Categoria: Futebol

Não é uma boa esse negócio de expulsão no futebol, como também a famigerada decisão por pênaltis.

O Torneio Rio-São Paulo, que precedeu o Campeonato Brasileiro, evidenciava a sabedoria dos dirigentes. Além dos dois campeões, um do Rio e outro de São Paulo, os três demais componentes de cada estado eram apontados não pela colocação na tabela, mas pela arrecadação obtida, de modo que forças populares, tais como Flamengo e Corinthians, nunca ficavam de fora, mesmo tendo obtido péssimos resultados em campo.

No dia que eu presidir a FIFA, já anunciei que vou acabar com as expulsões. Quando for o caso, o juiz chamará o treinador e lhe dará o prazo de um minuto para substituir o atleta faltoso, de modo que a composição do time em campo não seja avultada, mantendo onze contra onze.

Continuam me perguntando quem foi maior, se Pelé ou Maradona. Pois não: O Rei, no Santos, e Dieguito na Seleção Argentina.

Cláudio, do Corinthians, na ponta direita, Zizinho, do Flamengo, mas já no Bangu, na meia, Heleno no centro, Ademir na meia esquerda e Chico na outra extrema. Eis o quinteto ideal que, provavelmente, com o qual o Brasil teria derrotado o Uruguai e teria evitado o desastre do Maracanã se não fosse Flávio Costa tão intransigente.

Em 1946, o Campeonato Carioca foi decidido em competição super, tendo o Fluminense saído campeão, vencendo Botafogo, Flamengo e América, nessa ordem.

O rico herdeiro Ermelino Matarazzo foi acusado, no Campeonato Carioca, de haver subornado o treinador Gentil Cardoso para ser escalado no gol do Olaria, que perdeu de três, todos fáceis.

Quando o maior time inglês da época, o Arsenal, de Londres, veio jogar no Brasil, aconteceu um problema, ele não estava habilitado a atuar sob a luz dos refletores.

Em 1949, a Federação Carioca contratou juízes ingleses para apitar os jogos mais importantes. Acontece que quase todos eram partidários de uma biritagem antes dos jogos.

Isaías, junto com Lelé e Jair, foi comprado pelo Vasco ao Madureira, tendo se sagrado campeão carioca em 45 e atuado uma vez pela Seleção Brasileira. Ele morreria com tuberculose, adquirida da mulher com quem vivia.

Dois tricampeonatos do Flamengo foram irremediavelmente manchados, em 44. O autor do gol da vitória, o argentino Valido, teria se apoiado em uma defesa rubro-negra para dar a cabeçada fatal; e, em 55, o casca-grossa pernambucano Tomires, entrou maldosamente no meia Alarcon, do América, quebrando-lhe a perna.

Para o Mundial de 50, o treinador Flávio Costa, inicialmente, cogitou a seguinte linha atacante: Tesourinha, Zizinho, Heleno de Freitas, Jair e Ademir como ponteiro. Essa ideia não vigorou face ao problema mental de Heleno e posterior contusão de Tesourinha.

Primeiros craques brasileiros a participarem de duas Copas do Mundo foram Martin, Luizinho e Leônidas da Silva.

O centro-médio Martin, avante Leônidas e ponteiro Patesco foram os três primeiros craques a envergar em dois mundiais a camisa da Seleção.

O gol que Leônidas da Silva marcou de pés no chão, sem chuteira, no Mundial da Itália, em 38, foi o quinto do Brasil no jogo com a Polônia e o segundo da prorrogação.

Leônidas da Silva, o Pelé da primeira parte do século passado, me contou que, pressionado pela imprensa paulista, o treinador Flávio Costa o convocou para o Sul-americano disputado no Brasil, em 1949. Porém, evidenciando sua má vontade para com o Homem de Borracha, estipulou pouquíssimo tempo para que ele perdesse alguns quilos que portava a mais. O Diamante Negro não teve como atender e foi cortado.

Leônidas da Silva ocupou duas posições na Seleção Brasileira. Em 34, na Itália, a meia-esquerda, tendo marcado nosso único gol na derrota para a Espanha. Em 1938, assinalou sete, sete, sendo o maior artilheiro dessa Copa.

Primeiro goleiro da Seleção Brasileira em Copa do Mundo, Joel de Oliveira Monteiro, foi casado com a famosa socialite carioca Ivone Lopes, descendente da família de Cascavel, conterrâneo, portanto, do Edson Queiroz. O clã deu nome à estreita rua localizada nas cercanias da Catedral.

O primeiro centroavante do escrete em Copa do Mundo não veio do Rio, e, sim, de São Paulo, chamava-se Araken, que, por sinal, nada fez no primeiro jogo, sendo substituído no segundo por Carvalho Leite do Botafogo.

Sete goleiros defenderam a Seleção Brasileira em copas do mundo antes que o país abiscoitasse o primeiro título mundial: Joel, Veloso, Pedrosa, Walter, Batatais, Barbosa e Castilho.