Além-do-arco-íris
Difícil mexer na China em sua condição de viagem mais fantástica deste repórter. Entretanto, tenho que escalar as duas que fiz à Polinésia Francesa, uma sozinho e a outra junto com os admiráveis companheiros Bel e Sá Júnior.
|
Categoria: Momentos
Ação preferencial
Ter apoiado a ideia de meu amigo Zewaldo Cabral de instalar fábrica de gelo, quando até o presidente da Federação das Indústrias, José Flávio Costa Lima, procurou desencorajá-lo. O Ice, entre outros méritos, teve o de tornar uísque mais escocês.
|
Relembranças
(Pedindo vênia ao dr. Martins Filho.)
O jantar de boas-vindas que Norma e Reginaldo Rangel, dos meus primeiros companheiros cumbucanos, me ofereceram em sua casa ribeirinha.
|
Consagração
Haver recebido, na gestão Jorge Parente, a Cidadania da FIEC, sendo saudado, na ocasião, por meu pai Luís de Queiroz Campos.
|
Nome dobrado
Claro que de família, como São Paulo quatrocentão é campeão, Alves de Lima, Silva Teles, Almeida Prado, Pacheco e Silva, Souza Dantas.
|
Mão boba
Ibrahim Sued insistia em escrever que a expressão “depois eu conto” era criação dele, porém isso não corresponde à realidade, pois o verdadeiro pai, bem antes, foi seu colega Jacinto de Thormes, que, chegando em casa já quase de manhã, começava a escrever sobre a noite anterior, mas só começava, pois o sono batia, ele deixava o principal pro dia seguinte, antecipando que “depois eu conto”.
|
Relembranças
(Pedindo vênia ao dr. Martins Filho)
Missa em Santa Filomena, pelo meu Jubileu, mandada celebrar pelo saudosíssimo Roberto Martins Rodrigues, a capela lotada, inclusive pelo secretário e sra. Moacir de Aguiar. Aliás, meu grande amigo José Macêdo veio a pé do escritório, que era perto, e, quando terminou, foi também cantando Amor Febril para casa, que era ainda mais perto.
|
Modus comportamentorium
Numa roda, é simplesmente impertinente convidar apenas um ou dois para uma reunião em sua casa, ou chama todos ou não chama ninguém.
|
Grandes momentos
Foi Carlos Jereissati quem me apresentou ao vice-presidente e logo depois presidente João Goulart, homem fraco, porém de grande afabilidade. Aconteceu em casa do meu patrão em O Jornal, Bonaparte Maia, que havia sido eleito deputado federal e, por sinal, não estava presente.
|
Elas por ele
Em meu ponto de vista, Helena Jereissati foi uma das mulheres mais interessantes já havidas. Estava sempre muito bem dotada de humor e sabia encarar com charme as situações apresentadas. Era uma anfitriola sem laivos burgueses e recebeu, na Vila União, às minhas instâncias, o Príncipe herdeiro da Coroa Brasileira, Dom Pedro de Orleans e Bragança.05
|
Elas por ele
Continuamos nossa seleção de mulheres interessantes e que não mais coexistem entre nós, trazendo hoje Ana Maria Sales, que foi Miss Ideal e abiscoitou o terceiro lugar, quando Emília ganhou o Miss Ceará, que lhe deu condições de disputar e vencer o Miss Brasil. Moça intelectualizada, e talvez a mais elegante de todas do meu tempo.
|
Grandes momentos
Quando o governador Virgílio Távora me apresentou a Carlos Lacerda, que pela primeira vez vinha ao Ceará, na 410 da Barão de Studart. Só depois, eu tomaria conhecimento de que, apesar de pertencerem ao mesmo partido, UDN, os dois não morriam de amores um pelo outro.
|
Grandes momentos
Em 1962, aconteceu minha estreia na televisão, via publicitários Ayrton Rocha e Tarcísio Tavares, que tinham instalado uma representação da McCann Erickson em Fortaleza, e sugeriram a seu primeiro cliente, J. Macêdo, um programa sextaferino no pioneiro Canal-2, escalando Lustosa da Costa e eu.
|
Elas por ele
Iniciamos hoje uma relação de mulheres que já partiram e fizeram a graça da sociedade, começando por Ivone Gentil, que, tendo deixado a condição de caçula de banqueiro para viver unicamente do soldo de tenente da Aeronáutica, manteve o fair play através dos tempos.
|
Grandes momentos
Quando me apresentei à dona Albanisa Sarasate, às onze horas de radiosa manhã no Hotel Regina do Rio, e lhe vendi minha ideia de trabalhar em O POVO. Ela aquiesceu, porém ajuntou que a decisão era do marido Paulo, e marcou pra eu voltar às cinco da tarde. Coisa que fiz e venci.
|
Grandes momentos
Quando, incumbido por meu amigo dr. Josué de Castro, pedi ao patriarca Elizeu Batista a mão da caçula Branca.
|
Grandes momentos
Sou Benemérito do Náutico, título que me foi consignado pelo presidente Joaquim Guedes, tendo no Conselho Deliberativo Meton César. Antes, na administração Paulo Accioly e Ary Araripe no Deliberativo, fui agraciado com a Sociedade Honorífica. Foi o clube da minha primeira juventude e o único do qual fui pagante.
|
Consagração
Coube ao governador Cid Gomes apor em minha lapela a Medalha da Abolição, criada por Virgílio Távora. Sendo a maior honraria do Estado do Ceará, pode consignar, por edição, um ou pelo menos dois merecedores.
|
Pia
Eduardo Campos é o “Meu Patrão Inesquecível”. Não vou aqui estabelecer se foi o melhor, mas, seguramente, o mais diferente. Presidiu a Academia de Letras, onde ingressou com a maior bagagem da literatura cearense.
|
Ação preferencial
Quando assessorava o Clube de Diretores Lojistas, no Edifício Santa Lúcia, construído pelo Pai da Moderna Cardiologia Cearense, Antônio Jucá, havia disputa acirrada entre o grupo liderado por Clóvis Rolim e o grupo do Inácio Parente, alcunhado por mim de Clovistas e Parentistas.
|
