Categoria: Dicionário brasileiro

Da edição da Academia de Literatura e Jornalismo, “bribado” significa pouco embriagado ou apenas “melado”.

O Dialeto Cearense, da Academia de Literatura e Jornalismo, presidida por Reginaldo Vasconcelos, reafirma os significados do verbo “enrolar”, a saber: embromar, enganar, temporizar.

Em o Dialeto Cearense, editado pela Academia de Literatura e Jornalismo, encontrei o significado de “catabilho”, que quer dizer “terreno que provoca solavanco de veículo”.

No glossário lançado pela Academia de Literatura e Jornalismo, aparece o termo “chambica”, na expressão “tomar na chambica”, significando sair perdendo em determinado negócio ou empreitada.

Do Dialeto Cearense: “coisar” tem uso geral de mexer, bulir e também de fazer.

Li no Dialeto Cearense que a expressão “dar o maior dez” significa gostar ou aprovar, enquanto “dar o maior valor” implica em nota alta para qualquer gesto ou pessoa.

De acordo com o elaborado pela Academia Cearense de Literatura e Jornalismo, “ceroto” significa: sujeira corporal, cerume enegrecido, que se acumula na pessoa e nas vestes.

O dedo médio sendo usado em gesto obsceno de desagravo contra outra pessoa. No Sudeste, recebe a denominação de “dedada”. O gesto de dar “cotoco” remonta à Roma Antiga.

“Cruzeta” é o termo urbano que determina trama desonesta, urdida por várias pessoas.

Segundo o Dialeto Cearense, da Academia de Literatura e Jornalismo, é uma palavra antiga, pluralmente usada para significar frio da madrugada, vento noturno ou garoa matinal.

“Cuma foi que você veio?” Aliás, na Paraíba se diz “acuma”. Nota tirada do lançamento da Academia de Literatura e Jornalismo, iniciativa que contou com Igor Queiroz Barroso, membro Benemérito da ACLJ.

“Escopeteiro” quer dizer “vivaldino, embusteiro, trapaceiro”. A palavra procede de “escopeta”, do italiano “schioppetto”, designativo de uma arma longa, que deflagra cartuchos com alto poder de fogo à curta distância, de uso policial e defensivo.

O termo “chapuleta” é geralmente usado para denominar a glande, notadamente no indivíduo sexualmente “bem dotado”. É uma corruptela de chapeleta e, por extensão, designa qualquer coisa grande.

Segundo o Dialeto Cearense, da Academia de Literatura e Jornalismo, o termo “foló” significa frouxo demais, vem daí “afolozado”, quando alguém afrouxa uma discussão.

Essa expressão corresponde a dar o papo por encerrado e o assunto tratado findo, e não se fala mais nisso.

Através da Academia Cearense de Literatura e Jornalismo, incorporei ao linguajar um termo para mim, até então, desconhecido, trata-se de “ingresia”, expressão rural que significa coisa estranha ou exótica, novidade que se ridiculariza ou da qual se desdenha.

“Égua” tem uso geral de besta, tolo; quando usado como interjeição, expressa estupefação: “Égua! Eu nunca tinha visto um prédio tão alto!” (Do dialeto cearense, da Academia de Literatura e Jornalismo).

Segundo Vicente Sampaio e Rosemir Espíndola, o verbo “soer” vem do latim solere, que significa ser comum, frequente, ter por hábito, e não se conjuga na primeira pessoa do singular do presente do indicativo.

Há uma palavra na Língua Portuguesa, “papoca”, que nada tem a ver com pipoca, significando bolha na pele, talvez vindo daí o verbo “papocar”.

Dispor-se a brigar, partir para as vias de fato, segundo o apanhado da Academia de Literatura, e define a expressão “Correr dentro”.