Craque sem bola
Exemplo de jogador sucesso no clube que nas poucas vezes chamado para a Seleção não emplacou é Luizinho, do Corinthians, numa demonstração que existe atleta de clube e atleta do escrete.
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Categoria: Bola passada
Homem mau
Todo mundo sabe que sou ligado em futebol, o que inclui a imprensa esportiva, tendo até mesmo assinado coluna diária nos Associados. Agora, maior vitória não foi haver transmitido do Maracanã Brasil enfrentando Inglaterra, foi ter invadido a casa de Obdulio Varela, nos arredores de Montevidéu, e entrevistado aquele que tirou da boca o que teria sido nosso primeiro título mundial.
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Talvez
Neymar, que pode ser um caso de jogador de clube, a quem falta alma para a Seleção, disputou três Copas, perdendo dois jogos, contra a Bélgica, em 18, sem pênalti, e contra a Croácia, em 22, nas penalidades, que, por sinal, não chegou a bater.
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Pontos nos is
De tanto a reportagem futebolística ressaltar que o Brasil é pentacampeão mundial, quando não é, pois os títulos têm que ser sequenciados, a Canarinha terminou sendo, só que pelo avesso, pois faz cinco que não vê o azul.
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Clubistas
Dois ídolos evidentes, Zico, no Flamengo, e Roberto Dinamite, no Vasco, podem ser citados entre os craques que abafavam em suas agremiações, porém não repetiam as brilhantes atuações quando jogavam pela Seleção.
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Faixas lá em cima
Na Torre do Iracema Plaza Hotel, onde residia, recebi os seguintes campeões mundiais de futebol, Beline, Orlando, Nilton Santos, Carlos Alberto, Rivelino e Clodoaldo.
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Bola de bola
Ermelino Matarazzo, herdeiro da maior fortuna do Brasil, a de seu pai, Conde Chiquinho, era muito ligado em futebol e fez até um jogo, no Campeonato Carioca, defendendo a meta do Olaria, que valeu acusação de haver comprado o treinador do clube, Gentil Cardoso.
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O peso da camisa
Batatais foi um dos maiores goleiros do futebol brasileiro, brilhando anos seguidos no Fluminense, com quem foi tricampeão. Entretanto, não emplacou na defesa da meta da Seleção, inclusive ocasionando o maior vexame no Mundial de 38, deixando passar cinco bolas e obrigando seus companheiros de ataque a meter seis na Polônia, para poder ir adiante.
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Bola redonda
Heleno de Freitas só pisou o gramado do Maracanã uma vez, jogando pelo América, que perdeu para o lanterna São Cristóvão. Foi parar no Santos, que não era ainda o de Pelé, e, com agravamento da esquizofrenia, foi internado pelos amigos no Hospital Psiquiátrico de Barbacena, quando pereceu.
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Bola (nem sempre) redonda
Danilo, que era o Príncipe do Vasco, não conseguiu no jogo final contra o Uruguai, em 1950, marcar Julio Perez, que o driblava seguidamente, e avançava com perigo, sendo um caso típico de jogador de clube, que não emplaca na Seleção.
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Naquele tempo
Em 1950, o Campeonato Paulista era disputado por 12 clubes, sendo quatro grandes, Corinthians, São Paulo, Palmeiras e Portuguesa, quatro pequenos, Ipiranga, Juventus, Nacional e Comercial, três santistas, Santos, Portuguesa Santista e Jabaquara, e apenas um do Interior, Guarani de Campinas.
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Cara cheia
Para o Campeonato Carioca de 1949, o último realizado sem Maracanã, Federação mandou vir quatro juízes ingleses, um deles, Mister Ford, logo se destacou por marcar média de três-quatro pênaltis por partida, se descobrindo, depois, que ele enxugava bastante uísque no vestiário, antes de entrar em campo.
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Cracão no PV
Heleno de Freitas, considerado o centroavante mais clássico que o futebol brasileiro já produziu, se apresentou apenas uma vez no Ceará, enfrentando o Fortaleza, jogo que o Vasco da Gama venceu por seis a um, tendo ele sido substituído no transcorrer da partida pelo novato Ipojucan. O Tricolor abriu o placar, por intermédio de França, mas ficou nisso.
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Ojeriza
Cantuária foi um lendário torcedor do São Cristóvão que tinha pavor ao Botafogo, e, ao partir, todos os colegas de time cercando a cama mortuária, fez um pedido: Percam para todos, menos para o Botafogo.
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Inversão
Dos três integrantes da defesa brasileira na Copa de 1950, nenhum era craque, o lateral-direito Augusto, o central Juvenal e o esquerdo Bigode, esses dois últimos, por sinal, tiveram participação no corrimento do segundo gol uruguaio que tirou o pão da nossa boca.
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Vizinho de prata
A Seleção uruguaia campeã de 1950 tinha um jogador argentino, o porteiro-esquerdo Vidal, que se lesionou contra a Suécia e não jogou a final contra o Brasil.
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Bola tardia
Nilton Santos estreou na Seleção Brasileira entrando no lugar de Augusto no jogo do Sul-Americano, em 1949. No ano seguinte, o da Copa do Mundo do Maracanã, foi titular na Copa Rio Branco, que se disputava com o Uruguai, mas não fez nenhuma partida no Mundial disputado a seguir. Se tivesse entrado no lugar de Bigode, de precária técnica e inteligência, Ghiggia não teria feito aquele Carnaval que oriundou o segundo gol e a vitória do adversário campeão.
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Desaprovando
Otávio de Moraes, filho da cronista Eneida e artilheiro do Botafogo campeão carioca de 48, foi convocado por Flávio Costa para o Sul-Americano no Brasil, porém não aprovou, marcando apenas um gol no Equador. Depois disso, nunca mais foi chamado e encerrou a carreira no Santos, na fase pré-Pelé.
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Bis
Apenas um ano antes da derrota do Brasil na final de 50, o Brasil havia perdido de 4x2 para os platinos, em disputa da Copa Rio Branco. Certo é que, meses depois, goleou de cinco, porém os platinos mandaram representá-los, no Sul-Americano realizado no Rio, um time de estudantes, invalidando o mérito da peleja de São Januário.
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Bola furada
Garrincha nunca havia perdido jogando pela Seleção, quando, muito mal escalado, pois não tinha mais condições, perdeu para a Hungria, na maior Copa até hoje realizada, pois com a presença da Rainha da Inglaterra na final.
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