Bola rolando
Ivan Roriz, meu colega no Marista Cearense, estreou no Nacional, time da turma dos Correios, e depois se passou para o Ceará, sendo campeão em 1951. Ano seguinte, fez uma partida pela Seleção Cearense, porém não se saiu bem, engolindo um frango, em bola chutada do meio do campo, pelo center maranhense Batistão. E nunca mais vestiu a camisa da FCD (Federação Cearense de Desportos).
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Categoria: Bola passada
Bola rolando
O preferido do treinador Zagallo para a Seleção Brasileira de 1970 era Rogério do Botafogo, que viajou para o México como titular, porém se lesionou num treino, e só aí Jairzinho assumiu, para se tornar um dos maiores valores brasileiros e artilheiros do time, marcando gol em todos os jogos.
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Bola rolando
O América daqui teve uma fase áurea, no começo dos 50, quando bateu o Ceará no Torneio Aberto. O time: Hélio, Jarbas e Heródoto, Peixoto, Aristóbulo e Coimbra, Ubiratan, Manoel de Ferro, Paulo Porto, Naíso e Gilberto. Esse esquadrão, que tinha alguns elementos da Base Aérea, foi definhando, com a transferência deles. Tanto que, no Campeonato Cearense de 51, ele foi cedo eliminado.
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Bola rolando
Pipiu foi uma das maiores estrelas que se apresentaram no Presidente Vargas. Quando parou, tentou entrar no estádio, meio letreco, para assistir a uma partida. E não o deixaram, não por estar “tocado”, mas porque não tinha dinheiro para pagar o ingresso. Quem me contou foi o saudoso Armando Vasconcelos, que viu tudo.
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Bola rolando
Jogando pela Seleção Brasileira, Pelé foi expulso uma vez, que eu saiba. Num torneio que reuniu, também, Argentina, Inglaterra e Portugal, deu uma cabeçada no craque portenho Rattin, e o juiz mandou o Rei pro chuveiro imediatamente. Eu estava no Pacaembu e vi o Brasil levar de três. Argentina venceu também Inglaterra e Portugal e sagrou-se campeã.
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Show de bola
Após a derrota do Maracanã, em 50, Flávio Costa voltou a dirigir a Seleção, numa excursão à Europa. A CBD assim agiu, pois cogitava de seu nome para o Mundial de 58 na Suécia. Acontece que Flávio não foi bem, perdendo jogos principais, enfrentando Inglaterra e Itália. Então, os dirigentes engavetaram essa intenção.
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Bola rolando
O treinador Flávio Costa me contou que cogitou de Heleno de Freitas para a Copa de 50. Só que o craque, que tinha se mandado para o futebol ilegal da Colômbia, começava a entrar em parafuso, a esquizofrenia, mal que o matou nove anos depois, interno num hospital psiquiátrico em Barbacena, nas Minas Gerais.
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Bola rolando
O zagueiro Augusto, capitão da Seleção que perdeu no Maracanã, não era bem-dotado tecnicamente. A impressão que se tem é de que, se não jogasse no Vasco, time do treinador do escrete, Flávio Costa, não seria sequer cogitado pra convocação. Na final, teve boa atuação, justo porque o homem a quem tinha que marcar era o estreante Moran, que nunca havia jogado pelo time uruguaio e nada fez, inclusive perdendo um gol infantil.
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Bola rolando
Jairzinho marcou sete gols em seis jogos, na Copa de 70, última vez que o Brasil foi campeão jogando que prestasse. Atingiu a média de pouco mais de um gol, perdendo pra Leônidas da Silva, que, somando os mundiais de 34 e 38, furou oito vezes as redes adversárias, em cinco jogos, obtendo pouco mais de um gol e meio por jogo.
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Flávio Costa convocou Chico para o Mundial que inaugurou o Maracanã, em 1950, porém o treinador nunca perdoou sua desobediência, pois, no intervalo da partida final, quando ainda estava 0 x 0, ele ordenou que o ponteiro, a partir dos dez minutos, recusasse, para ajudar o lateral Bigode a controlar Gighia, que ele achava o mais perigoso do ataque uruguaio, tanto que havia feito gols em todos os jogos anteriores, mas a recomendação não foi levada em conta.
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Mauro, o capitão da Seleção bicampeã de 1962, no Chile, fora reserva em duas outras Copas, de Pinheiro, 1954, e de Belini, 1958, sem contar o Mundial do Maracanã, onde, convocado por Flávio Costa pra ser titular, não foi bem nos jogos preliminares e foi cortado. Há gente daquele tempo que garante que, se tivesse jogado a final, teria dado cobertura ao lateral Bigode, e Gighia não teria feito o gol da vitória e do título.
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Bola rolando
Absurdo colocar meu saudoso amigo Zizinho na Seleção da Copa de 50, que Mestre Ziza jogou fora de suas melhores condições físicas. Além do mais, o lugar que deram a ele tem nome, o uruguaio Julio Perez, que na final acabou o Príncipe Danilo, com magistral atuação.
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Só conversei com Pelé uma vez, no Hotel dos Reis Magos, em Natal, na noite de aniversário do meu amigo Clodoaldo, campeão mundial de 70, e fiquei numa mesa com o Rei, o capitão Carlos Alberto e o treinador do time, o ponteiro Pepe, que, por sinal, brilhava no Santos, mas não emplacava na Seleção.
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O Botafogo foi tetracampeão carioca, 1932, 1933, 1934 e 1935, porém o próprio clube não leva isso muito a sério, pois tirante o primeiro campeonato, o de 32, os outros eram dois torneios distintos, promovidos por duas federações, e os grandes clubes, tais Fluminense e Flamengo, ficaram do outro lado.
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Zagallo foi o treinador da Seleção Brasileira que mais perdeu, quatro jogos, dois na Copa de 74, Holanda e Polônia, e dois na de 98, Noruega e França, em compensação, foi o que mais venceu, 13 partidas.
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Heleno de Freitas só jogou uma vez no Ceará, em 1949. Enfrentou, pelo Vasco da Gama, o Fortaleza, que fez o primeiro gol, mas levou seis. Heleno não marcou nenhum e foi substituído pelo então desconhecido Ipojucan.
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Urubatão foi um jogador de poucos recursos, que esteve até aqui no futebol cearense, porém como treinador do Fortaleza. Entretanto, teve seus 15 minutos de glória, pois defendeu a Seleção Brasileira contra a Argentina, só que no dia da estreia de Pelé. E ambos perderam.
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Consegui o título de Cidadão Fortalezense, por meio do vereador Antony Costa, com total apoio do prefeito Vicente Fialho, para Clodoaldo, o único nordestino campeão do mundo em 70, no México, na última Copa que o Brasil ganhou jogando que prestasse. Foi notável seu desempenho na vitória de um sobre a Inglaterra, o escrete desfalcado de Gerson e Rivelino atuando lesionado do meio pro fim.
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Eu estava na Argentina, quando o treinador Cláudio Coutinho decidiu escalar Dirceu, jogador apenas mediano, para o lugar de Rivelino, que se lesionara no jogo inicial da Copa de 1978. Pelé estranhou que Dirceu estivesse na Seleção, pois só sabia correr, como fazem os fundistas. Mas não foi por causa dele que o Brasil só obteve o terceiro lugar.
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A Seleção de 70, campeã no México, tinha sete craques, Carlos Alberto na defesa, Clodoaldo no meio-campo e toda linha atacante, Jairzinho, Gerson, Tostão, Pelé e Rivelino, além do reserva Paulo César Caju. A de 58, laureada na Suécia, só tinha cinco, Nilton Santos, Zito, Garrincha, Didi e Pelé, pois Di Sordi, Belini, Orlando, Vavá e Zagallo eram apenas razoáveis. Havia o goleiro, Gilmar, muito bom, porém é muito difícil colocar um guarda-metas nessa condição de ás da pelota, pois ele joga bem mais com as mãos do que com os pés.
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