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Virgílio Távora deixou seu Redentor Governo de 1966 para disputar a Câmara Federal, ia ter uns votos do meu torrão Aurora, porém transferiu pro seu então correligionário Humberto Bezerra, que deixava a Prefeitura de Juazeiro. Acabou obtendo 70 votos que eu consegui junto ao tio Zequinha Quezado, bem, uns 20, ele teria de qualquer jeito.
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Categoria: Apanhado político
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Na Presidencial de 1960, ainda sem título, torci por Jânio Quadros, tal todo brasileiro que se prezava. Estava no Rio, quando ele renunciou, e confesso que acho que chorei.
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No pleito de 1958, aquele que a Grande Seca reverteu o placar, ainda não tinha idade pra votar, porém torci por Virgílio Távora, que perdeu pra Parsifal, que chegou a me aproveitar em seu gabinete como Secretário da Comissão Dinamizadora do Porto do Mucuripe.
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Na primeira eleição para o Senado, após 1964, votei em Joaquim de Figueiredo Correia, embora do outro lado estivesse também um político sério, Wilson Gonçalves, que concluiu sua vida pública como ministro do Tribunal Federal de Recursos.
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Em 1962, Péricles Moreira da Rocha, então em quarto mandato estadual, decidiu ser candidato a Prefeito, em lugar do irmão Acrísio. Em renhida disputa, perdeu apertado pro coronel Murillo Borges, mas, na época, muita gente afirmou que, se Acrísio tivesse sido o candidato, haveria levado.
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Empresário Elano de Paula, irmão do Chico Anysio, pensou em obter uma cadeira na Câmara pelo seu Ceará natal. Corria o início dos anos 60, porém desistiu, face às cotações do voto no mercado.
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Queremos assinalar o centenário hoje transcorrente do cancerologista Fernando Gentil, irmão de Beatriz Philomeno Gomes, que se tornou famoso em São Paulo, tendo sido mesmo um dos médicos renomados da Super Cap.
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Em 1950, o banqueiro Antônio da Frota Gentil era deputado federal e nome de proa do poderoso Partido Social Democrático. Tentou fazer o genro, Fausto Cabral, governador, e ele prefeito de Fortaleza. Deu seu colega de bancada, Raul Barbosa, governador, e o locutor Paulo Cabral, prefeito.
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Nos primórdios do Governo César Cals, houve um jantar em casa de José Macêdo, a quem solicitou um encontro privado com Virgílio Távora e Waldemar Alcântara. Lá manifestou seu desejo de indicar alguns nomes para a Executiva do partido, a Arena, os dois líderes desconversaram, motivando viagem de César a Brasília, onde contou episódio ao presidente Médici, que disse que voltasse com seu apoio para ele próprio fazer a maioria do colegiado, que comunicasse essa decisão a VT e a Waldemar. E foi assim que Cals assumiu o comando político.
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Nas eleições de 1962, eram tantas as vagas, 65, que se fazia um deputado com dois mil votos. Meu primo Epitácio Quezado Cruz, do Crato, entrou com dois mil, e Aécio de Borba, com pouco mais de três, ambos por pequeníssimos partidos, PRP e PST, respectivamente.
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Após passar oito anos fora do Exército, como deputado federal, Virgílio Távora perdeu a eleição de Governador para Parsifal, e então temeu retornar à ativa, pois o Ministro da Guerra, Teixeira Lott, não apreciava os Távora, e poderia lhe ser designada função indesejável, tal fronteira Norte. De modo que a nomeação para a Nova Cap veio bem a calhar, onde permaneceu até se tornar ministro do Regime Parlamentarista.
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Apesar de não gostar de jogo caro, Antônio da Frota Gentil apreciava o pife-pafe, preferindo sempre a mesa barata das mulheres. E costumava dizer que a melhor coisa do mundo é jogar ganhando; e a segunda melhor, cartear perdendo.
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Última eleição pra suplente de senador aconteceu em 1954, sendo eleitos Carlos Viriato de Sabóia, suplente do dr. Fernandes Távora, e Fausto Cabral, suplente do dr. Parsifal Barroso.
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General cearense Crisanto Figueiredo, da Casa Militar de João Goulart, reunido com jornalistas no Rio, confidenciou que o Presidente encomendara uma pesquisa sobre as eleições de 1965 e que o resultado o fizera tremer nas bases, pois dera que Juscelino perderia pra Carlos Lacerda, até mesmo em Minas Gerais.
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Cheguei ao aeroporto para esperar o ministro Virgílio Távora e logo me envolvi na roda onde dona Luíza pontificava, dela fazendo parte o editor de O POVO, J.C. Alencar Araripe. Dona Luíza virou-se e proclamou: Na reunião lá em casa, não senti em nenhum momento que o Sarasate era pró Adahil. Foi então que percebi que VT podia ser o candidato, e não deu outra, na União Pelo Ceará.
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Paulino Rocha teve uma frustração política na sua segunda eleição, pois o Ibope estipulara votação maior do que ele obteve. O laureado comentarista esportivo partiu num seis de abril, batido pelo câncer, justo no dia em que este seu amigo fazia 40.
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Nasceu lá em casa, na Torre do Iracema Plaza, em noite de Réveillon, a ideia de o laureado comentarista esportivo Paulino Rocha entrar na política. Foi Paes de Andrade quem lhe pôs na cabeça, com plena concordância da roda, formada quase toda de gente do esporte.
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Virgílio e Jango eram muito amigos e, em primeiro mandato e ambos solteiros, companheiros de saidelas pela noite do Rio. Agora, é errado se dizer que VT foi ministro dele, quando, na realidade, formou na equipe do Primeiro Ministro Tancredo Neves, na superpasta da Viação e Obras Públicas, que os governos revolucionários transformaram em cinco.
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Uma das minhas grandes mágoas na política foi por não terem feito dr. Antônio Martins Filho nem governador nem ministro, o criador da Universidade teria simplesmente dado um banho nas duas elevadas funções.
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Particularidade unindo Moacir Aguiar, Aécio de Borba e Cláudio Santos, foram os três que participaram dos dois Veterados.
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