Bola rolando
Brasil ganhou dois Mundiais bastante suspeitos, o da Suécia, quando a França, melhor time, jogou segundo tempo todo só com dez, e Chile, em 62, quando juiz roubou descaradamente, anulando um gol legítimo da Espanha, e deixando de marcar ostensivo pênalti do grande Nilton Santos, lateral-esquerdo do Brasil.
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Categoria: Bola passada
Bola rolando
Se for pesquisado com a devida atenção, Zagallo, que foi campeão e vice mundial, não estará com essa pelota toda, pois foi o treinador brasileiro que foi mais derrotado em Copas, quatro vezes, França, Holanda, Polônia e até mesmo a fraquíssima Noruega.
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Bola passada
Clodoaldo foi uma das gratas revelações da Seleção que faturou a Copa de 70 no México, última que o Brasil ganhou jogando futebol. No jogo mais importante, contra a Inglaterra, com Gerson de fora e Rivelino se lesionando durante a partida, ele e Paulo César, o reserva de luxo, aguentaram a barra na apertada vitória, que mais justo seria o empate.
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Bola rolando
Fato muito raro protagonizado por Pelé. Foi o jogador que atuou na Seleção primeiro que no Campeonato Estadual, fazendo sua estreia no escrete sem participar de nenhum jogo pelo torneio paulista.
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Bola rolando
A crônica apontou Pelé maior craque da Copa de 70, porém, o Fagner garante que, no jogo com o Uruguai, o Rei não chegou a pegar na bola.
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Bola rolando
Entre as razões pelas quais Brasil não pode propagar ser o melhor futebol do mundo é que a Seleção está fora da lista dos melhores jogos de todos os tempos, que foram (são) Uruguai x Argentina, em 30, Itália x Espanha, em 34, Hungria x Uruguai, em 54, Itália x Alemanha, em 70, Argentina x Inglaterra, em 86.
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Bola rolando
No Mundial de 38, na França, o Brasil levou 22 jogadores, portanto, dois times completos, dos quais só um atleta não entrou em campo, o center Nijinho, reserva de Leônidas, que estava filiado ao Lazio da Itália, e foi vetado pela Fifa.
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Show de bola
Arati, um apenas lateral do Madureira e depois do Botafogo, só jogou uma vez pela Seleção, enfrentando o México, no Pan-Americano de 1952. Acontece que, nessa partida disputada no Chile, estreou, nada mais, nada menos, que Didi, o futuro bicampeão mundial, e fez, assim, Arati ter seus 15 minutos de glória.
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Bola passada
Só houve um jogo em Copa do Mundo que o grande Pelé marcou mais de dois gols, aconteceu na semifinal de 1958, na Suécia. Fez três no segundo tempo, só que seu marcador, o médio Jonquet, estava na enfermaria, e naquele tempo não havia substituição, jogador lesionado era como se tivesse sido expulso de campo.
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Bola rolando
Djalma Dias, zagueiro-central estilo clássico, foi três vezes chamado para a Seleção Brasileira, e acabou desconvocado nas três ocasiões, não chegando a jogar em Copa do Mundo, a não ser a Eliminatória. Foi um dos poucos que se aproximaram da classe do insuportável Domingos da Guia.
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Bola rolando
Das duplas inicialmente formadas por João Saldanha para a Copa de 70, quer dizer, um titular e um suplente, só quatro permaneceram até o final, com Zagallo, Carlos Alberto e Zé Maria, Clodoaldo e Piazza, Gerson e Rivelino, Edu e Paulo César.
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Bola rolando
No Hotel Plaza, de Salvador, pouco depois do jogo Santos x Bahia, me sentei na mesa do Mauro, bicampeão mundial no Chile, então treinador, quando lhe perguntei porque Flávio Costa o havia desconvocado da Seleção de 50, preferindo os apenas razoáveis Juvenal e Nena. Disse simplesmente que não sabia.
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Bola rolando
No seu jogo de estreia pela Seleção, Pelé amargou uma derrota. Foi na Copa Roca de 1957, quando fez o gol brasileiro no 1x2 contra a Argentina.
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Canarinha presa
Toninho Cerezo, que brilhava no Atlético Mineiro, não emplacou em Copa do Mundo, fracassando na Argentina e sendo apontado como um dos responsáveis pela derrota diante da Itália na Espanha, quatro anos depois. Serve de exemplo para o caso do jogador bom no clube e ruim na seleção.
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Em branco
Romário, artilheiro do Brasil no Mundial-Circo dos Estados Unidos, passou os 130 minutos finais dessa Copa, definida por pênaltis, sem conseguir chegar às redes adversárias, dez minutos contra a Suécia, na semifinal, 90, contra a Itália e, na final, mais 30 na prorrogação com essa mesma seleção.
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Bola quadrada
Grandes craques nunca prestam para técnico, Leônidas da Silva, cinco vezes campeão comandando o ataque do São Paulo, derrapou solenemente, quando no início dos anos 50 passou a treinador.
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Bola rolando
Antes do Torneio Rio-São Paulo, embrionário do atual Campeonato Brasileiro, havia o Nacional de Seleções, quando a Cearense pegava sempre na primeira rodada a Seleção Maranhense,
por quem passava e, na segunda rodada, a Paraense, quando muitas vezes enganchava, permitindo os maoaras irem em frente.
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Bola murcha
Artilheiro do Mundial de 50, o pernambucano Ademir não correspondeu quando o Brasil mais precisou. Nada fez no empate diante da Suíça no Pacaembu e na final do Maracanã, quando foi apagado pelo uruguaio Matías González.
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Depois que a bola rola
Obdulio Varela me contou que, quando terminou a final de 50, ele só fez passar pelo hotel onde a delegação uruguaia estava hospedada e logo, escondidamente dos colegas, se mandou para os bares de Copacabana, onde, ao ser reconhecido (não havia televisão época), abraços e beijos recebia dos brasileiros frustrados que foi encontrando.
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Bola rolando
Na final de 1950, mais tarde batizada de Maracanazo, a Seleção Brasileira apresentava cinco pernas de pau, em suas linhas, quer dizer, não craques, os defensores Augusto, Juvenal, Bigode e os ponteiros Friaça e Chico.
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