Grandes momentos
Quando recebi uma luva de mil cruzeiros do Salomão Maia, selando minha contratação para o jornal de seu irmão, Bonaparte, o primeiro construído no Ceará especialmente para ser jornal.
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Categoria: Momentos
Iniciativa
Vocação inata para comandar. Quando Ibrahim Sued foi casar, Eutímio Moreira e eu fomos convidados para ir ao Rio, mas cadê o dinheiro da passagem? Chamei o Eutímio e disse; “Vamos procurar o Celso Nunes, da Panair, e ele encaminhará nosso pedido dos bilhetes à matriz do Rio, e sendo para o Ibrahim, a diretoria vai aprovar.” E foi o que aconteceu. Lá estávamos, na Capela da Universidade do Brasil, abraçando o confreiro famoso, que se amarrava.
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Iniciativa
Vocação inata para comandar. Quando Ibrahim Sued foi casar, Eutímio Moreira e eu fomos convidados para ir ao Rio, mas cadê o dinheiro da passagem? Chamei o Eutímio e disse; “Vamos procurar o Celso Nunes, da Panair, e ele encaminhará nosso pedido dos bilhetes à matriz do Rio, e sendo para o Ibrahim, a diretoria vai aprovar.” E foi o que aconteceu. Lá estávamos, na Capela da Universidade do Brasil, abraçando o confreiro famoso, que se amarrava.
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Química na cabeça
“Castelo de Bolso” foi criação deste repórter para a casa que Luiz e Lurdes Gentil ocuparam, bem próxima ao Ideal, onde passei tardes e noites inesquecíveis, inclusive um Réveillon, quando fiquei só, e todo mundo desceu pras Monsenhores.
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Laboratório
“Pró-Cearense” foi criação de minha coluna em O POVO, significando aquele ou aquela que, não tendo nascido no Ceará, é, entretanto, filho ou neto de alencarino da gema.
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Momentões
Para assinalar meu Jubileu de Porcelana (20 anos), promovi no São Luiz avant-premièr de “Assassinato no Expresso do Oriente”, com casa tão cheia que, quando Adauto Bezerra chegou com a Primeira-Dama, meu então patrão, Demócrito Rocha, teve de ceder lugar ao Governador.
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A moça mais
Quando Ibrahim esteve aqui, a meu convite, para entregar a faixa da Glamour-Girl, no Náutico, antes da festa levei o colunista para jantar no Alabama, colocando Sued entre mim mesmo e Ana Maria Sales, que era tida e havida como a mulher solteira mais elegante da sociedade.
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Rico ri à toa
Elizinha Moreira Sales foi trazida pelo padre Palhano ao Ceará, que para isso contou com o apoio de dona Luíza Távora, mulher de ministro. Em Sobral, ficou gamada pelo Museu Diocesano, e puxou o talão de cheques para comprá-lo na hora, precisando Palhano esclarecer que, pelos cânones, não poderia ser vendido.
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Sobre rodas
Para assistir a um grande clássico no Maracanã, fiz sinal para um táxi parar na Avenida Copacabana e ofereci ao motorista pagar seu ingresso, desde que ele me deixasse de volta após o jogo, e assim foi feito, só que não consigo me lembrar que partida foi essa.
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Em cima da bucha
Tereza de Souza Campos, que era a mulher mais elegante do Brasil e morreu Princesa de Orleans e Bragança, quando perguntada pela revista “Manchete” como havia saído da lista das Dez Mais, respondeu: Como entrei, em silêncio.
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Na retina
Antes de ser colunista, guardei o flagrante do José Maria Vidal, irmão da Yolanda Queiroz, dançando no Maguari com uma das filhas do Irajá Vasconcelos, que era o dono da Ceará Chic.
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Na retina
No amanhecer de primeiro de janeiro de um Réveillon no Ideal, terminamos em Messejana, em casa de Leônia e Deusimar Lins, e então guardei a imagem de Ivone Gentil subindo em pé de manga, com sua sobrinha Sandra.
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Versos na torre
A cobertura do Iracema Plaza, primeira do Ceará, fora o rebuliço mundano, teve também sua hora de letras, quando Cláudio Martins, num começo de noite, autografou livro de poesias, que muitos amigos prestigiaram, inclusive saudoso Zequinha Bachá.
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Versos na torre
A cobertura do Iracema Plaza, primeira do Ceará, fora o rebuliço mundano, teve também sua hora de letras, quando Cláudio Martins, num começo de noite, autografou livro de poesias, que muitos amigos prestigiaram, inclusive saudoso Zequinha Bachá.
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Mimo
Primeiro presente pra valer que recebi foi da Lurdes Gentil, que encomendou doze camisas sob medida no grande Álvaro Maia, certamente para que eu pudesse me apresentar melhor em sua roda de pife-pafe, a mais selecionada que já houve me Fortaleza.
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Achado
No meu Minuto, Minutinho, Minutão, abordei os inicialmentes do Ideal, nas Damas, com doze fundadores, Pedro Sampaio, primeiro presidente, Antônio e João Gentil, José Meneleu, Nestor Leite Barbosa, Raul Conrado Cabral, Joaquim Markan, Mirtil Meyer, Meton Gadelha, Otávio Frota, Luiz Gonzaga da Silva, em casa de quem, nas Damas, o grupo se reunia, e Clóvis Alencar Matos, que, tendo sido eleito meses depois da inauguração presidente dos Diários, pediu dispensa e indicou pra seu lugar o primo Fernando Pinto. Assim, são treze os Doze das Damas, sendo que, com a construção da sede definitiva das Monsenhores, só seis permaneceram, tendo sido essa a fase mais fechada do clube, abrangendo de 1939 a 1953, quando foi vendido a 250 proprietários.
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Assunto pessoal
Nos meus primórdios, compareci a um casamento vizinho de minha rua, levado por uma tia que tinha sido convidada. Ali, uma dama da melhor sociedade e tia da noiva, a quem fui apresentado na ocasião, disse que vez por outra dava um almoço e pensava me chamar, não o fazendo pelo fato de ser cronista social. Propiciou minha primeira resposta inteligente: A senhora estaria errada em me chamar pelo fato de eu ser cronista, entretanto muito mais errada em não me chamar pelo fato de eu ser, pois ser cronista social não é pecado.
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Manhas
Quando lhe passavam uma nota que ele não queria publicar, saudoso e grandioso Zózimo Barrozo do Amaral dizia: “Vou colocar na cesta”, assim mesmo, com C, pois saudoso e grandioso colunista se referia, na verdade, à lata de lixo, e não ao dia da semana, fazendo o próprio solicitante aguardar em vão.
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Dial
Depois da Uirapuru, que foi a primeira, trabalhei um tempo na Rádio Iracema. Lembro que quem me pagava era um cidadão chamado Baima, funcionário do Banco da Arquidiocese, que José Parente, junto irmão Flávio, era quem dirigia.
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Peito varonil
Honraria da Academia Cearense de Letras, tendo José Augusto Bezerra como presidente.
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