Opção
Se é pra sobrar um dos dois, Vasco ou Bahia, torço pelo clube de São Januário, que é bem maior.
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Categoria: Futebol
Goleou
Dois anos antes do Mundial de 50, o Vasco da Gama veio jogar aqui no Presidente Vargas. O Fortaleza fez o
primeiro gol, por intermédio de França, porém, a turma de São Januário marcou seis.
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Mancha no Placar
Primeira Copa do Mundo ganha pelo Brasil teve um percalço, é que o marcador de Pelé, Jonquet, o médio da França, após um coice de Vavá, saiu para a enfermaria e voltou só para fazer número na ponta esquerda. Note-se que a França era, até então, o melhor time do Campeonato.
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Porta fechada
O Armando Vasconcelos foi quem me contou, pois testemunha um dos maiores craques do futebol cearense, Pipiu, que jogou no Ceará e no Fortaleza, e na própria Seleção, barrado de entrar no Presidente Vargas por não ter dinheiro para pagar o ingresso, e, além do mais, estava bastante tocado.
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Perna-pauense
Argentina Martín Palermo que veio treinar o Fortaleza estreou ganhando; se aprovar, será exceção, pois craque não dá bom treinador, lugar mais apropriado para jogadores medíocres, tais como Flávio Costa e Zezé Moreira.
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Menos
Pernambucano Ademir Marques de Menezes marcou oito gols, e não nove, como, às vezes, é apregoado, acontece que um dos que aparecem como tendo sido dele (contra a Espanha) foi registrado pelo juiz como gol contra de defensor espanhol.
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Sonho
Tem futebolistas que acham perfeitamente viável que Leônidas da Silva tivesse sido convocado para a Seleção da Copa de 1950, pois acabara de se sagrar campeão paulista pelo São Paulo. Então, o ataque seria Friaça, Zizinho, Leônidas, Ademir e Chico.
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Frustração
Comprado pelo Bangu ao Flamengo por uma verdadeira fortuna, Zizinho não chegou a ser campeão carioca, e sim, apenas vice. Acabou ganhando pelo São Paulo, como estrela do ataque do Tricolor da Pauliceia, que tinha Maurinho, Mestre Ziza, Gino, Amaury e Canhoteiro.
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Percalço
No final do Mundial de 58, na Suécia, o Brasil enfrentou o time da casa, e, logo de início, Djalma Santos entrou de sola no ponteiro adversário, que passou a fazer número em campo, fortemente lesionado que ficou.
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Canela intocável
Vez por outra, a gente ainda ouve manifestações pró e contra do pênalti cometido por Domingos da Guia contra Itália, e que acabou por derrotar o Brasil. O pontapé do nosso zagueiro, em Piola, foi sem bola, porém, o juiz ou expulsava o Domingos ou marcava o pênalti, ele preferiu não deixar o Brasil com dez.
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Sem valia
O primeiro centroavante reserva na Seleção, em Copa do Mundo, foi Carvalho Leite, do Botafogo, que entrou no lugar de Araken, único representante do futebol paulista, que só tinha cariocas. Marcou dois gols frente à Bolívia, que de nada adiantaram, pois tínhamos sido desclassificados pela Iugoslávia logo na estreia.
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Ainda dava
O grande Friendereich, campeão sul-americano de 19, poderia ter atuado na Copa de 30? Embora em fim de carreira, muito se falou na época que poderia, pois atuou no Paulistano até 1935.
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Colher de sopa
Título de campeão do mundo, em 1962, competição que consagrou Garrincha, teve considerável ajuda do juiz chileno Bustamante, que, no jogo com a Espanha, que ganhava de 1 x 0, deixou de marcar um pênalti claro do Nilton Santos, que daria vantagem de doía para os ibéricos, e anulou um gol legítimo de Adelardo.
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Pra encher os olhos
Cinco vezes campeão mundial, pra valer mesmo, Brasil só brilhou numa Copa, a de 70, no México.
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Off-side
O jogo Ceará x Pará, pelo Brasileiro de Seleções, teve lugar num sábado gordo, Presidente Vargas ainda de arquibancadas de madeira; e quanto ao gol do Alencar ser anulado pelo juiz Jombrega, que desclassificou os alencarinos, foi marcado em claríssimo impedimento, mesmo assim, a torcida quis matar o Jombrega, que se safou pulando o muro de quartel circundante.
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Final infeliz
Natal foi companheiro de becança do grande Domingos da Guia, no Flamengo. Terminou no futebol cearense, tendo atuado no Fortaleza, e terminado como juiz, pouco escalado.
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Adeus com teto
Ao se despedir do futebol, em 1948, tendo brilhado inclusive no exterior, Domingos da Guia recebeu da CBD a escritura de uma casa em Bangu, modesta, para o tamanho de seu futebol
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Pra ninguém ver
Nos meus tempos de futebol, toda semana, participei de um recorde negativo, no sábado em que o Presidente Vargas vendeu apenas vinte ingressos para assistir Gentilândia x Nacional, o papai aqui estava entre eles.
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Fora de cogitação
O grande Domingos da Guia só jogou um Mundial, o de 38, que a verdade manda dizer que não brilhou, tendo havido, inclusive, a alegação de que disputou os jogos com febre.
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Amigo novo
Encontrando Leônidas da Silva em Manaus, ele e eu fazendo a cobertura da Copa Independência que o Havelange criou para cultuar presidente Medici, logo ele me conquistou, e eu, ao Diamante Negro, passando a nos encontrar todo final de tarde no bar do Hotel Amazonas, então o melhor da capital amazonense.
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