| Bola Rolando
                    Três vezes campeão carioca pelo Flamengo, Zizinho, todavia, não foi nada bem quando se transferiu para o Bangu. Comprado a preço de ouro, 800 contos, disputou sete títulos, sem abiscoitar nenhum. Depois, transferiu-se para o São Paulo e foi campeão em 1957, primeiro disputado por Pelé.
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Categoria: Futebol
| Bola rolando
                    Tendo assinalado um em 34, frente à Espanha, e sete em 38, totalizando oito, que dá uma média de 1,6 por partida, ninguém tira de Leônidas da Silva o galardão de ter sido o primeiro jogador brasileiro a furar as redes adversárias em dois Mundiais. 
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| Estrela
                    Ademir veio de Pernambuco para o Vasco, onde brilhou intensamente durante treze anos, tendo atuado também pelo Fluminense, onde se sagrou supercampeão. Encerrou a carreira em 1956.
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| Adeus no subúbio
                    Domingos da Guia parou com o futebol profissional em 1948, oportunidade em que a Confederação Brasileira de Desportos o presenteou com uma casa no subúrbio de Bangu.
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| Fora da raia
                    Jogadores campeões do mundo em 70, no México, que não chegaram a entrar em campo: Ado, Leão, Zé Maria, Baldochi, Joel e Dario.
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| Derrapagem
                    Grande esperança do Brasil, no Mundial de 78 na Argentina, o mineiro Reinaldo não emplacou e terminou na reserva.
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| Testemunha do crime
                    Eu estava no Pacaembu, no jogo que Argentina bateu o Brasil por 3 × 0, quando Pelé entrou de cabeça no defensor Rattin, sendo imediatamente expulso, provavelmente, a única vez atuando pelo escrete.
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| Quinteto ideal
                    Se não fosse Flávio Costa tão intransigente, o Brasil teria disputado e ganhado a Copa de 50 com a seguinte linha atacante: Cláudio, do Corinthians, na ponta direita, Zizinho, do Flamengo, mas já no Bangu, na meia, Heleno, 
no centro, Ademir, na meia esquerda, e Chico, na outra extrema. E teria botado Uruguai para trás.
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| As portas
                    Heleno de Freitas jogava no Vasco e havia sido campeão carioca pelo clube de São Januário. Flávio Costa pensou nele para comandar o ataque da Seleção que iria disputar a Copa do Mundo, acontece que em um treino, visando ao Campeonato Brasileiro, ele reclamou do treinador em termos grosseiros que os dois extremas não lhe passavam a bola, Nestor e Mário, foi expulso de imediato e dias depois viajava para o ilegal futebol colombiano, onde, por sinal, não brilhou.
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| Chuteiras trocadas
                    Pra ser campeão do mundo no Maracanã, em 1950, a Seleção deveria ter jogado assim: Barbosa, Augusto e Mauro; Bauer, Danilo e Nilton Santos; Friaça, Zizinho, Ademir, Jair e Chico.
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| Muito pra tão pouco
                    No Sul-Americano de 1946, disputado na Argentina, o treinador Flávio Costa pôs no mesmo ataque os três maiores centroavantes da década de 1940: Leônidas, Heleno e Ademir. Não funcionou, e a Seleção só fez empatar em um gol, marcado pelo zagueiro Norival.
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| No princípio
                    O Torneio Rio-São Paulo, embrião do Brasileirão, seguia um critério diferente da competição de hoje. Começa que só tinha oito times, quatro do Rio e quatro de São Paulo, entrando o campeão de cada um desse desses estados e os três melhores em arrecadação, do Rio e de São Paulo.
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| Rede aberta
                    O primeiro gol do Maracanã foi marcado pelo Didi, que tinha vindo do Madureira e estreara no Fluminense. Aconteceu num enfrentamento dos Novos do Rio contra os Novos de São Paulo, que venceram de três a um.
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| Abertura dos portos
                    Foi Didi, que só estrearia na Seleção doze anos depois, quem marcou o primeiro gol do Maracanã, no jogo entre as Seleções de Novos do Rio e de São Paulo, que deu os paulistas vencedores por 3x1. Aconteceu um mês antes da Copa do Mundo.
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| Al vivo
                    Quando visitei o grande Obdulio Varela, em sua modesta саsа, apesar dos dois pavimentos, no subúrbio de Montevidéu, ouvi dele a confirmação de que no único gol do Brasil, na final de 1950, ο ponteiro Friaça estava em posição de impedimento. Após o duvidoso lance, ele, Obdulio, com a bola na mão, foi discutir com o bandeirinha, porém, o juiz confirmou a validade.
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| Pró-casa
                    O juiz inglês George Reader beneficiou pelo menos duas vezes o Brasil na final perdida para o Uruguai, na Copa de 1950. Autor do gol brasileiro, Friaça, estava impedido, tendo o bandeirinha levantado a bandeira, mas o árbitro não anulou, e houve um pênalti de Augusto no uruguaio Morán, que também não marcou.
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| Missão secular
                    O suíço Hans Wuetrich, que arbitrou Brasil x Itália na Copa de 38, deixou uma lição para a mundo da arbitragem, quando o nosso zagueiro Domingos aplicou um pontapé no centro italiano Piola. Ele poderia, então, expulsar o atleta ou marcar um pênalti jamais poderia, e não fez, impor as duas punições, tendo ele preferido a penalidade máxima, para não deixar o Brasil com dez. Infelizmente, o notável gesto não é imitado.
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| Bola rolando
                    Assinalando oito gols em cinco jogos, média, portanto, de 1,6, nos Mundiais de 1934 e 1938, Leônidas, o Diamante Negro, ainda mantém a liderança em média de artilharia brasileira.
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| Para o gasto
                    
Na minha opinião pessoal e também de muitos desportistas da época, Leônidas, apesar da idade, e Heleno, apesar das falhas mentais, poderiam ter sido programados para o Mundial de 50. 
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| Tempos idos
                    Vice-campeão carioca em 44, treinado por Ondino Vieira, o Vasco, com o mesmo treinador, foi campeão em 45, e com Flávio Costa, campeão em 47, 49 e 50, e vice em 48. E sob a direção de Gentil Cardoso, campeão folgado em 1952.
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