Bola rolando

Ademir Marques de Menezes foi o artilheiro do Mundial de 1950, com oito ou nove gols, só não marcou quando o Brasil precisou, empatando com a Suíça e perdendo a final pro Uruguai. Encerrou a carreira ainda jovem, em 1956, cujo Campeonato Carioca não chegou a jogar.

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Assisti à estreia de Zico em Copa do Mundo. Foi contra a Suécia, e eu estava lá, em Mar Del Plata, 1978. Na realidade, o craque não disse ao que veio e só conseguiu marcar um gol quando o juiz apitara o final e a defesa nórdica parou, claro que não valeu, pois, a essa altura, nada mais valia.

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O paraguaio Freitas Solich deu um tricampeonato ao Flamengo, 53, 54 e 55, só que, neste último, contou com a grosseira participação do zagueiro pernambucano Domenico, que pôs, no início da final com o América, principal astro rubro, Alarcon, também paraguaio, pra fora de campo. Não havendo substituição naquele tempo, o América jogou com dez, e naturalmente perdeu, quando tudo indicava que ganharia, pois goleara de cinco, na segunda partida da melhor-de-três, dando um verdadeiro show no Maracanã.

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Zezé Moreira foi melhor treinador que seu irmão Aymoré, que, entretanto, sagrou-se campeão mundial, enquanto Zezé, que comandou escrete na Suíça, não conseguiu, e ainda deu uma sapatada na cabeça do treinador húngaro, após perder de 4x2.

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Leão participou de quatro Copas de Mundo, porém, nas duas que jogou, Alemanha e Argentina, não conseguiu o título, que só obteve numa das que não atuou, a primeira do México.

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Alfredinho, centroavante do Ceará Sporting, no final dos anos 40 se transferiu pro futebol paulista e chegou a campeão pelo Santos. Consta, na ponta direita, formando ala com Jair, sim, o Jajá da Copa de 50. Há quem sustente que jogou algum tempo com Pelé, todavia disso não tenho confirmação.

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Falam muito na linha média Eli, Danilo e Jorge, do Vasco, e Jadir, Dequinha e Jordan, do Flamengo, porém a melhor intermediária do futebol brasileiro em clube foi a do São Paulo, do meio para o fim dos anos 50, Bauer, Ruy e Noronha, todos três craques, enquanto vascaíno Jorge não era, e o rubro-negro Jordan também não era.

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Ademir Marques de Menezes foi o artilheiro do Mundial de 1950, com oito ou nove gols, só não marcou quando o Brasil precisou, empatando com a Suíça e perdendo a final pro Uruguai. Encerrou a carreira ainda jovem, em 1956, cujo Campeonato Carioca não chegou a jogar.

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Pipiu foi uma das maiores estrelas que se apresentaram no Presidente Vargas. Quando parou, tentou entrar no estádio, meio letreco, para assistir a uma partida. E não o deixaram, não por estar “tocado”, mas porque não tinha dinheiro para pagar o ingresso. Quem me contou foi o saudoso Armando Vasconcelos, que viu tudo.

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O América daqui teve uma fase áurea, no começo dos 50, quando bateu o Ceará no Torneio Aberto. O time: Hélio, Jarbas e Herodoto; Peixoto, Aristóteles e Coimbra; Ubiratan, Manoel de Ferro, Paulo Porto, Naíso e Gilberto. Esse esquadrão, que tinha alguns elementos da Base Aérea, foi definhando, com a transferência deles. Tanto que, no Campeonato Cearense de 51, ele foi cedo eliminado.

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O maior treinador do futebol brasileiro não foi Flávio Costa, que não era um estrategista, e muito menos Vicente Feola, um dorminhoco. Talvez Ademar Pimenta, do Mundial de 38 e do Sul-Americano de 42, quando, em ambos, o Brasil fez boa figura.

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Você convocaria novamente Neymar para um Mundial? De jeito algum, pois até mesmo em questão de Copa, vale o dito popular que “um é pouco, dois é bom, três é demais”. E o milionário futebolista não conseguiu dar o título ao Brasil nas duas chances que teve, nem na Rússia, nem em seu próprio país.

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Paulo César foi o primeiro a entrar em campo, em substituição, na Seleção Brasileira em Copa do Mundo. Entrou no lugar de Gerson, aos 29 minutos do segundo tempo, na estreia, ante a Tchecoslováquia, no México. Seu rendimento, nessa competição, para muitos, foi superior ao do Canhotinha, que viajou fora de suas melhores condições.

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Fluminense doente, o compositor Chico Buarque tinha, entretanto, como seu ídolo dentro de campo o centroavante Pagão, que jogou no Santos e no São Paulo e pendurou as chuteiras muito cedo, coração soprando demais.

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Até hoje, a Seleção Brasileira vencedora de Copa do Mundo que deu mais craque foi a de 1970, da defesa para o ataque, Carlos Alberto, Clodoaldo, Jair, Gerson, Tostão, Pelé, Rivelino e, dedutivamente, a que apresentou menor número de regulares, tais Brito, Piazza, Everaldo e o goleiro Félix.

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Melhores goleiros para a Seleção não foram brilhantes em seus clubes, podendo ser citados Gilmar e Taffarel, enquanto Barbosa e Castilho, absolutos no Vasco e Fluminense, nunca se portaram igual defendendo o escrete.

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O Brasil foi o único país campeão mundial de futebol que perdeu duas vezes jogando em casa, 1950, no Maracanã, porque Uruguai tinha melhor time, e 2014, porque não foi a Copa do Neymar.

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Craque nunca deu para técnico, tanto é assim que Zizinho, Danilo, Jair da Rosa Pinto, Domingos da Guia e Leônidas da Silva nunca emplacaram. Bom treinador é o jogador apenas sofrível, como, por exemplo, Flávio Costa, Zezé Moreira e Zagallo.

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Defendendo a Seleção Brasileira, Garrincha só perdeu último jogo em que atuou por ela. Isso aconteceu no fracassado Mundial de 1966, na Inglaterra, quando enfrentou a Hungria, que fez 3 x 1. Nessa Copa, Garrincha só fez um gol e de bola parada, na estreia contra a fraca Bulgária.

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Os ocupantes da posição de goleiro da Seleção Brasileira, grandes em seus clubes, todavia não emplacaram em Copa do Mundo, tremendo debaixo dos quatro paus, Batatais, em 38, na França, Castilho, em 54, na Suíça, e Barbosa, aqui mesmo, em 50, no Maracanã.