Pergunte a quem tem Lúcio
Tem vinho para feijoada? Em função de levar carnes, pode ser um tinto encorpado, embora o ideal sempre uma cachacinha, batida ou caipirosca.
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Vã filosofia
Quando recebe convite que não pretende aceitar, a saída do nosso Mino Castelo Branco é “se depender de mim, eu vou”.
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Golpe de mestre
“Ror” é vocábulo da língua portuguesa que significa “muito”, então, de uma festa, quando encontrou muita gente, você pode dizer, informando a quem não foi, um ror (e não “horror”) de gente.
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IlustradasFradique Acioly com jubilada Carlotinha. |
Melhor calar
Chegando a uma festa, nunca diga para o dono da casa que só veio porque era para ele, pois pode parecer que você está querendo que sua presença seja mais valorizada.
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Primeira Página
Comenta-se: Que a Brahma sem álcool é mais saborosa que a original.
Que dr. Hidelbrando Mota Filho está em Milão, merceando congresso de urologia, obviamente internacional.
Que o piano da Academia Cearense de Letras partiu de um dos imortais, ministro César Rocha.
Que Luiz Girão só aguarda okeizado do craque Cabeto para reunir em almoço no Ibiza amigos do Arnaldo Almeida.
Que repórter descobriu recentemente nova atração comível em Lisboa, Tasquinha do Lagarto, duas pequeninas salas sempre cheias, carne empolgante cortada em fatias.
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Bola quente
Entre os brasileiros capitães da Seleção em dois Mundiais, figuram Bellini, campeão em 58, e não em 66, e Martim (34 e 38), que não foi.
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Batismo na oposição
Antônio Brasileiro, tio legítimo de dona Dolores, mãe do Lúcio Alcântara, foi o único do alto comando da “Gazeta de Notícias” renitente, contra meu ingresso no jornal, por achar coluna social frivolidade. Deu muito trabalho ao Luís Campos, que resolveu se vingar, batizando o autor da coluna de Lúcio Brasileiro. Ele logo mudaria, quando mestre Lima, que chefiava as oficinas, lhe falou do número de cartas que eu recebia, aumentando todo dia.
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Palpite
O mundo é um lugar fantástico, pelo qual vale a pena lutar, e eu detesto ter de o deixar. (Ernest Hemingway)
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Comportamento
Palito não deve ir para a mesa, nem paliteiro de prata ou tradição, porém deve constar no repertório do banheiro, para quem dele não puder prescindir.
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IlustradasRoberto e Carlotinha Pinheiro, primeiro casal jubilado do Ano Bom. (By Evando) |
Tela
“Casablanca” foi o filme mais famoso de Ingrid Bergman, mas não o seu melhor desempenho no cinema, tanto que não apenas não recebeu o Oscar, como sequer foi indicada. Bogart também não recebeu, porém foi apontado.
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Norma
Esse assunto deve ser martelado, e é o que faço agora. Lenço na mesa do jantar ou almoço, nem para se assoar, pois o correto estipula o guardanapo, que logo é trocado pelo serviçal.
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Palpite
Eles falam mal de mim? Ah, se me conhecessem como eu me conheço! (Epíteto)
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Exorbitância
Brasil ganhou de 2x0 na primeira vez que enfrentou a Alemanha em Mundial, quando se sagrou campeão da Copa da Ásia, em 2002. Porém, pagou caríssimo, sendo goleado, 12 anos depois, de 7x1, aqui mesmo em casa.
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IlustradasMana Holanda recebendo nas Dunas Manuel Viana e Beatriz. (By Evando) |
Apanhado
O médico Maranhão Filho, que formava na corrente martinista do PSD, só teve um mandato de deputado, basicamente apoiado por Quixadá. Ele se viu numa bananosa, quando seu colega de jaleco Antônio de Castro puxou o revólver em plenário e atirou num rival, Edísio Meira, que não morreu, porém o decoro parlamentar exigia a cassação, que foi certamente a escolha do Maranhão.
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Primeira Página
SUPERPRODUÇÕES NO JORNAL MAIOR
O POVO fez 95, ficando eu com a metade, 50 de Aguanambi mais dois e tanto de Senador Pompeu, sempre fazendo da cabeça um laboratório permanente, cujo resultado ocupa este espaço dominical, também naturalmente jubilado, com novidades e repetições a pedidos.
Fiat Lux, para Virgílio Távora, que trouxe Paulo Afonso ao Ceará.
Arroz Amargo, para jantar de mesa pesada e comida suspeita.
Coqueluche das Classes C e D, referência a meu invejável público nos conglomerados humanos em questão, no Minuto em O POVO-CBN.
Primeira Página do Almanaque, para a lista do Sociedade Cearense que vai do Governador ao Reitor da Universidade do Ceará, totalizando nove.
Minha Casa Mediterrânea, para o Hotel Colón de Barcelona, onde este ano faço 40, levado pelo hoje canadense Tarcizo Azevedo e a inesquecível Ignez Romano.
Árbitro do Bom Tom, batizado que o dr. Jurandir Picanço, principal fundador da Faculdade de Medicina, me legou.
Irmão Civil, amigo a quem se quer bem como se fosse de sangue, sendo maior exemplo, entre os que partiram, Lustosa da Costa.
Vermeil, que é prata banhada a ouro, para Celma Bittar.
Os Doze das Damas, para os fundadores do Ideal, que 30 anos depois eram só seis proprietários, João e Antônio Gentil, Raul Cabral, Meton Gadelha, José Meneleu e Fernando Alencar Pinto.
Aquele Que Se Tornou Mais Quente Por Nos Dar o Gelo, para Zewaldo Cabral.
Campeão do Xadrez da Vida, para Luiz Gentil, vencedor de várias batalhas pelo caminho.
A Lenha Que Virou Lagosta, para Paul Mattei, que embarcou na França com amigos, objetivando explorar madeira no Paraguai, após contornar o Atlântico Sul, e o barco afundou na costa cearense.
A Emissária Que Caiu do Céu, para Albanisa Sarasate, que transmitiu imediatamente a dr. Paulo meu desejo de trabalhar em O POVO.
Colunas do Meireles, para Náutico Atlético Cearense, único clube do qual fui sócio pagante, ainda juvenil.
Torre Dona Maria, para a excelsa consorte de José Macêdo, que durante últimos anos morou no residencial erguido pela Construtora Nossa Senhora de Fátima, do Antônio Góis.
O Notável Notário, para Cláudio Martins, cujo cartório, ao invés de protestar os títulos dos amigos enviados pelos bancos, metia na gaveta.
A Mulher do Século, para Beatriz Philomeno.
Vila Pátria, na ala sul do Ugarte, restô que montei, em homenagem a sua principal cliente, Wilma Patrício.
Descobridor da Quinta Cidade do Brasil, para Vicente Fialho, maior prefeito que Fortaleza já produziu.
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IlustradasLuiz Marques, um dos melhores prefeitos curta-metragem que Fortaleza já teve, entre César Ary e Paulinho Cruz, em almoço do Sindicato da Construção, anualmente acontecendo no Gran Marquise. |
Palpite
Todas as outras artes são aprendidas, mas com a da loucura se nasce. (P. Aretino)
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