Categoria: Encontro com Millôr

Sim, o Fernandes: Pretendendo ao riso, quase nunca entendi a seriedade que provoco.

Sim, o Fernandes: O pior do espírito esportivo é que a gente só pode demonstrá-lo na derrota. 

Sim, o Fernandes: Tão medíocre, que nem no dia do próprio enterro conseguiu ser o centro das atenções. 

Sim, o Fernandes: Se os resíduos psíquicos fossem concretos, haveria esgoto que bastasse? 

Sim, o Fernandes: Uma coisa é certa: aplicada no momento certo, a eutanásia cura os doentes dessa tola mania de consultar médicos.

Sim, o Fernandes: Só esqueceram uma coisa na construção do nosso edifício social: a pedra fundamental. 

Sim, o Fernandes: Um mal necessário não se transforma em um bem.

Sim, o Fernandes: a eternidade é especialista em doenças do coração.

Sim, o Fernandes: Pintor de domingo, seus quadros são um dia de descanso.

Sim, o Fernandes: Impulsos são essas coisas que a natureza nos dá pra nossa educação controlar.

Sim, o Fernandes: uma coisa é certa; aplicada no momento certo, a eutanásia cura os doentes dessa tola mania de consultar médicos.

Sim, o Fernandes: a família tradicional é feita da mesma maneira que as outras, mas em lençóis de linho.

Sim, o Fernandes: quando todo mundo quer saber é porque ninguém tem nada com isso.

Sim, o Fernandes: não se muda ninguém. O máximo que se pode exigir das pessoas porcas é um mínimo de porcaria.

Sim, o Fernandes: tão covarde que não apagava a luz quando ia sair de casa, com medo de que houvesse alguém escondido no claro.

Sim, o Fernandes: tão medíocre que nem no dia do próprio enterro conseguiu ser o centro das atenções.

Sim, o Fernandes: o pior do espírito esportivo é que a gente só pode demonstrá-lo na derrota.

Sim, o Fernandes: pretendendo ao riso, quase nunca entendi a seriedade que provoco.

Sim, o Fernandes: só esqueceram uma coisa na construção do nosso edifício social: a pedra fundamental.

Sim, o Fernandes: medo é a marcha a ré da coragem.