| Modéstia
                    Artilheiro brasileiro na Copa dos Estados Unidos, Romário passou 130 minutos sem balançar as redes. Provavelmente, um recorde negativo.
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Categoria: Futebol
| Exagero
                    
Onze no banco é demais, é demais, é demais. Só cabem cinco: dois goleiros, um defesa, um volante e um atacante
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| Bisantes
                    Primeiros jogadores da Seleção a atuar em duas Copas seguidas: Leônidas da Silva, 34 e 38, Martin Silveira, 34 e 38, e Luizinho, ponteiro paulista, também 34 e 38.
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| Pena
                    Treinador que, ganhando de um a zero, manda o time recuar ainda no primeiro tempo merece multa solene de metade do salário, pois essa medida covarde só pode ser utilizada faltando, no máximo, dez minutos para o jogo acabar.
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| Prata & ouro
                    
No Mundial de 1950, os brasileiros derrotados tinham direito à Medalha de Prata, na qualidade de vice-campeões. Como nunca apareceram para receber, viajaram para Montevidéu. É provável que tenham ido parar com os uruguaios campeões, que já haviam recebido as de Ouro, na Embaixada do Uruguai, no Rio, no dia seguinte ao jogo final.
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| Descortesia
                    
Na Copa do Maracanã (1950), como anfitrião, o Brasil não podia ter feito o que fez, tendo o principal jogador do adversário, Mitic, quebrado a cabeça ao sair do túnel para o campo. A delegação estrangeira iugoslava pediu o adiamento do início do jogo em 15 minutos, que foi negado pela CBD, visando tirar proveito numérico, pois o adversário jogava pelo empate e vinha sendo uma das equipes mais certinhas da competição, o que não acontecia com o Brasil.
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| Virando jogo
                    
Na época (1950), muitos desportistas opinaram que se o treinador Flávio Costa tivesse escalado Nilton Santos 
na lateral-esquerda, em vez do casca-grossa Bigode, Ghiggia não teria feito o segundo gol e o Brasil teria sido, 
no Maracanã, campeão do mundo pela primeira vez.
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| Nem assim
                    Na decisão de 1950, Uruguai não contou com seu ponta-esquerda Ernesto Vidal, que se estragara no jogo anterior. Em seu lugar, o treinador Juanzito serviu-se do reserva Morán, que não estava à altura, inclusive perdendo dois gols feitos.
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| Ideia útil
                    A expulsão deve ser eliminada para impedir que o time fique com um jogador a menos. Nesse caso, o juiz determina um tempo para o treinador fazer a substituição do atleta infrator.
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| Maior fora
                    Na primeira Copa do Mundo, realizada em 30, no Uruguai, o Brasil não levou seu principal craque, Artur Friendreich, prejudicado por disputa entre as Ligas do Rio e de São Paulo.
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| Vovô no peixe
                    Não posso afirmar que Alfredinho, que comandava o ataque do Ceará, jogou com Pelé no Santos. Tendo ele formado a linha com Pagão e Jair da Rosa Pinto, o Jajá da Copa de 50.
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| Irregularidade no percurso
                    No Mundial de 50, Brasil enfrentou a Suíça no Pacaembu e empatou. Acontece que o primeiro gol do escrete foi irregular, pois a bola, quando tocada pelo ponteiro Alfredo, tinha transposto a linha e estava fora de jogo.
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| Primeiro artilheiro
                    No Mundial de 34, na Itália, Leônidas da Silva assinalou único tento brasileiro na derrota de 3 × 1 para Espanha, 
o que somando aos sete que marco em 38 na França lhe confere a cifra de oito em duas copas.
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| De duas, uma
                    Quando Domingos da Guia aplicou um pontapé sem bola em Piola, o juiz galês podia marcar pênalti ou expulsar o jogador. Ele preferiu a primeira hipótese, evitando a punição dupla, norma que alguns juízes de hoje não cumprem.
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| Bichou
                    O ponteiro Francisco Rodrigues primeiramente atuou no Fluminense, no qual consagrou-se campeão carioca em 1946. Depois, foi transferido para o Palmeiras e chamado duas vezes para a Seleção, fito integrar o time no Mundial. Não jogou em 1950, pois quebrou-se em um treino; e em 54, contundiu-se contra a Iugoslávia e não participou da derrota ante o espetacular time húngaro.
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| Craque demais
                    
Flávio Costa, em papo comigo no Rio, confessou que chegou a pensar em Heleno de Freitas para comandar o ataque brasileiro no Mundial de 1950. O que, sem dúvida, atrapalhou sua intenção foi que Heleno largou um treino da Seleção Carioca alegando que seus companheiros não lhe passavam a bola. Disciplinador contumaz, Flávio o pôs para fora e cancelou seu contrato com o Vasco.
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| Fraco de bola
                    O ponteiro-esquerdo Zinho serve de exemplo de que campeão mundial não é só para craque. Ele foi (1994), sendo medíocre jogador.
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| Pé sem cabeça
                    
O comandante de ataque mais clássico do futebol brasileiro não foi Leônidas da Silva, e sim Heleno de Freitas, 
que passou seus últimos anos de vida internado em um hospital para doentes mentais em Barbacena, Minas Gerais.
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| Zero na hora H
                    Ademir, artilheiro do Mundial de 1950, entretanto, não marcou nos jogos que Brasil perdeu pontos – empate com a Suíça, no Pacaembu, e derrota pro Uruguai, no Maracanã.
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| O gol da derrota
                    
No frigir dos ovos, Barbosa provavelmente foi apontado como exemplo de caso de jogador de clube que não emplaca na Seleção. Já havia frangueado duas ou três vezes, enfrentando Argentina na Copa Roca, e continua até hoje sendo apontado como responsável pelo gol do Ghiggia, que tirou o título mundial do Brasil para o Uruguai.
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