| Saldo alto
                    
Flávio Costa foi cinco vezes campeão pelo Flamengo e três pelo Vasco, além de vice-campeão mundial pela Seleção, em 1950, ano que marcou a inauguração do Maracanã.
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Categoria: Futebol
| Craque na bola
                    Com pouco mais de 30 anos, o banqueiro João Gentil foi jogador do Fortaleza, titular da extrema-direita.
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| Risco de vida
                    No final da década de 40, a Confederação Brasileira de Desportos contratou vários juízes ingleses para arbitrar o Campeonato Carioca, tendo quase todos, ao voltar ao seu país, desancado a plateia, afirmando que para apitar no Brasil o juiz tem que ir a campo armado de faca.
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| Em cima do muro
                    O treinador Flávio Costa me confessou, no Rio, ter pensado em Heleno de Freitas para comandar o ataque brasileiro na Copa do Mundo, só não o tendo convocado por ter se retirado durante um treinamento da Seleção Carioca, alegando que seus companheiros não lhe passavam a bola.
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| Corta essa!
                    Na minha coluna de O POVO, no meu Minuto da CBN e neste blog, tenho dito que não há o menor cabimento para essa história de pôr todo o time no banco, o máximo não pode passar dos cinco, sendo dois goleiros e três na linha.
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| Bolas cheias
                    Atuando um turno pelo Ceará, após ser lançado pelo América, o meia-esquerda Naíso foi substituído por outro bom jogador, no caso, César.
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| Paixonite
                    Ufanista contumaz, a crônica esportiva brasileira, por pura falta do que dizer contra o juiz George Reader, do jogo Brasil x Uruguai, que deu aos celestes seu segundo título mundial, no Maracanazo de 1950, alegou que ele teria acabado o jogo exatamente na hora e meia prevista no regulamento. Seria mais justo reconhecer que o árbitro inglês realizou um trabalho sem falhas.
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| Quase nada
                    Em face à não participação da Argentina e ao fato do Uruguai ter mandado o time de estudantes, o Sul-Americano aqui realizado, em 1949, e que o Brasil abiscoitou, perdeu completamente seu brilho. Aliás, trata-se da única conquista internacional do treinador Flávio Costa, ainda por cima, um ano antes do advento do Maracanã. 
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| Pingos nos is
                    Para ser, por exemplo, tricampeão, os títulos têm que ser sequenciados. Portanto, somente no ufanismo evidente da reportagem futebolística, o Brasil é pentacampeão mundial. Não, não é.
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| Campo menor
                    Já disse aqui, porém, agora repito, que a estreia do Brasil em Mundiais (1930) não aconteceu no Estádio Centenário, que ainda não estava pronto, tendo nosso primeiro jogo ocorrido, quando saímos derrotados pela Iugoslávia, no Parque Central, do Peñarol.
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| Pioneiro
                    Coube a Píndaro de Carvalho primazia de primeiro técnico a dirigir a Seleção Brasileira em Copa do Mundo, no caso, a de 30, no Uruguai. Luiz Vinhas, diretor de clube, foi o segundo, comandando o escrete em 34, na Itália, quando o Brasil disputou apenas um jogo, tendo sido derrotado pela Espanha. 
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| Dono da bola
                    Hermelino, filho do então homem mais rico do Brasil, Conde Chiquinho Matarazzo, jogou uma partida pelo Campeonato Carioca, escalado que foi pelo treinador Gentil Cardoso, acusado na época de ter sido subornado para pô-lo no gol, quando deixou passar três bolas. pô-
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| Mãozinha
                    O juiz Sergio Bustamante, por sinal, chileno, foi o principal responsável pela Seleção não ter sido eliminada no Mundial de Santiago, anulando um gol legítimo da Espanha e deixando de marcar um pênalti, que todo mundo viu do grande Nilton Santos.
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| Perde & ganha
                    
Próximo ao centenário da primeira Copa do Mundo, faltando apenas cinco anos, talvez tenha sido aquela que o Brasil mandou maior número de jogadores, perdemos para a Iugoslávia na estreia e depois demos de quatro na Bolívia, de nada adiantando, pois fomos desclassificados.
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| Erro tático
                    Flávio Costa escalou o casca grossa Bigode na lateral esquerda da seleção no Mundial de 1950. Se tivesse posto o supercraque Nilton Santos, Gigghia não teria avançado com tanta liberdade e não haveria marcado o gol da vitória uruguaia.
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| Técnico não
                    Craque não emplaca treinador, sendo Zizinho um caso a ser citado, como também os grandiosos Leônidas e Domingos da Guia.
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| Patriotada
                    A goleada sobre a Espanha no Mundial de 1950 ainda hoje é apontada como a maior da Seleção de todos os tempos, naturalmente esquecendo-se que a Embaixada da Alemanha entrou na Fifa com uma declaração que o cozinheiro brasileiro da concentração teria botado barbitúrico na comida dos visitantes.
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| Platenses
                    Além de Maradona e Messi, Argentina deu ao futebol duas estrelas da mesma magnificência: Pedernera e Di Stéfano.
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| Coisa de velho
                    Leônidas da Silva participou de um Mundial quando já estava de fora. Foi na Copa de Veteranos, disputada no Brasil, no início dos anos 50, quando ele treinava o São Paulo, e jogou uma ou duas vezes no Pacaembu.
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| Corte gordo
                    Última vez que o grandioso Leônidas da Silva foi convocado para a Seleção aconteceu em 1949, para o Sul-Americano. Porém, o treinador Flávio Costa o achou muito pesado e estabeleceu redução rápida, que o Homem de Borracha não teve condições de cumprir.
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