amazônia”, para Mady Benoliel, mulher do meu grande amigo entalhador Batista.

“Faz-Festa”, para Sílvia Moysés.

“Princesa do Norte”, para Enóe Carneiro.

“Torre Dona Maria”, para a senhora José Macêdo.

“Santa Maria”, para a senhora Eymard Amoreira.

(Reprodução para acréscimos)

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