| Pendurado
                    Leônidas da Silva ainda disputou o Campeonato Paulista de 1949, tornando-se campeão pelo São Paulo. Depois disso, deixou de jogar e tornou-se técnico, função na qual não emplacou.
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Categoria: Futebol
| Adeus às armas
                    Após a derrota para o Uruguai, em 1950, Flávio Costa foi campeão pelo Vasco no Carioca daquele ano, e encerrou sua titulação dando campeonato de 1963 ao Flamengo, sua última taça.
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| Onze
                    
No primeiro Campeonato Carioca disputado após a inauguração do Maracanã, havia seis grandes times — Vasco, Botafogo, Fluminense, Flamengo, América e Bangu — e cinco pequenos: Olaria, Bonsucesso, Madureira, São Cristóvão e o Canto do Rio, que mandava seus jogos em Niterói.
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| Creme do creme
                    O centroavante Heleno de Freitas, que jogou no Fluminense, Botafogo e Vasco, do Rio de Janeiro, além do Boca Juniors, da Argentina, tinha pretensões a gente do bem e casou-se no Copacabana Palace. No início de 1950, acabou internado em um hospital psiquiátrico em Barbacena.
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| É a lei
                    O gol marcado por Zico no final do primeiro jogo contra a Suécia não foi anulado, apenas não valeu porque o juiz havia terminado a partida assim que Dirceu tocou na bola.
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| Até eu
                    A Seleção ganhou o Sul-Americano de 1949, disputado no Brasil. No entanto, o título não é muito levado a sério, pois a Argentina não participou, o Uruguai enviou um time de estudantes e, além disso, tivemos que disputar uma decisão extra com o Paraguai, que havia vencido o primeiro jogo.
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| O canhão da canhota
                    Hércules Miranda foi para a Copa do Mundo de 1938 na França com a fama de goleador adquirida no Corinthians paulista, devido à potência de seus chutes. No entanto, não marcou nenhum gol e, a partir do terceiro jogo, deu lugar a Patesko, do Botafogo.
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| Tem dono
                    Ademir, o maior artilheiro da Copa de 1950 pela contagem brasileira, com nove gols, teve, no entanto, apenas oito reconhecidos pela FIFA, pois um dos dois que ele marcou contra a Espanha foi registrado como tendo sido contra, do zagueiro Parra.
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| Reveleção
                    Para o Sul-americano de 42, em Montevidéu, Ademar Pimenta descobriu no Paraná um goleiro chamado Caju, que não deu chance ao suplente Aymoré, atuando nas seis partidas.
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| Sem vez
                    Entre jogadores que foram ao Uruguai, mas não chegaram a atuar no Mundial de 30, figuram os médios Ivan Mariz, Oscarino, Pamplona e Benevenuto, além do ponteiro Newton Almeida Rego.
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| Primeiro bis
                    
Quatro craques brasileiros participaram de duas Copas já nos anos 30 – Barteczko (Patesko), Luizinho, Martin e Leônidas da Silva –, que atuaram em 34, na Itália, e em 38, na França.
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| Lição
                    No jogo Brasil × Itália, na semifinal do Mundial de 38, na França, o juiz suíço H. Wuthrich deu uma aula quando o brasileiro Domingos aplicou pontapé sem bola no center Piola. Ele poderia expulsar o da guia ou marcar o pênalti, mas preferiu a segunda hipótese, para não deixar o Brasil com dez, logo no começo do segundo tempo. Porém, evitou punir duas vezes pela mesma falta, que seria assinalar a penalidade e pôr o jogador pra fora de campo.
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| Bola cheia
                    Meia-esquerda, Naíso, foi lançado pelo América e depois atuou um turno pelo Ceará, sendo substituído por César, que era também bom jogador.
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| A fonte secou
                    O advogado Canamary Ribeiro era o presidente do América, que se sagrou campeão do Torneio Aberto, no início dos anos 50, vencendo o Ceará na melhor de três com Hélio, Jarbas e Heródoto, Purunga, Aristóbulo e Coimbra, Ubiratan, Manoel de Ferro, Paulo Porto, Naíso e Gilberto. Alguns pertenciam à Base Aérea e foram transferidos, desfalcando o time de tal maneira que foi desclassificado do Campeonato Cearense.
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| Faltou Tino
                    Leônidas da Silva, o Pelé antes de Pelé, foi trazido por mim para a inauguração do Castelão. 
O governador César Cals lhe ofereceu um almoço no Icaraí, mas sua assessoria esportiva não programou o craque para dividir com César o pontapé inicial do novo estádio. Leônidas terminou não comparecendo, preferindo almoçar comigo no Náutico.
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| Golpe de mestre
                    O Botafogo de poucos craques venceu o Campeonato Carioca de 48 enfrentando na final o Vasco cheio de estrelas, inclusive Ademir. Correu que os 3  1, que foram favoráveis ao alvinegro, tiveram tudo a ver com um garoto de calças curtas chamado Carlos Imperial, a quem o botafoguense João Saldanha mandou colocar soníferos na laranjada dos jogadores cruzmantinos no intervalo da partida.
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| Goleador nem sempre
                    No Mundial dos Estados Unidos, Romário foi um artilheiro de méritos muito discutíveis, pois não fez gols nos últimos 130 minutos jogados, dez com a Suécia e 120 contra a Itália, a partida inteira mais a prorrogação.
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| Rodada da Arábias
                    No Campeonato Carioca de 1951, cada rodada tinha cinco partidas. Em um domingo, aconteceu de todos os jogos terminarem empatados, e pelo mesmo placar, 1  1.
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| Nome aos bois
                    Quando me referi ao fato de que grandes craques não dão bons treinadores, citei Domingos da Guia, o Divino Mestre, que treinou o pequeno Olaria, e Leônidas da Silva, o Homem de Borracha, que treinou o São Paulo. Ambos, não emplacados.
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| Gostinho
                    O Vasco da Gama, com todas suas estrelas, inclusive Ademir e Heleno de Freitas, veio jogar aqui contra o Fortaleza, no Presidente Vargas e naturalmente goleou de seis a um, mas, o Tricolor de Aço teve seu consolo: o primeiro gol foi de seu centroavante França, logo no começo. 
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