Conheço Roberto Pessoa há muito tempo. Nossa relação, no entanto, tornou-se mais intensa há cerca de 20 anos. Falamo-nos com grande frequência, presencialmente ou por telefone, numa ligação que se tornou familiar.
Roberto reúne em si dois personagens, o empresário e o político, atividades que não são fáceis de conciliar. A história reúne exemplos de bons políticos que foram maus empresários e vice-versa, maus políticos que foram bons empresários. O sucesso em uma ilude quem pensa poder reproduzi-lo na outra.
Foi primeiro empresário, certamente inspirado em Narciso, seu pai, reputado comerciante, pecuarista e dirigente de entidades de classe, posições a que ascendeu por seu reconhecido espírito agregador e capacidade de liderança. Atributos que asseguraram a Roberto êxito em ambas as atividades.
A partir de uma modesta venda de frangos e ovos, construiu portentosa empresa de avicultura, que, a partir do Ceará, implantou-se no Norte e no Centro-Oeste do País, impulsionada por constante atualização tecnológica, hoje gerida com auxílio de familiares.
Pragmático, ousado, generoso, combativo, conciliador, quando necessário, alcançou, a essa altura da vida, a consagração dos vencedores. As inevitáveis turbulências, superou com corajosa obstinação, pavimentando o caminho de êxito, que desfruta com a mesma paixão e vigor do início da longa caminhada.
Falta o segundo tópico.
