Categoria: Momentos

Sou Benemérito do Náutico, título que me foi consignado pelo presidente Joaquim Guedes, tendo no Conselho Deliberativo Meton César. Antes, na administração Paulo Accioly e Ary Araripe no Deliberativo, fui agraciado com a Sociedade Honorífica. Foi o clube da minha primeira juventude e o único do qual fui pagante.

Quando embarquei para Nova York, a convite de Luiz Eduardo Campello, primeiro cearense a receber o título de Homem do Ano, nas relações Brasil-Estados Unidos.

Convidar Virgílio Távora, que aceitou gaudiosamente, para entregar a placa de prata a Emília Corrêa Lima, que fazia 25 anos de sua eleição em Quitandinha, aconteceu no Centro de Convenções, toda alta sociedade aplaudindo.

Estar presente no Camp Nou, estádio do Barcelona, na tarde da estreia de Romário, e haver testemunhado seus três gols iniciais no Barça.

Sendo a segunda, disparadamente, a minha favorita, a sociedade cearense se divide em três tempos, antes, durante e depois de Maristher Gentil.

Quando assessorava o Clube de Dirigentes Lojistas, no Edifício Santa Lúcia, construído pelo Pai da Moderna Cardiologia Cearense, Antônio Jucá, havia disputa acirrada entre o grupo liderado por Clóvis Rolim e o grupo do Inácio Parente, alcunhados por mim de Clovistas e Parentistas.

Laboratório central de produção deste repórter batizou grandioso Virgílio Távora de “Fiat Lux”, por haver proporcionado, com Paulo Afonso, a redenção do Estado.

João Gilberto foi o Papa da Bossa Nova, e fui eu quem o trouxe pela primeira vez ao Ceará, apresentando numa noite de sábado no Country Club.

Por especial delegação do irmão civil Josué de Castro, baixei fim de tarde de uma sexta na casa fortalezense do Eliseu Batista, para pedir a mão de Branca e, como sou pé quente, rendeu duração, tanto que já ultrapassaram Bodas de Ouro e puseram bela geração no mundo.

Devo meu ingresso na televisão, primeiro, a Ayrton Rocha e Tarcísio Tavares, cuja agência que representavam criou o projeto, depois à J. Macêdo, que patrocinou, e, finalmente, a Eduardo Campos, Rômulo Siqueira e Guilherme Neto, que aceitaram.

“A Primeira Amiga”, para Helena Aguiar, mulher do dr. Ossian, em casa de quem tudo começou, estando eu falando, no caso, do Clube das Amigas do Livro.

Difícil mexer na China em sua condição de viagem mais fantástica deste repórter. Entretanto, tenho que escalar as duas que fiz à Polinésia Francesa, uma sozinho e, a outra, junto aos admiráveis companheiros Bel e Sá Júnior.

O Cine Santos Dumont, dos padres jesuítas, localizado na Praça da Igreja do Cristo Rei e da Escola de Cadetes, era carinhosamente chamado de Dioguinho, quando fechou, na primeira metade dos anos 50s, foi ocupado por um departamento da Petrobras.

Quando um casal amigo se separa, e você pretende dar uma festa de pequeno porte, digamos, um jantar, o mais adequado é chamar primeiro a mulher, deixando o marido para a reunião seguinte. Porém, em se tratando de muitos convidados, exemplo, um casamento, pode convocar os dois de uma vez, que eles se separarão durante, naturalmente.

Quando perdi meu primeiro carro, um Dauphine, no qual bateram nas minhas costas, pois estava com hoteleiro Pedro Lazar, na Bahia, o Xara Barroso ouviu no rádio a gozação dos meus colegas da Dragão do Mar, e, ao chegar, já havia telefonado, me oferecendo um Simca, não de luxo, mas peba, tinha que dar uma entrada de 900 e o resto em prestações mensais e semestrais. No final da tarde, saí do Belisa, cassino da Rua Edgar Borges, em companhia do Gilberto Alcântara, tio do Lúcio, chamado de Cego, pois só um olho, e fomos para a José Lourenço, firma do Xara. Na hora de passar a grana, faltaram dez pratas, que o Gilberto emprestou, fechando a conta.

Preciso localizar o Viana, que foi meu colega no BIC e de quem fui padrinho de casamento em Brasília, e quando não pude aceitar o cerimonial do Abolição, que governador Adauto Bezerra me oferecia, o indiquei para o posto, que exerceu por um tempo, até Humberto aproveitá-lo no BIC.

As duas irmãs Joan Fontaine e Olivia de Mavilland eram inimigas, só que Olivia, protagonista de “Tarde demais”, era ainda melhor do que Joan, que nos deu “Rebeca”.

Hoje, primeiro de março, que é um dos meses mais simpáticos do ano, incluindo Europa, pois implica no início da primavera, que antecede o esplendoroso verão.

Segundo o dito popular, roupa suja se lava em casa, porém, nos anos 1920-1930, as duas famílias mais bem, Albano e Salgado, não pensavam assim, tanto que, diz a lenda, mandavam lavar a roupa na Europa, que saía daqui de caminhão e era embarcada em Belém, demorando muitos meses para voltar limpinha da Silva (devo esclarecer, entretanto, que nunca tive chance de confirmar).

Pode ser carochinha, diz a lenda que duas famílias aqui no Ceará mandavam lavar roupa na Europa, nos anos 20 e 30, Albano e Salgado, indo as trouxas de caminhão pra Belém, e daí despachadas pro Velho Mundo, alegando que água do Ceará encardia, o que realmente ainda hoje acontece.